(UNIME)
Desenvolvido para tratar o envenenamento provocado por ferroada de abelhas, o soro protege contra abelhas africanizadas, grandes produtoras de mel e comumente encontradas no Brasil. Elas produzem praticamente todo o mel que consumimos, mas não são lá muito dóceis: as abelhas africanizadas têm ameaçado a saúde de parte considerável da população brasileira. De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados no país cerca de 10 mil casos de picadas de abelhas em 2013, provocando a morte de 40 pessoas. Dado o quadro de risco, cientistas de várias instituições brasileiras desenvolveram um novo soro antiveneno para tratar pessoas atingidas. E estão prestes a iniciar os testes em humanos. Durante o verão, é muito comum, em algumas regiões do Brasil, o aumento de ataques dessas abelhas, tanto no campo quanto na cidade. Segundo um dos toxinologistas responsável pela pesquisa na Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, os ataques ocorrem como forma de defesa desses animais. “Quando nos aproximamos de seu território, as abelhas acham que ameaçamos sua cria ou o alimento estocado. Por isso, usam o ferrão para se defender e, ao atacar, a abelha emana feromônios que atraem todo o enxame”.
(LEITE, 2015, p. 44-48)
O ataque de abelhas reflete uma atitude comportamental que possibilita: