Durante as Olimpíadas de 1968, na cidade do México, Bob Beamow bateu o recorde de salto em distância, cobrindo 8,9 m de extensão. Suponha que, durante o salto, o centro de gravidade do atleta teve sua altura variando de 1,0m no início, chegando ao máximo de 2,0m e terminando a 0,20m no fim do salto. Desprezando o atrito com o ar, pode-se afirmar que a componente horizontal da velocidade inicial do salto foi de:
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- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.4 Advérbio
Leia a tirinha a seguir.
Na fala de Hagar, “nós agora vamos tirar palitinhos para essa missão muito perigosa”, o termo agora modifica o verbo ir, indicando circunstância de
- Química | B. Equilíbrio Iônico
O vinagre utilizado em preparações culinárias á uma solução aquosa diluída de ácido acético mas também pode conter outras substâncias, como aromatizantes, pigmentos, entre outras. Uma amostra de vinagre na qual a concentração de ácido acético seja igual a e que a constante de dissociação do ácido acético é a 25°C, teve a concentração de íons H+ medida e anotada.
Considerando que o ácido acético seja a única fonte de íons no vinagre é possível inferir que a concentração desse íon na amostra é igual
- Química | 4. Química Ambiental
Na fotossíntese realizada pelos seres fotossintetizantes, com exceção das bactérias, o gás carbônico (CO2) e a água (H2O) são usados para a síntese de carboidratos, geralmente a glicose. Nesse processo, há a formação de oxigênio (O2), que é liberado para o meio.
A equação mostra que o gás carbônico e a água são convertidos em glicose, havendo liberação de oxigênio.
6 CO2 + 12H2O -> C6H12O6 + 6 O2 + 6H2O
<http://tinyurl.com/kyecb4o> Acesso em: 19.02.2016. Adaptado.
No processo descrito, a fonte de energia usada pelas plantas é a energia
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Leia os fragmentos do conto de um autor moçambicano para responder:
O assalto
Uns desses dias fui assaltado. Foi num virar de esquina, num desses becos onde o escuro se aferrolha com chave preta. Nem decifrei o vulto: só vi, em rebrilho fugaz, a arma em sua mão. Já eu pensava fora do pensamento: eis-me! A pistola foi-me justaposta no peito, a mostrar-me que a morte é um cão que obedece antes mesmo de se lhe ter assobiado.
[…]
— Diga qualquer coisa.
— Qualquer coisa?
— Me conte quem é. Você quem é?
Medi as palavras. Quanto mais falasse e menos dissesse melhor seria. O maltrapilho estava ali para tirar os nabos e a púcara(*). Melhor receita seria o cauteloso silêncio. Temos medo do que não entendemos. Isso todos sabemos. Mas, no caso, o meu medo era pior: eu temia por entender. O serviço do terror é esse – tornar irracional aquilo que não podemos subjugar.
— Vá falando.
— Falando?
— Sim, conte lá coisas. Depois, sou eu. A seguir é a minha vez.
[…]
Fomos andando para os arredores de uma iluminação. Foi quando me apercebi que era um velho. Um mestiço, até sem má aparência. Mas era um da quarta idade, cabelo todo branco. Não parecia um pobre. […] Foi quando, cansado, perguntei:
— O que quer de mim?
— Eu quero conversar.
— Conversar?
— Sim, apenas isso, conversar. É que, agora, com esta minha idade, já ninguém me conversa.
Então, isso? Simplesmente, um palavreado? Sim, era só esse o móbil do crime. O homem recorria ao assalto de arma de fogo para roubar instantes, uma frestinha de atenção. Se ninguém lhe dava a cortesia de um reparo ele obteria esse direito nem que fosse a tiro de pistola. Não podia era perder sua última humanidade – o direito de encontrar os outros, olhos em olhos, alma revelando-se em outro rosto.
E me sentei, sem hora nem gasto. Ali no beco escuro lhe contei vida, em cores e mentiras. No fim, já quase ele adormecera em minhas histórias eu me despedi em requerimento: que, em próximo encontro, se dispensaria a pistola. De bom agrado, nos sentaríamos ambos num bom banco de jardim. Ao que o velho, pronto, ripostou:
— Não faça isso. Me deixe assaltar o senhor. Assim, me dá mais gosto.
E se converteu, assim: desde então, sou vítima de assalto, já sem sombra de medo. É assalto sem sobressalto. Me conformei, e é como quem leva a passear o cão que já faleceu. Afinal, no crime como no amor: a gente só sabe que encontra a pessoa certa depois de encontrarmos as que são certas para outros.
COUTO, Mia. In: Ficções: revista de contos. Rio de Janeiro:
Editora 7 Letras, 1999, ano II, n. 3, p. 10.
Considere as afirmações sobre o texto:
I. A frase “Diga qualquer coisa” (§ 2) pertence ao narrador.
II. A frase “mais falasse e menos dissesse” (§ 5) não constitui um paradoxo, pois os verbos falar e dizer não têm exatamente o mesmo significado nessa expressão.
III. Considerando o contexto, a expressão “tirar os nabos e a púcara” (§ 5) deve significar “roubar tudo”.
IV. A expressão “móbil do crime” (§ 14) significa “consequência do crime”.
Estão corretas
- Matemática | 13.6. Circunferência
(MACKENZIE) Na figura, se a circunferência tem centro O e BC = OA, então a razão entre as medidas dos ângulos AÔD e CÔB é