Analise a imagem a seguir.
Disponível em: <http://www.cwporter.com/INPRAISEOFSTALIN.htm>. Acesso em: 23 out. 2012.
O cartaz, uma das estratégias para a promoção da imagem de Stálin, faz alusão a um líder carismático, benevolente e acessível ao povo, especialmente às crianças.
Relacione a imagem veiculada pelo cartaz às características políticas do governo stalinista.
Questões relacionadas
- Biologia | 4.4 Núcleo Interfásico e Divisão Celular
(IFCE) Quando ocorre a divisão celular descontrolada das células de determinada região do organismo, pode ocorrer a formação de um tumor. Nos tumores benignos, as células permanecem no local, prejudicando apenas o órgão onde se originou o tumor ou os tecidos vizinhos. O câncer é um tumor maligno prejudicial que se espalha para outras regiões do corpo. O processo celular envolvido nessa desobediência genética é chamado de
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
MATERIAL
- Aparelhagem completa para reprodução de imagens
- Régua
- Lápis HB
- Caneta hidrocor preta
- Lápis de cor
- Papel formato A4 de gramatura alta (Canson, Cartão)
PROCEDIMENTOS
- O professor vai apresentar alguns trabalhos de Bridget Riley para os alunos.
- Disponível: <http://nadav.harel.org.il/Bridget_Riley/>
- Explicar que este tipo de arte que a artista faz, se chama Op-Art – vem do inglês (optical-art) e significa “arte óptica”. É uma arte com ênfase na visualização. Mesmo com todo o rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante. Uma arte aproximada da ciência e da tecnologia.
- Ressaltar que os efeitos desse tipo de pintura é puramente visual e afeta a percepção óptica. Gera a sensação de movimento, de aproximações e distanciamentos puramente ópticos e não cinéticos.
- Provocar com o grupo uma discussão sobre a capacidade da arte criar ilusão, enganar os olhos e induzir o pensamento.
- Destacar para os alunos como a artista faz uma sequência de formas ou linhas propondo uma dinâmica com essa repetição de preto, branco e cinza.
- Inspirando-se nos efeitos produzidos na pintura de Bridget Riley, propor que os alunos realizem um desenho que explore os efeitos de contraste entre as cores preto e branco e compreendam que a artista diminui propositalmente os espaços dos retângulos para que produzam a sensação de que o desenho está sendo sugado para dentro do papel, e assim gera movimento visual.
- Oriente o aluno para traçar as linhas horizontais e verticais com a régua, pois a arte óptica exige precisão no traçado. O colorido poderá ser feito com lápis de cor ou caneta hidrocor preta.
- Ressalte a necessidade de que o colorido seja também preciso e respeite os limites da forma (as linhas de contorno).
- O grupo perceberá que o desenho é até relativamente simples, mas o acabamento exigirá muita atenção e calma na execução.
- Oportunize um momento (ou vários) para que o grupo manifeste suas impressões sobre o trabalho. Se conseguiram ou não das efeito óptico em seus desenhos. Se não, o que faltou para alcançar o efeito.
- No final, é possível montar um painel com todos os desenhos que poderá ser dentro da sala de aula ou nos corredores da escola.
Fonte: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25139>
- Matemática | 4.2 Progressão Geométrica
(UEG) A sequência numérica cn é definida como cn = an . bn, com n ∈ R em que an e bn são progressões aritmética e geométrica, respectivamente. Sabendo-se que a5 = b5 = 10 e as razões an e bn são iguais a 3 o termo c8 é igual a:
- Matemática - Fundamental | 04. Equações e Sistemas de Equações do 1º Grau
(Epcar-MG) — Um casal que planejou uma viagem de férias para uma ilha, onde há um hotel com acomodações A e B, pagou antecipadamente x reais pelas diárias na acomodação A, que cobrava R$ 110,00 por dia. Ao chegar ao hotel, eles optaram pela acomodação B, que cobrava R$ 100,00 pela diária, pois perceberam que, assim, eles poderiam ficar mais 2 dias hospedados neste hotel.
Sabendo que, além dos x reais já pagos, eles ainda gastaram R$ 150,00 por dia com alimentação e que não houve outras despesas, a quantia que esse casal gastou nesse hotel é um número compreendido entre:
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
Assiste à demolição
– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.
Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.
Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.
A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações.
Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.
A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.
E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.
Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
Vocabulário caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas
pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras
buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais de
flanco s. m. pela lateral marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças
tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção
lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)
caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos
lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura
Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro.
Objetiva, 2009.
Com a leitura do texto, depreende-se que o quarto de dormir