Um bloco de gelo seco foi cortado em duas partes. Em uma delas, foi feita uma cavidade para onde se transferiram raspas de magnésio. Depois, com o auxílio de um maçarico manual, uma parte do magnésio foi queimada, e o bloco, tampado. O restante do metal queimou, deixando o bloco parecido com uma luminária, da qual saía uma fumaça preta. Após o fim da queima, com o auxílio de um palito, um material foi retirado da cavidade do bloco. Ele era constituído por uma mistura de dois sólidos, um branco e outro preto, que são estáveis à temperatura ambiente. A figura a seguir ilustra esse processo.
Sobre esse processo, é CORRETO afirmar que
Questões relacionadas
- História | 3.1 Espada e Oligárquica
O Estado é sempre visto como “todo-poderoso”; na pior hipótese, como repressor e cobrador de impostos; na melhor, como um distribuidor paternalista de empregos e favores. A ação política nessa visão é, sobretudo, orientada para a negociação direta com o governo, sem passar pela mediação da representação. Como vimos, até mesmo uma parcela do movimento operário na Primeira República orientou-se nessa direção; parcela ainda maior adaptou-se a ela na década de 1930. Essa cultura, orientada mais para o Estado do que para a representação, é o que chamamos de “estadania”, em contraste com a cidadania. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3. ed.
O conceito de cidadania, aludido no texto do historiador José Murilo de Carvalho, representa a
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
(IFCE) TEXTO Fofoca: uma obra sem autor
O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, 1mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz que me diz que, não?
Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. 2Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que 3vem aí uma lama que não me diz respeito. Se não tiver como fugir, deixo que a indiscrição entre por um ouvido e saia pelo outro, dando assim o pior castigo para o meu interlocutor: não passarei adiante nem uma palavra.
Não recuso uma olhada na revista Caras, especialista em entregar 4quem dormiu com quem, quem traiu quem, quem faliu, quem casou, quem separou. É a única publicação do gênero que passa alguma credibilidade, 5porque sei que os envolvidos foram escutados, deram declarações por vontade própria, deixaram-se fotografar. São fofocas profissionais, consentidas e quase sempre assinadas. Fofoca anônima é que é golpe baixo.
A fofoca nasce na boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu “trabalho” passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um 6plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos.
Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. 7Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.
MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas, 20 set. 1999.
Disponível em: http://almas.terra.com.br/martha/martha_2D_09.htm/. Acesso em: 7 dez. 2005.
Em “... plano educacional ...” (ref. 6), o adjetivo em destaque pode ser substituído pela locução de educação. Essa mesma correspondência não foi observada na opção:
- Matemática | 1.06 Razão, Proporção e Regra de Três
Atualmente, o chamado Limite de Hayflick é considerado a causa física mais importante do envelhecimento. Em seus estudos, o Dr. Leonard Hayflick, pesquisador norte-americano, em 1961, descobriu que na espécie humana existe um número máximo de divisões celulares – entre 40 e 60 ciclos – que cada célula pode se dividir. Passado esse limite, a célula não se divide mais, e morre.
Disponível em: https://www.portaldoenvelhecimento.com.br. Acesso em: 14 set. 2020 (adaptado).
Sabe-se que a cada ciclo uma célula se divide em duas, no segundo ciclo são geradas 4 células, no terceiro 8 e assim sucessivamente. Dessa maneira, a razão entre a quantidade de células geradas no 60º e no 40º ciclos, nessa ordem, é dada por:
- Biologia | 6.4 Tecido Nervoso
(UEPB) Sobre o tecido nervoso são apresentadas as proposições a seguir.
I. O tecido nervoso é composto pelos neurônios, que são células especializadas na condução de impulsos nervosos, e pelos gliócitos, cuja função é envolver, proteger e nutrir os neurônios.
II. Quanto à função geral, os neurônios podem ser classificados em sensitivos, motores e associativos.
III. As sinapses nervosas geralmente ocorrem entre o axônio de um neurônio e o dendrito de outro, mas também podem ocorrer sinapses entre um axônio e um corpo celular, entre dois axônios ou entre um axônio e uma célula muscular.
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões):
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
(ENEM 2019 2º APLICAÇÃO) Menino de cidade — Papai, você deixa eu ter um cachorro no meu sítio? — Deixo. — E um porquinho- da-índia? E ariranha? E macaco e quatro cabritos? E duzentos e vinte pombas? E um boi? E vaca? E rinoceronte? — Rinoceronte não pode. — Tá bem, mas cavalo pode, não pode? O sítio é apenas um terreno no estado do Rio sem maiores perspectivas imediatas. Mas o garoto precisa acreditar no sítio como outras pessoas precisam acreditar no céu. O céu dele é exatamente o da festa folclórica, a bicharada toda e ele, que nasceu no Rio e vive nesta cidade sem animais.
CAMPOS, P. M. Balé do pato e outras crônicas.São Paulo: Ática, 1988.
Nessa crônica, a repetição de estruturas sintáticas, além de fazer o texto progredir, ainda contribui para a construção de seu sentido,