Write the names under the correct pictures.
Lobster, salmon, mussel, octopus, shrimp, crab, squid, oyster
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Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 07. Grandezas e Medidas
A unidade de medida denominada polegada foi criada pelo rei Eduardo I, da Inglaterra, durante o século XVI. Sua origem está ligada à medição utilizando o próprio polegar, consistindo na largura entre a base da unha e a ponta do dedo. A média do polegar de um humano adulto corresponde a, aproximadamente, 2,54 centímetros. Atualmente, a medida polegada é muito utilizada em situações cotidianas, como referencial para o tamanho da tela de televisores e monitores de computador. Quando nos deparamos com uma promoção informando que a televisão possui 29 polegadas de tela, estamos diante de um aparelho que possui a medida da diagonal da tela de, aproximadamente, 73,66 centímetros.
Com base nas informações anteriores, calcule, em metros, o valor da tela de um iPad Air que mede 9,7 polegadas.
- Física | 4.3 Refração da Luz
O olho humano é um órgão extraordinário, mas seu raio de ação pode ser estendido de muitas maneiras através de instrumentos ópticos, como óculos, projetores, câmaras, microscópios e telescópios.
Com base nos conhecimentos da Óptica, é correto afirmar:
- Matemática - Fundamental | 18. Medidas de Tempo
Leia a reportagem sobre a velocidade da internet no futuro apresentada a seguir.
Tecnologia
MAIS RÁPIDO QUE O FLASH
O Google anuncia a construção de uma rede de banda larga ultrarrápida, 500 vezes mais veloz que a conexão usada no Brasil. Com a investida, a empresa tenta assumir a liderança na corrida pela internet do futuro
COMPARE o tempo para baixar os arquivos de fotos na Coreia do Sul e no Brasil.
a) Usando como referência o tempo que se leva para baixar um álbum com 300 fotos mostrado na reportagem, COMPLETE o quadro com o tempo gasto para baixar as fotos:
b) Escreva, usando horas e minutos, a diferença entre o tempo gasto nos dois países para baixar 1 200 fotos.
A diferença é _____ h e ______ min.
- Geografia - Fundamental | 01. Globalização e Indústria
Observe a tabela a seguir, que traz informações referentes à economia de três países distintos.
A análise das informações contidas na tabela permite afirmar que:
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Uma vela para Dario
Dalton Trevisan
[1] Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço
[2] esquerdo e, assim que dobrou a esquina,
[3] diminuiu o passo até parar, encostando-se à
[4] parede de uma casa. Por ela escorregando,
[5] sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e
[6] descansou na pedra o cachimbo.
[7] Dois ou três passantes rodearam-no e
[8] indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a
[9] boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta.
[10] O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
[11] sofrer de ataque.
[12] Ele reclinou-se mais um pouco, estendido
[13] agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado.
[14] O rapaz de bigode pediu aos outros que se
[15] afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o
[16] paletó, o colarinho, a gravata e a cinta.
[17] Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou
[18] feio e bolhas de espuma surgiram no canto da
[19] boca.
[20] Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta
[21] dos pés, embora não o pudesse ver. Os
[22] moradores da rua conversavam de uma porta
[23] à outra, as crianças foram despertadas e de
[24] pijama acudiram à janela. O senhor gordo
[25] repetia que Dario sentara-se na calçada,
[26] soprando ainda a fumaça do cachimbo e
[27] encostando o guarda-chuva na parede. Mas
[28] não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu
[29] lado.
[30] A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele
[31] estava morrendo. Um grupo o arrastou para o
[32] táxi da esquina. Já no carro a metade do
[33] corpo, protestou o motorista: quem pagaria a
[34] corrida? Concordaram chamar a ambulância.
[35] Dario conduzido de volta e recostado à parede
[36] – não tinha os sapatos nem o alfinete de
[37] pérola na gravata.
[38] Alguém informou da farmácia na outra rua.
[39] Não carregaram Dario além da esquina; a
[40] farmácia no fim do quarteirão e, além do mais,
[41] muito pesado. Foi largado na porta de uma
[42] peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o
[43] rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-
[44] las.
[45] Ocupado o café próximo pelas pessoas que
[46] vieram apreciar o incidente e, agora, comendo
[47] e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario
[48] ficou torto como o deixaram, no degrau da
[49] peixaria, sem o relógio de pulso.
[50] Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os
[51] papéis, retirados – com vários objetos – de
[52] seus bolsos e alinhados sobre a camisa
[53] branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
[54] sinal de nascença. O endereço na carteira era
[55] de outra cidade.
[56] Registrou-se correria de mais de duzentos
[57] curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a
[58] rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro
[59] investiu a multidão. Várias pessoas
[60] tropeçaram no corpo de Dario, que foi
[61] pisoteado dezessete vezes.
[62] O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde
[63] identificá-lo – os bolsos vazios. Restava a
[64] aliança de ouro na mão esquerda, que ele
[65] próprio – quando vivo – só podia destacar
[66] umedecida com sabonete. Ficou decidido que o
[67] caso era com o rabecão.
[68] A última boca repetiu “Ele morreu, ele
[69] morreu”. A gente começou a se dispersar.
[70] Dario levara duas horas para morrer, ninguém
[71] acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que
[72] podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
[73] Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario
[74] para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas
[75] mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem
[76] a boca, onde a espuma tinha desaparecido.
[77] Apenas um homem morto e a multidão se
[78] espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na
[79] janela alguns moradores com almofadas para
[80] descansar os cotovelos.
[81] Um menino de cor e descalço veio com uma
[82] vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia
[83] morto há muitos anos, quase o retrato de um
[84] morto desbotado pela chuva.
[85] Fecharam-se uma a uma as janelas e, três
[86] horas depois, lá estava Dario à espera do
[87] rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o
[88] paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha
[89] queimado até a metade e apagou-se às
[90] primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
TREVISAN, Dalton. Vinte Contos Menores. Rio de Janeiro: Record, 1979.
No conto, há duas classes de pessoas que interagem com Dario: os indiferentes e os solidários. Atente ao que se diz a seguir sobre estes dois grupos de personagens, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) Para marcar linguisticamente a classe dos indiferentes, o contista faz uso, geralmente, de expressões com plural ou com pronome indefinido.
( ) Para descrever a classe dos solidários, o narrador emprega, algumas vezes, substantivos seguidos de artigo definido ou de adjetivos/expressões adjetivas.
( ) O contista narra inúmeras tentativas para auxiliar Dario, destacando, em relação aos indiferentes, um maior predomínio, no texto, de pessoas solidárias com a dor e o sofrimento do pobre homem.
( ) Há um tom marcadamente trágico presente no desfecho do conto, ao se mostrar, entre as pessoas solidárias, um senhor piedoso e um menino negro sem chinelos que pareciam, em pleno espaço público da rua em uma noite chuvosa, preparar os rituais da cerimônia do velório e do sepultamento do corpo de Dario.