As proteínas observadas na natureza evoluíram pela pressão seletiva para efetuar funções específicas, e suas propriedades funcionais dependem da sua estrutura tridimensional.
Sobre essas biomoléculas, é correto afirmar que:
Questões relacionadas
- Matemática | 14.5 Cone
(UEMG) Dadas as equações de reta r : x + y – 6 = 0 e s: 2x – y = 0 em um dado plano cartesiano de centro O. As retas r e s são concorrentes no ponto P e a reta r intercepta o eixo das abscissas no ponto Q. O volume do sólido formado pela rotação da figura plana formada pelos pontos QPQ em torno do lado OQ é: (use π ≡3)
- Química | 2.7 Equilíbrio
(UNIME)
As modificações nos estados de equilíbrio químico obedece ao Princípio estabelecido pelo químico francês Henri Le Chatellier. Considerando-se a aplicação desse Princípio ao sistema em equilíbrio químico representado pela equação química, é correto afirmar:
- Sociologia - Fundamental | 5. Trabalho
Leia no trecho a seguir a definição sobre um sistema de produção e responda a questão.
Sistema direcionado à produção em massa de produtos padronizados em que o trabalhador desempenhava apenas uma única tarefa que requeria pouca perícia. A máquina sobrepunha-se ao trabalhador individual, visto que nunca se cansava, nunca adoecia e não tinha que parar para se alimentar. Desta maneira era possível aumentar a produção.
http://revistacomarte02.blogspot.com/2009/11/qual-e-sua-participacao.html
Cite e explique uma mudança ocorrida em relação ao trabalho quando esse sistema de produção foi introduzido.
- Biologia | 12.2 Cadeia e Teias Alimentares, Pirâmides e Energia
Sobre a floresta Amazônica são feitas as seguintes afirmações:
I. Estende-se por diversos países da América do Sul, constituindo-se em uma das principais reservas de floresta equatorial do mundo.
II. Reúne uma grande diversidade de espécies de animais e vegetais e, por isso, atrai o interesse de diversos setores econômicos, como a indústria farmacêutica e química.
III. Encontra-se hoje preservada em função da consciência ecológica adquirida pelos diversos segmentos da iniciativa privada e da sociedade civil.
É correto o que se afirma em
- Arte - Fundamental | 03. Estudo das Cores
Luz e sombra - suas implicações históricas*
Geraldo Souza Dias
Sabe-se que nossa visão é um fenômeno corpóreo-sensível-cognitivo, fisicamente resultante do encontro da luz — não a emanada diretamente de uma fonte, mas a refletida de seu prévio encontro com os objetos do mundo — com determinadas células de nosso olho especializadas funcionalmente de acordo com sua sensibilidade quer à cor, quer à forma, os chamados cones e bastonetes. Essa denominação, baseada na observação formal desses pequenos aparelhos ao microscópio, faz agora o caminho inverso: coube ao oftalmologista, além de ter estado atento às funções fisiológicas das tais células, encontrar no repertório formal das construções geométricas euclidianas figuras muito próximas àquelas por ele descobertas.
Embora tenha prevalecido tal divisão — cartazes com a representação das tais células fazem parte da imagem de olhos, em tamanho A1, que decoram as paredes das salas de espera nos consultórios dos oculistas — busca-se hoje uma compreensão mais íntegra do fenômeno da visão: a presença da cor, por exemplo, deixou de ser um incômodo para os modelos baseados unicamente na percepção dos contornos formais, ou, por outro lado, o conhecimento mais bem comprovado da diversidade luminosa das cores permitiu "traduzi-las" em situações acromáticas, como a fotografia em preto e branco.
Na História da Arte, a junção das palavras "luz" e "sombra" remete a um procedimento em pintura, onde a atenção do artista dirige-se aos contrastes luminosos, na tentativa de transmitir maior veracidade. Em realidade, deveríamos falar em maior ilusão, pois é o bom ilusionista quem consegue nos fazer crer que o que se passa na bidimensionalidade de um recorte de superfície são situações espaciais, no sentido de tridimensionais, ou seja, altura, largura e, principalmente — e nisto residia a apreciação da obra de um pintor de acordo com sua capacidade de convencimento de uma mentira —, a profundidade.
Do período clássico das Escolas de Arte -- as Academias -- sobrevivem algumas noções didáticas, segundo as quais o quesito "Luz e Sombra" compõe capítulo da formação do artista, e, para realizá-lo, o professor retira do armário sólidos geométricos em gesso, dispõe-nos sobre a mesa próxima à fonte de luz -- a janela -- sobrepondo-os de modo que alguns projetem suas sombras sobre os outros ou sobre a mesa, e pede aos estudantes que os copiem em folhas de papel.
Tal exercício, no mais das vezes, é feito em branco e preto, usando-se lápis ou carvão. A ausência de cor -- tanto nos sólidos, como nos meios artísticos com os quais o exercício "luz e sombra" deverá ser realizado, geralmente papel e lápis, às vezes o esfuminho para esmaecer os contrastes -- remete-nos à já referida dualidade de nossa compreensão da visão.
O fascínio que sempre nos exerceu a pintura de Caravaggio foi muitas vezes atribuído à estranha luz que banha seus personagens, resultante, talvez, de encenações noturnas — à luz de velas — em seu atelier. Percebe-se, além disso, uma acurada observação formal e a consequente reprodução das diversas gradações de luminosidade, que poderiam resultar de exímios desenhos. Entretanto, desconhecem-se desenhos de autoria de Caravaggio.
Esse fato, assim como a relação mais passível de comprovação entre as cenas de interiores e exteriores da cidade de Delft do pintor seiscentista Vermeer e o uso de aparelhos óticos de registros de luz como a câmera escura, ou ainda a possibilidade de que os drapejados nas vestes dos personagens de Ingres e a verossimilhança quase "fotográfica" de seus rostos se pautassem por registros de um outro aparelho ótico -- a câmera clara -- levaram o artista britânico David Hockney1 a lançar uma hipótese algo controversa, de acordo com a qual, independentemente do uso comprovado de aparelhos e lentes, a capacidade de observar e reproduzir gradações luminosas, em conjunto com a capacidade de reprodução formal, constituiria para os artistas um "conhecimento secreto", uma base sólida para a "genialidade" que a sociedade lhes atribuía.
Entre os pontos que geraram polêmica em torno do livro de Hockney, destaca-se a comparação dos desenhos de Ingres — este sim produziu muitos e maravilhosos desenhos — com os de Andy Warhol, surgidos num período em que o artista pôde despudoradamente fotografar um objeto ou uma cena de rua, por exemplo, projetá-los numa tela branca e com pincel fino pintar muito convincentemente o mundo "real".
É claro que estudos acurados de luz e sombra fizeram parte da formação do artista da Renascença e do Barroco. Belíssimos desenhos de Leonardo, Michelangelo, Rafael, Rembrandt — muitos deles executados como preparação para as telas — ajudam-nos a entender melhor o procedimento em chiaroscuro na pintura. Dificilmente poderemos circunscrever o talento desses artistas ao emprego de auxílio mecânico, o que seria, aliás, totalmente irrelevante. O que importa é perceber aqui a estruturação da imagem pintada a partir de representações acromáticas — os chamados valores tonais —, no período clássico da pintura, como o domínio técnico e científico de uma época para o entendimento do fenômeno da visão e da representação do mundo visível.
http://www.cap.eca.usp.br/ars9/luz_e_sombra.pdf
Converse com a turma sobre o uso da luz e sombra nas obras dos artistas. Peça aos alunos para escolherem dentro desse tema pesquisar sobre Caravaggio ou Vermeer em livros, revistas, internet etc. Numa roda de discussão promova a troca das informações pesquisadas e apreciação e análise das obras desses dois artistas.
Proponha aos alunos que escolham algumas obras dos artistas estudados para reproduzirem em fotografia. Mesmo que não seja caracterizada a vestimenta igual à da obra, oriente os alunos na montagem da cena, use focos de luz de abajures e lanternas e não use flash na hora de fotografar. Depois das fotografias prontas, monte uma apresentação em PowerPoint colocando a obra do artista e a seguida a fotografia, para poderem analisar como a fotografia foi iluminada para obter o resultado semelhante ao da obra e comentem também sobre os efeitos de luz e sombra obtidos.