Explicaê

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Leia o texto.                                     ---------------------------------------------------------------   Nunca mais haverá uma floresta como aquela! Não que fosse muito grande, tivesse árvores altíssimas, ou a sombra mais refrescante. Não. É que nela tudo era bonito. As árvores davam flores em diferentes meses e, assim, o ano inteiro havia, aqui e ali, árvores coloridas. _ Vejam as flores amarelas daquele ipê! _ Nem o ouro é tão brilhante. _ Colírio para os olhos. _ Fartura para as abelhas. _ Não existe outra floresta igual a nossa – comentavam os bichos, satisfeitos como se a floresta fosse criação deles. Nela moravam animais grandes e pequenos, além de milhares de aves e insetos. Uma vez por mês todos se reuniam e cada um podia dar seu palpite, fazer sua reclamação: _ As gabirobas este ano estão muito sem doce – queixou-se um dos sanhaços. _ Mas as flores das jabuticabeiras nunca deram tanto pólen! – exclamaram as abelhas. Dava gosto de ver: desde as minúsculas formigas até a musculosa onça-pintada naquela confabulação. E o esperto macaco aconselhando: _ Não devemos nos lembrar só de do que a floresta pode fazer por nós, mas do que nós podemos fazer por ela. [...]   PRADO. Lucília Junqueira de Almeida. Fiz o que pude. São Paulo: Moderna, 2003. p. 4-9.


Enunciado:

 

  1. De acordo com o assunto principal do texto, crie um título para ele. Registre-o no traço acima dele.
  2. Na última frase do texto, o macaco deu um conselho aos outros animais da floresta. Por que ele fez isso?