Leia o trecho a seguir referente ao Tratado de Versalhes.
“Isto não é a paz. É apenas um armistício válido pelos próximos vinte anos.” Mesmo com o veto às exigências de Clemenceau (a quem apelidou de “Napoleão” e “Jesus Cristo”), Lloyd George achou a carta em demasiado pesada – suas exigências poderiam, ao invés de apaziguar a Alemanha, incitá-la ainda mais contra os aliados. E é esse o único ponto que parece ter se tornado unanimidade em Versalhes. O indefinido futuro europeu ao fim da “guerra para acabar com todas as guerras” toma ares sombrios. Seja nas palavras de Lloyd George, já antecipando novos problemas com a Alemanha, ou no clamor da publicação holandesa Algemeen Handelsblad, cujo editorial grita que “a Alemanha acorrentada e escravizada será sempre uma ameaça à Europa”, todos têm em mente um só pensamento – e ninguém melhor que o supremo comandante aliado, marechal Ferdinand Foch, para externá-lo. Com seu pragmatismo característico, ele sentenciou, após a notícia da assinatura do Tratado de Versalhes: “Isto não é a paz. É apenas um armistício válido pelos próximos vinte anos.”
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/historia/primeira-grande-guerra-mundial/1919-junho-nova-europa/assinatura-tratado-versalhes-cerimonia-criticas.shtml>. Acesso em: 23 out. 2012.
Retire do texto os temores das autoridades em relação ao Tratado de Versalhes.
Explique de que forma tais temores foram confirmados.