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Fizesse bom ou mau tempo, o mendigo sentava-se às 7 da manhã no terceiro degrau da escada da igreja e ali ficava até as 12.
Era tão pontual que os transeuntes, querendo saber as horas, não olhavam para o relógio da torre; olhavam para ele. Cada quarto de hora estampava-se em suas mãos, e a cada 30 minutos as rugas de seu rosto indicavam a medida do tempo.
O tempo na rua. Carlos Drummond de Andrade. In: Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1985. p. 138.
A oração sem sujeito está em destaque na alternativa: