No circuito ideal da figura
Questões relacionadas
- Matemática
(ENEM 2014 2º APLICAÇÃO)
O modelo matemático desenvolvido por Kirschner e Webb descreve a dinãmica da interação das células não infectadas do sistema imunológico humano com os vírus HIV. Os gráficos mostram a evolução no tempo da quantidade de células não infectadas no sistema imunológico de cinco diferentes pacientes infectados pelo vírus HIV. Quando a população das células não infectadas de um sistema imunológico é extinta, o paciente infectado fica mais suscetível à morte, caso contraia alguma outra doença.
A partir desses dados, o sistema imunológico do paciente infectado que ficou mais rapidamente suscetível à morte está representado pelo gráfico
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 Notícia
Grávida baleada em São Paulo durante assalto tem morte cerebral
A grávida de 25 anos que foi baleada na noite de terça-feira (8) durante um assalto no bairro Parque Munhoz, na zona sul de São Paulo, teve morte cerebral por volta das 15h desta quinta-feira (10). A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde da prefeitura.
CRIME
Daniela foi baleada logo após descer de um Ford Fiesta na frente do condomínio em que mora, na rua Osíris de Camargo. Ela foi abordada por dois criminosos em uma moto, que atiraram nela e fugiram sem levar nada. Testemunhas disseram que ela estava deitada abraçada com a bolsa quando foi socorrida.
O marido de Daniela viu o socorro da jovem pela janela do apartamento onde moram. “O tiro foi por pura maldade. Uma mulher no finalzinho da gravidez não oferecia aos bandidos nenhuma ameaça real”, disse Jaime Pimentel Júnior, delegado plantonista do 37o Distrito Policial, no Campo Limpo.
O porteiro de um condomínio próximo ao local onde o crime ocorreu, que pediu anonimato, disse ontem que as câmeras do residencial registraram parte da ação dos bandidos. “A polícia já pegou o material. Dá para ver os homens seguindo o carro dela em uma moto e, depois, um deles passa correndo”, disse ele.
Geraldo Morais, 45, presidente do Conselho de Segurança do Campo Limpo, diz que o bairro é calmo. Na semana passada, sete pessoas foram assassinadas no Campo Limpo, na primeira chacina do ano em São Paulo.
(Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1212910-gravida-baleada-em-sao-paulo-durante-assalto-tem-morte-cerebral.shtml>. Acesso em: 5 jan. 2013.)
Para cada fragmento extraído do texto, assinale F, se o fragmento apresentar um fato e O, se o fragmento apresentar uma opinião sobre um fato.
( ) “A grávida de 25 anos que foi baleada na noite de terça-feira (8) durante um assalto no bairro Parque Munhoz, na zona sul de São Paulo, teve morte cerebral por volta das 15 h desta quinta- -feira (10).”
( ) “Daniela foi baleada logo após descer de um Ford Fiesta na frente do condomínio em que mora, na rua Osíris de Camargo.”
( ) “’O tiro foi por pura maldade. Uma mulher no finalzinho da gravidez não oferecia aos bandidos nenhuma ameaça real’”
( ) “O porteiro de um condomínio próximo ao local onde o crime ocorreu, que pediu anonimato, disse ontem que as câmeras do residencial registraram parte da ação dos bandidos.”
A alternativa que distingue corretamente fato(s) de opinião(ões) é
- Física | 2.7 Impulso e Quantidade de Movimento
(UERJ) Em uma mesa de sinuca, as bolas A e B, ambas com massa igual a 140 g, deslocam-se com velocidades VA e VB, na mesma direção e sentido. O gráfico abaixo representa essas velocidades ao longo do tempo.
Após uma colisão entre as bolas, a quantidade de movimento total, em kg.m/s, é igual a:
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
ROSA, R. Grande sertão: veredes: adaptação da obra de João Guimarães Rosa. São Paulo: Globo, 2014 (adaptado).
A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Na representação gráfica, a inter-relação de diferentes linguagens caracteriza-se por:
- Língua Portuguesa
A falácia do mundo justo e a culpabilização das vítimas
Por Ana Carolina Prado
“É claro que o cara que estuprou é o culpado, mas as mulheres também ficam andando na rua de saia curta e em hora errada!”. “O hacker que roubou as fotos dessas celebridades nuas está errado, mas ninguém mandou tirar as fotos!”. “Se você trabalhar duro vai ser bem-sucedido, não importa quem você seja. Quem morreu pobre é porque não se esforçou o bastante.” Você sabe o que essas afirmações têm em comum?
Há algum tempo falei aqui sobre como os humanos têm diversas formas de se enganar em relação à ideia que têm de si mesmos, quase sempre para proteger sua autoestima ou para saciar sua vontade de estar sempre certos. Mas nosso cérebro não nos engana só em relação a como vemos a nós mesmos: temos também a tendência de nos iludir em relação aos outros e à vida em geral. E as frases acima exemplificam uma maneira como isso pode acontecer: por meio da falácia do mundo justo.
Por exemplo, embora os estupros raramente tenham qualquer coisa a ver com o comportamento ou vestimenta da vítima e sejam normalmente cometidos por um conhecido e não por um estranho numa rua deserta, a maioria das campanhas de conscientização são voltadas para as mulheres, não para os homens — e trazem a absurda mensagem de “não faça algo que poderia levá-la a ser violentada”.
Em um estudo sobre bullying feito em 2010 na Universidade Linkoping, na Suécia, dos adolescentes culparam a vítima por ser “um alvo fácil”. Para os pesquisadores, esses julgamentos estão relacionados à noção — amplamente difundida na ficção — de que coisas boas acontecem a quem é bom e coisas más acontecem a quem merece. 1A tendência a acreditar que o mundo é assim é chamada, na psicologia, de falácia do mundo justo. “Não importa quão liberal ou conservador você seja, alguma noção dela entra na sua reação emocional quando ouve sobre o sofrimento dos outros”, diz o jornalista David McRaney no livro “Você não é tão esperto quanto pensa”. 4Ele acrescenta que, embora muitas pessoas não acreditem conscientemente em carma, no fundo ainda acreditam em alguma versão disso, adaptando o conceito para a sua própria cultura.
E dá para entender por que somos levados a pensar assim: viver em um mundo injusto e imprevisível é meio assustador e queremos nos sentir seguros e no controle. 3O problema é que crer cegamente nisso leva a ainda mais injustiças, como o julgamento de que pessoas pobres ou viciadas em drogas são vagabundas [...], que mulher de roupa curta merece ser maltratada ou que programas sociais são um desperdício de dinheiro e uma muleta para preguiçosos. Todas essas crenças são falaciosas porque partem do princípio de que o sistema em que vivemos é justo e cada um tem exatamente o que merece.
2[...] a falácia do mundo justo desconsidera os inúmeros outros fatores que influenciam quão bem-sucedida a pessoa vai ser, como o local onde ela nasceu, a situação socioeconômica da sua família, os estímulos e situações pelas quais passou ao longo da vida e o acaso. 5Programas sociais e ações afirmativas não rompem o equilíbrio natural das coisas, como seus críticos podem crer — pelo contrário, a ideia é justamente minimizar os efeitos da injustiça social. 6Uma pessoa extremamente pobre pode virar a dona de uma empresa multimilionária, mas o esforço que vai ter de fazer para chegar lá é muito maior do que o esforço de alguém nascido em uma família rica que sempre teve acesso à melhor educação e a bons contatos. “Se olhar os excluídos e se questionar por que eles não conseguem sair da pobreza e ter um bom emprego como você, está cometendo a falácia do mundo justo. Está ignorando as bênçãos não merecidas da sua posição”, diz McRaney.
Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustiça é ainda maior, pois eles nunca são justificados — e aí a falácia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que você se sentir movido a dizer coisas como “O estuprador é quem está errado, é claro, mas…”, pare por aí. O que vem depois do “mas” é quase sempre fruto de uma tendência a ver o mundo de uma forma distorcida só para ele parecer menos injusto.Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs>. Acesso em: 02 set. 2014 (Adaptado)
“Em casos de abusos contra outras pessoas, como bullying ou estupro, a injustiça é ainda maior, pois eles nunca são justificados — e aí a falácia do mundo justo se mostra ainda mais perversa. Portanto, toda vez que você se sentir movido a dizer coisas como ‘O estuprador é quem está errado, é claro, mas…’, pare por aí. O que vem depois do ‘mas’ é quase sempre fruto de uma tendência a ver o mundo de uma forma distorcida só para ele parecer menos injusto.”
Nesse fragmento, a autora sugere interromper a enunciação de certas frases construídas com o “mas” porque, caso contrário, se evidenciaria um discurso: