Texto para a questão: O gato e a pulga A gente cata o Gatinho
mas pulga custa a acabar,
por isso de vez em quando
ele tem que se coçar. Ele se coça e depois
– coisa que nunca se viu –
fica olhando para o chão
pra ver se a pulga caiu. Se a pulga caiu de fato
– ela nem conta até três –
dá um salto mortal no ar
e pula nele outra vez. GULLAR, Ferreira. O gato e a pulga. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp051381.pdf>.
Acesso em: 30 out. 2017.
Enunciado:
Releia a estrofe:
A gente cata o Gatinho
mas pulga custa a acabar,
por isso de vez em quando
ele tem que se coçar.
A escansão dos versos destacados corresponde, respectivamente, a:
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1.Paula ganhou esta caixa de bombons de presente e vai dividir os bombons entre ela e suas duas irmãs, de modo que todas ganhem a mesma quantidade de bombons. Quantos bombons cada menina deve ganhar?
2. Paula resolveu comprar 3 caixas iguais a essa. Quantos bombons ela comprará?
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A dinâmica econômica pode interferir no comportamento da estrutura etária de uma cidade.
Pirâmide etária de Vitória/ES. Disponível em: <http://universo.ufes.br/wp-content/uploads/2013/09/junto-360x361.jpg>. Acesso em: 13 abr. 2015
Enunciado:
A principal mudança observada na estrutura etária da população de Vitória em 2010 foi
- Língua Portuguesa | 1.04 Inferência, Dedução ou Conclusão
E a indústria de alimentos na pandemia?
O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.
O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.
O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.
A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.
E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.
Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.
A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.
Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.
GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está e'ngordando.
Após a leitura, pode-se inferir que o termo “ambiente obesogênico” refere-se a um local que:
- Língua Portuguesa | A. Análise Sintática
Resisti a entrar para o Facebook e, mesmo quando já fazia parte de sua rede,
minha opinião sobre ela não era das melhores: fragmentação da percepção, e portanto da capacidade cognitiva; intensificação do narcisismo exibicionista da cultura contemporânea; . império do senso comum; indistinção entre o público e o privado. Não sei se fui eu quem mudou, se foram
[5] meus “amigos” ou se foi a própria rede, mas, hoje, sem que os traços acima tenham deixado de existir, nenhum deles, nem mesmo todos eles em conjunto me parecem decisivos, ao menos
na minha experiência: agora compreendo e utilizo a rede social como a televisão do século XXI, com diferenças e vantagens sobre a TV tradicional.
A internet, as tecnologias wiki de interação e as redes sociais têm uma dimensão, para usar
[10] a expressão do escritor Andrew Keen, de “culto do amador”, mas tal dimensão convive com o seu oposto, que é essa crítica da mídia tradicional pela nova mídia, cuvezes nada têm de amadores. Assim, a metatelevisão do Facebook opera tanto selecionando conteúdo da TV tradicional como submetendo-o à crítica. E faz circular ainda informações que
a TV, por motivos diversos, suprime. Alguns acontecimentos recentes, no Brasil e no mundo,
[15] tiveram coberturas nas redes sociais melhores que nos canais tradicionais. A divergência é uma virtude democrática, e as redes sociais têm contribuído para isso (e para derrubar ditaduras onde não há democracia).
A publicização da intimidade, sem nenhuma transfiguração que lhe confira o
estatuto de interesse público, é muito presente na rede. Deve-se lembrar, entretanto, que redes sociais não são
[20] exatamente um espaço público, mas um espaço privado ampliado ou uma espécie nova e híbrida de espaço público-privado. Seja como for, aqui também é o usuário que decide sobre o registro em que prevalecerá sua experiência. E não se deve exagerar no tom crítico a essa dimensão; o
registro imaginário, narcisista, de promoção do eu é humano, demasiadamente humano, e até certo ponto necessário. Deve-se apenas relativizá-lo; ora, essa relativização vigora igualmente
[25] nas redes sociais. Além disso, a publicização da intimidade não significa
necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana.
Roland Barthes, escritor francês, costumava dizer que a linguagem sempre diz o que diz e ainda diz o que não diz. Por exemplo, ao citar o nome de Barthes, estou, além de dizer o que ele disse, dizendo que eu o li, que sou um leitor culto. Ess[30] indiretamente, era importante para Barthes. Ele adorava o caso da brincadeira de passar o anel, onde o que está em jogo é tanto o roçar das mãos quanto o destino do objeto. Pois bem, fui percebendo que a escrita nas redes sociais é uma forma de roçar as mãos, tanto quanto de saber, afinal, onde foi parar o anel. O indireto dessa escrita, o que por meio dela se diz, é uma pura abertura ao outro.
FRANCISCO BOSCO Adaptado de Alta ajuda. Rio de Janeiro: Foz, 2012.
Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente
autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da
comunicação humana. (l. 25-26)
O valor da frase sublinhada, em relação àquela que a antecede, pode ser
caracterizado como:
- Sociologia | 3. Trabalho e Produção
(ENEM 2013 2º APLICAÇÃO)
TEXTO I
O aparecimento da máquina movida a vapor foi o nascimento do sistema fabril em grande escala, representando um aumento tremendo na produção, abrindo caminho na direção dos lucros, resultado do aumento da procura. Eram forças abrindo um novo mundo.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1974 (adaptado).
TEXTO II
Os edifícios das fábricas adaptavam-se mal à concentração de numerosa mão de obra, reunida para longos dias de trabalho, numa situação árdua e insalubre. O trabalho nas fábricas destruiu o sistema doméstico de produção. Homens, mulheres e crianças deixavam os lugares onde moravam para trabalhar em diferentes fábricas.
LEITE, M. M. Iniciação à história social contemporânea. São Paulo: Cultrix,1980 (adaptado).
As estratégias empregadas pelos textos para abordar o impacto da Revolução Industrial sobre as sociedades que se industrializavam são, respectivamente,