. Texto base: Leia o texto a seguir. Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos. [...] Neste mesmo instante, a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. [...] Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo [...], que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos. CHAPLIN, Charles. Discurso final do filme O grande ditador (1940). Disponível em: <https://pensador.uol.com.br/frase/NTI2MjYy/>. Acesso em: 06 out. 2016
Enunciado:
O cineasta Charles Chaplin, em seu filme o Imperador de 1940, proferiu esse discurso por meio de seu personagem principal da obra.
a) Relacione o discurso presente no filme com o contexto político ideológico que caracterizou a conjuntura em que o autor estava inserido.
b) Aponte quais são as críticas apresentadas por Chaplin.