O carbonato de sódio, Na2CO3, conhecido comercialmente como barrilha, tem grande uso no tratamento de águas de piscinas e de abastecimento público. Tal substância é classificada como um
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
This text is a / an
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
(IFCE) TEXTO Fofoca: uma obra sem autor
O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, 1mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz que me diz que, não?
Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. 2Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que 3vem aí uma lama que não me diz respeito. Se não tiver como fugir, deixo que a indiscrição entre por um ouvido e saia pelo outro, dando assim o pior castigo para o meu interlocutor: não passarei adiante nem uma palavra.
Não recuso uma olhada na revista Caras, especialista em entregar 4quem dormiu com quem, quem traiu quem, quem faliu, quem casou, quem separou. É a única publicação do gênero que passa alguma credibilidade, 5porque sei que os envolvidos foram escutados, deram declarações por vontade própria, deixaram-se fotografar. São fofocas profissionais, consentidas e quase sempre assinadas. Fofoca anônima é que é golpe baixo.
A fofoca nasce na boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu “trabalho” passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um 6plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos.
Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. 7Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.
MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas, 20 set. 1999.
Disponível em: http://almas.terra.com.br/martha/martha_2D_09.htm/. Acesso em: 7 dez. 2005.
Em “... plano educacional ...” (ref. 6), o adjetivo em destaque pode ser substituído pela locução de educação. Essa mesma correspondência não foi observada na opção:
- Biologia | 12.6 Populações
(UFJF) O crescimento de uma população é resultante da natalidade, da mortalidade e de migrações. Comparando a dinâmica de uma população animal (borboleta da espécie Agraulis vanilla) à de uma população vegetal (ipê amarelo Tabebuia alba), temos como alternativa INCORRETA, no que se refere à taxa de mortalidade por predação:
- História | 6.08 Imperialismo
(UTFPR) Na segunda metade do século XIX a África e a Ásia sofreram a expansão do capitalismo europeu. Grande parte do território do Continente asiático e africano passou a pertencer aos países europeus. Os Estados Unidos e o Japão também exerceram domínio sobre outros povos. Este processo é chamado de imperialismo. Assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.02 Conto
Texto base: Furto de flor Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me: – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! ANDRADE, Carlos Drummond. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Best Seller, 2009. p. 88. Narrador é aquele que conta a história, atuando como um mediador entre a história e o leitor/ouvinte.
Enunciado:
a) Como é classificado o narrador do conto?
b) Comprove a resposta anterior com um trecho do texto.