Explicaê

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O Estado é sempre visto como “todo-poderoso”; na pior hipótese, como repressor e cobrador de impostos; na melhor, como um distribuidor paternalista de empregos e favores. A ação política nessa visão é, sobretudo, orientada para a negociação direta com o governo, sem passar pela mediação da representação. Como vimos, até mesmo uma parcela do movimento operário na Primeira República orientou-se nessa direção; parcela ainda maior adaptou-se a ela na década de 1930. Essa cultura, orientada mais para o Estado do que para a representação, é o que chamamos de “estadania”, em contraste com a cidadania.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3. ed.

O conceito de cidadania, aludido no texto do historiador José Murilo de Carvalho, representa a

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