exto base: Leia o trecho da notícia abaixo: FHC diz que lei é ‘fim da era Vargas’ O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem ao sancionar a lei das concessões que o ato inaugura o momento em que o governo deixa de ser investidor para ser regulamentador e fiscalizador dos serviços. E resumiu: é o fim da era Vargas e a introdução da reengenharia no governo. “É chegado o momento de começarmos a separar a função regulatória e a fiscalizadora, tarefa do Estado, da ação do investimento e da ação de competição”, afirmou. Folha de S.Paulo, fev. de 1995. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/2/14/brasil/26.html>. Acesso em: 20 jul. 2018.
Enunciado:
É possível observar as ações de FHC que buscaram dar “fim à era Vargas” em
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.05 Intertextualidade
(PUC-SP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
De Caetano a Guimarães Rosa, veja as referências de Cármen Lúcia em seu discurso de posse
POR LUMA POLETTI | 13/09/2016 10:00
Ao longo de seu discurso de posse, a ministra Cármen Lúcia, que assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (12), citou trechos de canções de Caetano Veloso, Titãs, além de versos de Cecília Meirelles, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos e fez menção a Riobaldo, personagem de Grande Sertão: Veredas, clássico de Guimarães Rosa e uma das mais. A escolha das referências musicais da ministra dá pistas sobre sua visão acerca do atual momento sociopolítico. Citando o cantor e compositor Caetano Veloso, presente na sessão – que interpretou em voz e violão o hino nacional – Cármen Lúcia concordou que "alguma coisa está fora da ordem".
"Caetanos e não caetanos deste Brasil tão plural concluem em uníssono: alguma coisa está fora de ordem, fora da nova ordem mundial", disse a ministra. "O que nos cumpre, a nós servidores públicos em especial, é questionar e achar resposta: de qual ordem está tudo fora...", acrescentou.
O cantor já se posicionou contra o governo do presidente Michel Temer, nos bastidores da cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2016.
A nova presidente do STF também citou a música "Comida", da banda Titãs. "Cumpre-nos dedicar-nos de forma intransigente e integral a dar cobro ao que nos é determinado pela Constituição da República e que de nós é esperado pelo cidadão brasileiro, o qual quer saúde, educação, trabalho, sossego para andar em paz por ruas, estradas do país e trilhas livres para poder sonhar além do mais. Que, como na fala do poeta da música popular brasileira, ninguém quer só comida, quer também diversão e arte".
Um dos compositores da canção citada é Arnaldo Antunes, que também se posicionou contra o impeachment de Dilma Rousseff nas redes sociais.
Versos
Cármen Lúcia também citou versos da escritora Cecília Meireles, ao dizer que "liberdade é um sonho que o mundo inteiro alimenta" – da obra Romanceiro da Inconfidência, lançada em 1953.
"Se, no verso de Cecília Meireles, a liberdade é um sonho, que o mundo inteiro alimenta, parece-me ser a Justiça um sentimento, que a humanidade inteira acalenta", discursou a ministra.
Mais adiante em seu discurso, Cármen Lúcia fez menção a um personagem do livro Grande Sertão: Veredas, do escritor mineiro (tal como a ministra) Guimarães Rosa. "Riobaldo afirmava que 'natureza da gente não cabe em nenhuma certeza'. Mas parece-me que a natureza da gente não se aguenta em tantas incertezas. Especialmente quando o incerto é a Justiça que se pede e que se espera do Estado", disse a nova presidente do STF.
Em seguida, outro escritor mineiro foi lembrado por Cármen Lúcia. "Em tempos cujo nome é tumulto escrito em pedra, como diria Drummond, os desafios são maiores. Ser difícil não significa ser impossível. De resto, não acho que para o ser humano exista, na vida, o impossível", disse a ministra, em referência ao poema "Nosso tempo", do escritor mineiro.
A sucessora de Ricardo Lewandowski concluiu o discurso citando um terceiro escritor mineiro: Paulo Mendes Campos. "O Judiciário brasileiro sabe dos seus compromissos e de suas responsabilidades. Em tempo de dores multiplicadas, há que se multiplicarem também as esperanças, à maneira da lição de Paulo Mendes Campos", disse Cármen Lúcia, em referência "Poema Didático", de Paulo Mendes Campos
Disponível em: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/de-caetano-a-guimaraes-rosa-vejaas-referencias-de-carmen-lucia-em-seu-discurso-de-posse/
Acesso em: 26 set.2016. [Adaptado]
Ao recuperar fragmentos das canções, dos versos e do romance, a ministra
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o fragmento de reportagem.
Maus-tratos e tortura
Em cerca de 20% (11) das unidades prisionais inspecionadas foram encontrados indícios de maus-tratos ou da prática de tortura contra detentos por agentes prisionais.
Entre eles estavam hematomas nos corpos de presos, denúncias verbais feitas pelos detentos e marcas de tiros de borracha encontradas dentro das celas. (...)
Segundo uma denúncia coletada pela equipe, em Alagoas, uma equipe especial da Polícia Militar teria entrado em uma penitenciária do Estado e obrigado um grupo de presos a ficar nu no pátio da unidade. Lá, eles teriam sido agredidos por cerca de três horas com chutes, choque, gás de pimenta, cães, balas de borracha – além de violência psicológica. (...)
A ouvidora Valdirene Daufemback disse à BBC Brasil que denúncias de maus-tratos chegam ao órgão a partir de todas as regiões – não apenas das unidades inspecionadas em 2012. (...)
"Há abuso de poder e muitos castigos desproporcionais. Já soubemos de presos que por terem levantado a cabeça – quando deveriam estar com ela abaixada – perderam o direito de receber visitas por 30 dias", disse.
Uma dessas denúncias foi recebida durante a visita à Penitenciária Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, na Paraíba. Dois detentos afirmaram ter sido punidos por cantarolar enquanto lavavam um banheiro – contrariando a proibição dada por um agente prisional.
KAWAGUTI, Luis. Ouvidoria constata degradação e abusos em prisões do Brasil. BBC Brasil. São Paulo, 14 maio 2013. Disponível em:< http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130510_ouvidoria_prisoes_lk.shtml>. Acesso em: 25 jul 2013.
Responda.
A) Identifique o assunto da reportagem.
B) Estabeleça comparações entre o assunto da reportagem e o período da Ditadura Militar.
C) Avalie, do ponto de vista ético e humanitário, o conteúdo da reportagem.
- Química | A. Plana
(UFSM) Cientistas brasileiros definem como transgênico um "organismo cujo genoma foi alterado pela introdução de DNA exógeno, que pode ser derivado de outros indivíduos da mesma espécie, de uma espécie completamente diferente ou até mesmo de uma construção gênica sintética". A tecnologia de produção de alimentos transgênicos começou com o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética que visavam a um melhoramento genético que pudesse promover a resistência de vegetais a doenças e insetos, sua adaptação aos estresses ambientais e melhoria da qualidade nutricional. Porém, a busca por maior produtividade e maior variabilidade levou ao desenvolvimento da clonagem de genes. Essa técnica tornou possível isolar um gene de um organismo e introduzi-lo em outro como, por exemplo, uma planta que, ao expressar esse gene, manifestará a característica que ele determina.
Uma das bases constituintes do DNA é a citosina.
No processo químico mostrado acima, a substância A é um __________ da citosina.
O termo que preenche, corretamente, a lacuna é o
- Língua Portuguesa | 1.06 Funções Da Linguagem
Lusofonia
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada
no café, em frente da chávena de café, enquantoalisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever estepoema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavrarapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então,terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café,a menina do café, para que a reputação da pobre raparigaque alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, nãofique estragada para sempre quando este poema atravessar oatlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudosem pensar em áfrica, porque aí lá tereide escrever sobre a moça do café, paraevitar o tom demasiado continental da rapariga, que éuma palavra que já me está a pôr com doresde cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queriaera escrever um poema sobre a rapariga docafé. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me aescrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga sepode sentar à mesa porque só servem café ao balcão.JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Quinta-feira, 3 de maio de 2012.
Após quase um século, o Povo Pataxó Hã Hã Hãe obteve nesta quarta-feira, dia 2, o reconhecimento de seu legítimo direito à Terra Indígena no sul da Bahia.
Ao longo das últimas décadas os Pataxó Hã Hã Hãe deram exemplo de resistência na luta por seu território tradicional.
Segundo o ministro Celso de Mello, no caso desse povo, isso não significa um direito de propriedade comum. “Trata-se de proteção ao habitat e à cultura de um povo”, declarou.
Disponível em: <http://blogapib.blogspot.com.br/>. Acesso em: 4 maio 2012. (Adaptado)
O Povo Pataxó Hã Hã Hãe se organizou a fim de lutar por um objetivo comum a todos e, por diversas vezes, foi vítima de violência e perseguição promovidas pelos invasores, mas nunca desistiu. Considerando o exemplo desse povo, pode-se afirmar que ele