Texto base: Leia o texto a seguir. Os últimos anos da União Soviética foram uma catástrofe em câmera lenta. A queda dos satélites europeus em 1989 e a relutante aceitação por Moscou da reunificação alemã demonstraram o colapso da União Soviética como potência internacional, mais ainda como superpotência. [...] Em termos internacionais a URSS era como um país abrangentemente derrotado, como após uma grande guerra – só que sem guerra. [...] a desintegração da União não se deveu a forças nacionalistas. Deveu-se essencialmente à desintegração da autoridade central, que obrigou região ou subunidade do país a cuidar de si mesma e, não menos, a salvar o que pudesse das ruínas de uma economia que escorregava para o caos. A fome e a escassez então por trás de tudo o que aconteceu nos últimos dois anos da URSS. HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995 .p.476. (Fragmento)
Enunciado:
Analise o processo histórico que culminou no colapso da União Soviética, considerando a seguinte idéia defendida pelo historiador Eric Hobsbawn: “Os últimos anos da União Soviética foram uma catástrofe em câmera lenta”.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | A. Acentuação
(IFAL) Como prevenir a violência dos adolescentes
“(...) Quando deparo com as notícias sobre crimes hediondos envolvendo adolescentes, como o ocorrido com Felipe Silva Caffé e Liana Friedenbach, fico profundamente triste e constrangida. Esse caso é consequência da baixa valorização da prevenção primária da violência por meio das estratégias cientificamente comprovadas, facilmente replicáveis e definitivamente muito mais baratas do que a recuperação de crianças e adolescentes que comentem atos infracionais graves contra a vida.
Talvez seja porque a maioria da população não se deu conta e os que estão no poder nos três níveis não estejam conscientes de seu papel histórico e de sua responsabilidade legal de cuidar do que tem de mais importante à nação: as crianças e os adolescentes, que são o futuro do país e do mundo.
A construção da paz e a prevenção da violência dependem de como promovemos o desenvolvimento físico, social, mental, espiritual e cognitivo das nossas crianças e adolescentes, dentro do seu contexto familiar e comunitário. Trata-se, portanto, de uma ação intersetorial, realizada de maneira sincronizada em cada comunidade, com a participação das famílias, mesmo que estejam incompletas ou desestruturadas (...)”
“(...) Em relação às crianças e adolescentes que cometeram infrações leves ou moderadas – que deveriam ser mais bem expressas – seu tratamento para a cidadania deveria ser feito com instrumentos bem elaborados e colocados em prática, na família ou próxima dela, com acompanhamento multiprofissional, desobstruindo as penitenciárias, verdadeiras universidades do crime. (...)”
“(...) A prevenção primária da violência inicia-se com a construção de um tecido social saudável e promissor, que começa antes do nascer, com um bom pré-natal, parto de qualidade, aleitamento materno exclusivo até seis meses e o complemento até mais de um ano, vacinação, vigilância nutricional, educação infantil, principalmente propiciando o desenvolvimento e o respeito à fala da criança, o canto, a oração, o brincar, o andar, o jogar; uma educação para a paz e a nãoviolência.
A pastoral da criança, que em 2003 completa 20 anos, forma redes de ação para multiplicar o saber e a solidariedade junto às famílias pobres do país, por meio de mais de 230 mil voluntários, e acompanhou no terceiro trimestre deste ano cerca de 1,7 milhão de crianças menores de seis anos e 80 mil gestantes, de mais de 1,2 milhão de famílias, que moram em 34.784 comunidades de 3.696 municípios do país.
O Brasil é o país que mais reduziu a mortalidade infantil nos últimos dez anos; isso, sem dúvida, é resultado da organização e universalização dos serviços de saúde pública, da melhoria da atenção primária, com todas as limitações que o SUS possa ainda possuir, da descentralização e municipalização dos recursos e dos serviços de saúde. A intensa luta contra a mortalidade infantil, a desnutrição e a violência intrafamiliar contou com a contribuição dessa enorme rede de solidariedade da Pastoral da Criança. (...)”
“(...) A segunda área da maior importância nessa prevenção primária da violência envolvendo crianças e adolescentes é a educação, a começar pelas creches, escolas infantis e de educação fundamental e de nível médio, que devem valorizar o desenvolvimento do raciocínio e a matemática, a música, a arte, o esporte e a prática da solidariedade humana.
As escolas nas comunidades mais pobres deveriam ter dois turnos, para darem conta da educação integral das crianças e dos adolescentes; deveriam dispor de equipes multiprofissionais atualizadas e capacitadas a avaliar periodicamente os alunos. Urgente é incorporar os ministérios do Esporte e da Cultura às iniciativas da educação, com atividades em larga escala e simples, baratas, facilmente replicáveis e adaptáveis em todo o território nacional. (...)”
“(...) Com relação à idade mínima para a maioridade penal, deve permanecer em 18 anos, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e conforme orientações da ONU. Mas o tempo máximo de três anos de reclusão em regime fechado, quando a criança ou o adolescente comete crime hediondo, mesmo em locais apropriados e com tratamento multiprofissional, que urgentemente precisam ser disponibilizados, deve ser revisto. Três anos, em muitos casos, podem ser absolutamente insuficientes para tratar e preparar os adolescentes com graves distúrbios para a convivência cidadã. (...)”
Zilda Arns Neumann, 69, médica pediatra e sanitarista; foi fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança.
(Folha de S Paulo, 26/11/2003.)
Foram retiradas do texto as seguintes palavras acentuadas: ministérios, replicáveis, adaptáveis, máximo, distúrbios, convivências.
Assinale a alternativa que melhor justifica a acentuação gráfica:
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
(FUVEST 2016 1° FASE) Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
a) Em sua opinião qual característica do jeitinho brasileiro é mais utilizada nos dias de hoje, o positivo ou o negativo? Justifique sua resposta
Comente a charge a seguir:
No Brasil não faltam jeitos, para o bem e para o mal.
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
COMEMORAÇÕES
Janeiro, mês de milho. Janeiro, mês das férias.
Fevereiro, mês de fantasias e folia.
Março, mês das águas.
Abril, mês de Tiradentes.
Maio, mês de Maria.
Junho, mês de quadrilha.
Julho, mês de descanso.
Agosto, mês de Nossa Senhora D'Abadia.
Setembro, mês da independência.
Outubro, mês das crianças e de Nossa Senhora.
Novembro, mês de lembrar de quem já Morreu.
Dezembro, mês de presente.
Fevereiro, mês da abóbora.
Março, mês da batata.
Abril, mês do curso.
Maio, mês da banana.
Junho, mês do timbô.
Agosto, mês de tracajá.
Setembro, mês de "Kuaryp".
Outubro, mês de pequi.
Novembro, mês de chuva.
Dezembro, mês de melancia.
Tawalu Trumai/trecho de geografia
Indígena do Xingu.
(Marileide Campos Cardoso.)
As poesias acima fazem referência às
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
TEXTO I
O mito da estiagem em São Paulo
Os estoques de água doce são inesgotáveis, na medida em que são alimentados principalmente pelos oceanos, infinitos via evaporação e precipitação, ou seja, pelo ciclo hidrológico, que depende de forças físicas as quais o homem nunca poderá interromper. Enquanto existirem, o ciclo funcionará e os estoques de água doce nos continentes serão repostos indefinidamente.
Obviamente que a água não se distribui equitativamente pelo planeta. Há regiões com muita água, normalmente na zona tropical, na qual a evaporação é maior, e regiões áridas, onde, por razões específicas da dinâmica climática, as taxas de evaporação são maiores do que a precipitação, gerando déficit de reposição de estoques de água doce.
Disponível em: www.cartanaescola.com.br. Acesso em: 17 Jan. 2015 (adaptado).
TEXTO II
O processo de sedimentação no fundo do lago de um reservatório é um processo lento. Os sedimentos vão formando argila, que é uma rocha impermeável. Então, a água daquele lago não vai alimentar os aquíferos. Mesmo tendo muita quantidade de água superficial, ela não consegue penetrar no solo para alimentar os aquíferos. Se não for usada no consumo, ela vai simplesmente evaporar e cair em outro lugar, levada pelas correntes aéreas. Isso é outro motivo pelo qual os aquíferos não conseguem recuperar seu nível, porque não recebem água.
Disponível em: www.jornalopcao.com.br Acesso em: 17 Jan. 2015 (adaptado).
Os textos I e II abordam a situação dos reservatórios de água doce do planeta. Entretanto, a divergência entre eles está na ideia de que é possível