Texto base:
Durante a puberdade o corpo humano passa por diferentes mudanças, dentre elas podemos citar a maturação do sistema genital masculino e feminino. As figuras representam esquematicamente os sistemas reprodutor feminino e masculino.
Disponível em: <http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-reprodutor-genital/masculino/>. Acesso em: 06 abr. 2018. (Modificado). Disponível em: <http://gracieteoliveira.pbworks.com/w/page/58971770/Sistema%20reprodutor%20feminino%21>. Acesso em: 06 abr. 2018. (Modificado).
Assim, com o auxilio das figuras, responda as questões propostas.
A) Indique as estruturas indicadas pela numeração nas figuras.
B) Descrevas sobre as estruturas I e VIII do sistema reprodutor masculino e 1 e 6 do sistema reprodutor feminino.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Igual-Desigual
Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
[5] Todos os best-sellers são iguais Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.
Todos os partidos políticos são iguais.
[10] Todas as mulheres que andam na moda são iguais.
Todas as experiências de sexo são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais [15] e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
[20] Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
[25] Ninguém é igual a ninguém.
Todo ser humano é um estranho ímpar.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Nova reunião: 19 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.
e todos, todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais. (v.
15-16)
Os versos livres são aqueles que não se submetem a um padrão.
Considerando essa definição, identifica-se nos versos acima a figura de linguagem denominada:
- Geografia - Fundamental | 01. Globalização e Indústria
Leia o fragmento do artigo e o gráfico a seguir.
O texto e o gráfico permitem concluir CORRETAMENTE que
- Biologia | 11.8 Sistema Sensorial
Cada povo possui um tipo de culinária, um modo de preparar seus alimentos, como se fossem sinais culturais transmitidos por meio do paladar, da visão e do olfato. Por exemplo, no Brasil, os europeus foram os responsáveis pela introdução do sal, do açúcar e de diferentes especiarias, variando ainda mais o doce, o salgado, o azedo e o amargo do cardápio brasileiro.
Sobre esses sabores, é correto afirmar que sua percepção é
I. captada na língua e direcionada ao cérebro.
II. transmitida ao cérebro através dos neurônios.
III. reconhecida na região do sistema nervoso periférico.
IV. uma mistura de sensações do olfato e do paladar.
Estão corretas.
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Assinale a opção cuja assertiva NÃO está de acordo com a lógica da narrativa.
- Geografia - Fundamental | 10.02 Aspectos Físicos da Região: Clima, Vegetação, Relevo e Hidrografia
Leia o texto a seguir.
O Resgate de um Bebê
“O velejador Torben Grael, 49 anos, acordou com um estrondo seguido por gritos desesperados de socorro”. Quando chegou à rua, viu um carro soterrado por um deslizamento da encosta que desabara em frente à sua casa, em Niterói. Ainda vivos estavam uma mulher e um bebê, que Grael conseguiu resgatar pela janela, com a ajuda dos vizinhos. O pai da criança, ao volante, morreu na hora. Torben presenciou um segundo desabamento, que pôs sua casa (à esq.) em situação de risco. “Não sei quando vou poder voltar para lá.”
Trecho de uma entrevista referente ao desabamento na região serrana do Rio de Janeiro em Janeiro de 2011.
Fonte:http://www.joaoboscoleal.com.br/2010/04/10/rio-do-descaso-da-demagogia-do-populismo/Acesso em: 7/02/2011.
Do ponto de vista físico o principal fator do desmoronamento foi