(UFPR) Leia abaixo a definição de “refugiado”:
De acordo com a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, são refugiadas as pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais, e que não possa (ou não queira) voltar para casa. Posteriormente, definições mais amplas passaram a considerar como refugiadas as pessoas obrigadas a deixar seu país devido a conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos.
(Agência da ONU para refugiados (ACNUR). Disponível em: http://www.acnur.org/t3/portugues/informacao-geral/perguntas-e-respostas/>.)
Sobre eventos históricos referentes à existência de refugiados na história contemporânea, considere as seguintes afirmativas:
1. Após a I Guerra Mundial, com a dissolução dos Impérios Otomano e Austro-Húngaro e a instauração do princípio de nacionalidade, milhões de refugiados europeus migraram dentro e fora da Europa.
2. Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, milhões de palestinos ganharam dupla cidadania, resolvendo sua situação de refugiados durante o mandato britânico na Palestina.
3. O governo Vargas foi contrário à entrada de judeus no Brasil, quando muitos deles tornaram-se refugiados, migrando para fora da Europa, durante os anos 1930 e a II Guerra Mundial.
4. Entre o final do século XIX e o início do século XX, o Brasil recebeu uma grande quantidade de refugiados italianos, espanhóis, poloneses, japoneses e alemães.
Assinale a alternativa correta.
Questões relacionadas
- Química | 1.4 Ligações Químicas
As baterias de Ni-Cd muito utilizadas no nosso cotidiano não devem ser descartadas em lixos comuns uma vez que uma considerável quantidade de cádmio é volatilizada e emitida para o meio ambiente quando as baterias gastas são incineradas como componente do lixo. Com o objetivo de evitar a emissão de cádmio para a atmosfera durante a combustão é indicada que seja feita a reciclagem dos materiais dessas baterias.
Uma maneira de separar o cádmio dos demais compostos presentes na bateria é realizar o processo de lixiviação ácida.Nela, tanto os metais (Cd, Ni e, eventualmente, Co) como os hidróxidos de ions metálicos Cd(OH)2(s), Ni(OH)2(s), Co(OH)2(s) presentes na bateria, reagem com uma mistura ácida e são solubilizados. Em função da baixa seletividade (todos os ions metálicos são solubilizados), após a digestão ácida, é realizada uma etapa de extração dos metais com solventes orgânicos de acordo com a reação:
Onde:
M2+ = Cd2+ , Ni2+ ou Co2+
HR = C16H34-PO2H: identificado no gráfico por X
HR = C12H12-PO2H : identificado no gráfico por Y
O gráfico mostra resultado de extração utilizando os solventes orgânicos X e Y em diferentes pH.
Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em 28 abr. 2010.
A reação descrita no texto mostra o processo de extração dos metais por meio da reação com moléculas orgânicas, X e Y. Considerando-se as estruturas de X e Y e o processo de separação descrito, pode-se afirmar que
- Física
Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável por seu deslocamento vertical, encontra-se a 20m de profundidade no tanque de um oceanário. Para buscar alimento, esse peixe se desloca em direção à superfície; ao atingi-la, sua bexiga natatória encontra-se preenchida por 112 ml de oxigênio molecular.
A variação de pressão sobre o peixe, durante seu deslocamento até a superfície, corresponde, em atmosferas, a:
Dados:
- g=10m/s2
-Densidade 105 N/m3
-1 atm= 105 N/m2
- Arte - Fundamental | 01. Arte e Expressão
O código usado pelas abelhas para dizer às companheiras onde se encontra o alimento. Estudos feitos sobre essa linguagem. Quadros sobre a influência do Sol no movimento das abelhas e as abelhas-africanas.
A abelha tem um código próprio para dizer às companheiras que achou alimento, onde ele está e se é pouco ou muito: a dança. Os estudiosos estão admirados com essa linguagem.
Por Marcelo T. C. de Oliveira
Quando, em 1973, o zoólogo alemão Karl von Frisch, da Universidade de Munique, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia por haver desvendado uma nova forma de comunicação no mundo animal, graças a pesquisas iniciadas em 1920 sobre a vida das abelhas, os cientistas passaram a encarar a abelha doméstica (Apis mellifera) não só como produtora de mel, mas importante fonte de material para a então recém nascida Etologia, a ciência que estuda o comportamento dos animais. Frisch, falecido em 1982, dedicou mais de cinquenta dos seus 96 anos ao estudo das abelhas, de sua linguagem e métodos de orientação, tendo revelado ao mundo como elas se valem da dança para informar às companheiras a localização, distância e qualidade do alimento que encontram.
A melífera é sem dúvida alguma a espécie de abelha mais conhecida. A subespécie adansonii, a famosa abelha- africana, tem sido tratada com sensacionalismo em filmes e reportagens. Exageros à parte, ela realmente sabe se defender bastante bem. Esse atributo, aliado a sua estrutura social e a uma desenvolvida forma de linguagem, a torna muito adaptada a seu ambiente original assim como a outros onde o homem a introduziu. As abelhas (Apoidea) formam um grupo de organismos com aproximadamente 20 mil espécies, algumas das quais vivem em sociedades organizadas hierarquicamente, como certas formigas e cupins.
Esse tipo de organização social divide os membros da colônia conforme a função que exercem. No caso da melífera existem três categorias, a rainha, o zangão e as operárias. A rainha é responsável principalmente por duas funções, a reprodutora, colocando em média de 2 mil a 3 mil ovos por dia, e a de agregação da colônia. A rainha mantém a colônia coesa por odores substâncias químicas produzidas por ela e disseminadas pelas operárias a toda a população do reino. O zangão tem somente a função reprodutora, sendo inútil para qualquer outra atividade. As operárias (de 50 mil a 80 mil indivíduos em cada colmeia) dividem, conforme a idade, um número bastante grande de atividades cuidar da cria, construir e limpar os favos, receber e buscar néctar e pólen, remover o lixo, guardar a colmeia.
O propósito principal de Frisch era observar a atividade das operárias, já que são elas as dançarinas. Ele tentou associar esse comportamento à busca de alimento. Montou colmeias com poucos favos, fechados por vidros nas laterais, para observar o movimento das abelhas. Ao redor, em leque e em diferentes ângulos em relação à saída da colmeia, colocou vários alimentadores contendo xaropes de açúcar onde as abelhas pudessem buscar comida. Num dos alimentadores próximos à colmeia marcaram-se algumas abelhas para ver o que faziam ao voltar à colônia com o alimento coletado. Montado o aparato do experimento e iniciada a observação, revelaram-se as mais surpreendentes descobertas. As abelhas marcadas dançavam na superfície do favo e assim comunicavam precisamente às outras abelhas a direção e a distância da fonte de alimento, sua quantidade e odor. Dançando num favo vertical e no escuro, as abelhas têm noção da posição do Sol e da direção a ser seguida para buscar o alimento lá fora, no plano horizontal. As melíferas transmitem essas informações basicamente por meio de dois tipos de dança: em círculo, para indicar distâncias curtas (por volta de 25 metros) e em forma de 8, a chamada dança do requebrado", para distâncias além de 100 metros. Na União Soviética, um pesquisador observou que, quanto mais longe a fonte de alimento, mais duradoura a dança do requebrado a cargo da operária campeira, como é chamada a abelha cuja função é buscar néctar, pólen, resina e água fora da colônia. A distância é avaliada pelo gasto de energia durante o vôo, medido pela quantidade de açúcar que ela consome.
Um pesquisador treinou abelhas a andar dentro de tubos para obter alimento. Se a distância entre a colmeia e o alimentador fosse de 3 a 4 metros, as abelhas dançavam como se tivessem voado de 50 a 100 metros. Mais tarde, outro grupo de pesquisadores verificou que o gasto de energia para uma abelha caminhar 3 metros equivalia a um vôo de 55 metros Quando a operária campeira chega à colmeia, procedente de uma farta fonte de alimento, fornece uma gota de alimento a outras operárias. Isso para que a acompanhem na dança pela qual ela informará onde encontrou a comida. As operárias acompanham-na, procurando estar sempre em contato tátil com a dançarina, pelas antenas e corpo a corpo. No interior da colmeia é como se houvesse uma linha imaginária, num fio de prumo vertical ao solo, que representaria a direção colmeia-Sol. A partir dessa linha imaginária a dançarina indica a direção a ser tomada. Por exemplo, se a fonte de alimento estiver na direção do Sol a partir da saída da colmeia, ela fará a dança do 8 virada para cima do favo. Se a fonte de alimento estiver 60 graus à direita do Sol, ela dançará rigorosamente a 60 graus desse fio de prumo. Foi também Frisch quem descobriu que, à medida que o Sol se movimenta, a abelha corrige o ângulo mediante novas danças em outras direções, sempre conforme a posição do Sol. As melíferas são capazes de ver o Sol mesmo em dias muito nublados, em virtude de sua sensibilidade à luz ultravioleta que atravessa as nuvens. A comunicação pela dança se tornou tão aperfeiçoada que, mesmo depois do anoitecer, as abelhas sabem a posição do Sol com alguma precisão. A quantidade de alimento é indicada pelas campeiras por sua empolgação durante a dança. Ou seja, quanto maior a oferta de comida, mais ela requebra ao traçar em ziguezagues o desenho do número 8 na superfície do favo. Essa dança pode ser observada tanto nas melíferas europeias quanto nas africanas.
Um estudo comparativo entre duas subespécies, a cárnica e a italiana, revelou que seus membros não só se comunicavam pela dança, como tinham dialetos, por assim dizer. Além da dança em círculo e do requebrado, a italiana pratica ainda uma forma intermediária, a chamada dança em foice, para localizar alimentos entre 15 e 100 metros. A Apis florea faz ninhos dependurados em galhos sobre os quais as operárias dançam no plano horizontal, pois precisam ver o Sol para indicar a fonte de alimento. A Apis dorsata consegue transpor a informação para o plano vertical, mas ainda necessita enxergar o Sol enquanto dança. Só as melíferas são capazes de transpor a informação horizontal para a vertical e memorizar a posição do Sol, executando a dança no escuro. Isso lhes permite instalar colônias em locais mais protegidos.
As melíferas também se utilizam da dança durante a enxameagem, o processo pelo qual as colmeias se reproduzem. Consiste basicamente na formação de uma colônia a partir de algumas operárias que acompanharão a rainha para construir um novo lar. Enquanto isso, na colônia velha estará nascendo uma nova rainha. Durante o vôo migratório, o enxame pára em alguns pontos e algumas campeiras saem em busca do lugar ideal.
Quando voltam, dançam da mesma maneira. Se duas abelhas estiverem dançando próximas uma da outra mostrando lugares diferentes, a que estiver dançando menos intensamente partirá em busca de um ponto ainda melhor. Quando todas as campeiras indicam o mesmo lugar, portanto, o melhor de todos, o enxame então se desloca para ali, onde irá construir a nova moradia.
Outras maneiras de comunicação químicas, táteis e sonoras que poderia haver entre as melíferas também foram pesquisadas. A tal ponto que, num congresso internacional de apicultura, em Maryland, Estados Unidos, em 1967, o cientista Denis L. Johnson entre outros, criticou as descobertas de Frisch, por falta de controle em alguns experimentos, tornando inconsistente a hipótese da dança. Ao repetir o experimento de Frisch com algumas modificações, Johnson chegou a resultados que não apoiavam as teorias do alemão. Segundo os americanos, as melíferas indicam sua fonte de alimento por sinais químicos como também por sons. Johnson afirmou que na busca de determinada fonte de alimento bastava o contato com uma campeira recém-chegada. bem-sucedida, para que as outras achassem o alimento.
A polêmica estimulou um grupo de pesquisadores brasileiros a investigar o assunto. Foram coordenados pelo zoólogo Warwick Kerr, então pertencente ao Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no interior paulista, atualmente lecionando no Departamento de Biociências da Universidade Federal de Uberlândia. O professor Lionel Gonçalves, da equipe de Kerr, passou a checar as duas hipóteses mediante onze experimentos. Concluiu que 67 por cento da informação que as abelhas obtêm se origina do cheiro da fonte de alimento e 33 por cento vem da dança. Isso não significa que a linguagem da dança seja menos importante. Pois, embora menor em porcentagem, a dança indica com maior precisão do que o cheiro o rumo a ser seguido até o alimento e a sua distância da colmeia. De certa forma, é como se o homem transmitisse mais informações gesticulando do que falando. Mas as palavras designam as coisas com maior exatidão. Essa característica representa um grande feito adaptativo e confere às melíferas, que existem há mais de 30 milhões de anos, uma vantagem de peso na competição com outras espécies. Investigando algumas dessas espécies, o professor Kerr e seu colega Ronald Ribbands, do Departamento de Abelhas da Estação Experimental de Rothamsted, na Inglaterra, concluíram que a comunicação pelo cheiro é também um método eficiente. Segundo Kerr, diversas abelhas sem ferrão possuem como único sistema de orientação o cheiro da fonte de alimento e as substâncias químicas que deixam pelo caminho, formando uma trilha.
Algumas das abelhas sem ferrão, conhecidas como mandaçaias, comunicam a distância em que se encontra o alimento por sons diferentes: à medida que se aproximam (ou se afastam) da comida, o som que emitem se modifica, tornando-se mais ou menos intenso. Então Kerr concluiu que tanto as melíferas como as mandaçaias utilizam o mesmo sistema para indicar a distância, o som, mas que cada uma possui sistemas próprios de orientação. As pesquisas nesse campo estão longe de se esgotar. Atualmente, o cientista americano Mark W. Moffet tenta desvendar os detalhes da comunicação pela dança. Ele projetou um robozinho do tamanho de uma abelha. Ligado a um computador que imita as danças executadas, esse simulador mecânico emite sons e ainda fornece gotas de xarope de açúcar para que as operárias o acompanhem na dança.
http://super.abril.com.br/superarquivo/1990/conteudo_112059.shtml
A reportagem acima, da revista Superinteressante, mostra que até mesmo as abelhas comunicam-se através da linguagem corporal, utilizando-se da dança como código de comunicação. Compartilhe a reportagem acima com a turma e abra uma roda de discussão para que discutam o tema. Sugira que pesquisem sobre como a expressão corporal pode ser utilizada na comunicação, como é exemplo as diversas danças que fazem parte de rituais místicos de tribos primitivas.
Abra um espaço aos alunos para que possam compartilhar as informações que pesquisaram e proponha que criem alguns códigos através de expressões corporais. Como por exemplo, quando querem pedir para falar, ou para ir ao banheiro, etc. Depois desses exercícios, divida a turma em grupos e peça que cada grupo crie uma coreografia com um tema definido. Os temas podem ser simples como nos rituais primitivos, uma dança homenageando a chuva, outra o sol, o mar, etc.
Combine com a turma um dia para apresentar para outras turmas da escola no espaço cultural da escola.
- Biologia | 13.5 Segunda Lei de Mendel
Em uma espécie de inseto, o tamanho e a formação das asas são determinados geneticamente. O gene que “determina o tamanho das asas” (longas, curtas ou intermediárias) possui dois alelos sem relação de dominância entre si. O gene que determina o desenvolvimento das asas também possui dois alelos; o dominante determina o aparecimento das asas, o recessivo a ausência destas. Vários casais de insetos, duplo heterozigoto, são cruzados e obtém-se um total de descendentes.
Assinale a alternativa que indica, deste total, o número esperado de insetos com asas intermediárias.
- Sociologia | 1. Introdução à Sociologia e Teóricos Clássicos
A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)