(UEG) Artigo 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente.
Artigo 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata.
Artigo 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi.
CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47.
Estes artigos pertencem ao célebre Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem notícia. Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui-se que
Questões relacionadas
- Filosofia | 4.1 Renascimento, Humanismo e Revolução Científica
(UNICAMP) Em 1516, Thomas Morus criou a ideia de utopia, ao descrever uma ilha imaginária. Surgia um gênero literário, associado à história, à filosofia e à política. A lógica dessa ideia levou à construção de critérios universalmente válidos para cada atividade, com normas e códigos. Surgiram assim os tratados sobre o perfeito cortesão, sobre o perfeito homem do mundo, sobre a cidade perfeita.
Adaptado de Carlos Eduardo O. Berriel, “Cidades Utópicas do Renascimento”. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 56, n. 2. abr./jun. 2004. Disponível em http://cienciaecultura.bvs.br /scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0009-67252004000200021.)
Considerando o texto acima e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Medo e vergonha
[1] O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns
e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra
capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar
[5] na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante
ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar,
mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi
meu medo me deixar em maus lençóis.
[10] Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente,
vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e,
quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo.
Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi
[15] me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse
fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já
me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa
no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava
[20] em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram
o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me
contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha,
[25] fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na guia1 e chorar. Ele só tinha me
olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna2 pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se
eu pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:
"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou
[30] com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga folha.uol.com.br, 08/01/2013
No primeiro parágrafo, apresentam-se algumas características do medo, quase todas positivas, mas se omite uma de suas características negativas, tematizada no decorrer do texto.
Esta característica negativa do medo é a de:
- Biologia | 13.5 Segunda Lei de Mendel
(MACKENZIE) A fibrose cística e a miopia são causadas por genes autossômicos recessivos. Uma mulher míope e normal para fibrose cística casa-se com um homem normal para ambas as características, filho de pai míope. A primeira criança nascida foi uma menina de visão normal, mas com fibrose. A probabilidade de o casal ter outra menina normal para ambas as características é de
- Matemática - Fundamental | 3.3 Centena
GORJETA
Quando e quanto dar
Todo mundo quer um serviço rápido e atencioso. Quando ele é oferecido, é natural que haja uma retribuição. A prática da gorjeta varia de país para país. Nos Estados Unidos e na França, por exemplo, ela é uma obrigação social: negar-se a dá-la num restaurante, por exemplo, é um ato de grosseria extrema. Já no Japão, oferecer gratificação em dinheiro a garçons e taxistas é uma ofensa. No Brasil não existe obrigação, mas a gorjeta é com frequência esperada. (...)
Com ajuda de entidades de classe e consultores de etiqueta, VEJA chegou a situações e valores que bonificam sem exagero – ou sem ofender quem prestou o serviço.
No Brasil
Fonte: Revista Veja – 10/03/2010
Em muitos países, é esperada uma gorjeta nos táxis. Na França, deve-se dar o troco como gorjeta.
Um turista francês veio ao Rio de Janeiro e pegou um táxi do aeroporto até o local onde ficaria hospedado. O valor da corrida foi de R$ 64,00. Ele pagou com 4 notas de 20 reais e deu o troco como gorjeta para o taxista. Quanto o taxista ganhou de gorjeta?
- Química | 1.7 Gases
Um gás desconhecido foi obtido de uma reação química e foi coletado em um frasco próprio para gases. A massa inicial do frasco com o gás coletado foi de 34,867 g. Foi elaborado um sistema de medição do volume desse gás em água, de acordo com a figura abaixo.
Após deslocar um volume de 224 cm³ de água da proveta, é realizada uma nova medição da massa do frasco, encontrando-se uma massa de 34,227g. Considerando que o gás segue o modelo de gás ideal, assinale a alternativa que representa o gás da reação química.
Dados: 1 mol de gás ideal = 22,4 L.