Leia o texto a seguir para resolver a questão.
Disponível em: <mensagens.culturamix.com>. Acesso em 18 set. 2013.
Releia o trecho.
Considerando os dizeres selecionados, verifica-se que a modalidade linguística empregada é adequada, pois reproduz uma
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.01 Carta Pessoal e Carta ao Leitor
Ângela, Hoje amanheceu chovendo. Que raiva que me deu! Justo num fim de semana, e eu sem nada pra fazer. Resolvi arrumar minha caixa de lembrancinhas. O Fábio entrou no quarto e ficou vendo as coisas comigo. Tem um garfinho de plástico da festa do Duda, um broche sem alfinete que eu achei na escola, uma fita estragada de gravador que o papai me deu, um cinto velho de um vestido da vovó, tampinha de garrafa, um monte de vidrinhos de remédio vazios (alguns até ainda estão na caixinha), um pena de galinha, umas pedras redondinhas que eu achei na rua, aquele palito de sorvete mastigado, e um monte de outras coisas. O Fábio só reclamou quando ele achou uma bexiga velha, foi encher e percebeu que ela estava furada. Aí ele disse que tudo aquilo não serve para nada, mas mesmo assim ficou olhando até eu acabar a arrumação.
De tarde a Cláudia veio aqui. Nós brincamos um pouco de boneca e depois fomos pra casa do Chico jogar dominó com todo mundo. De repente começou uma briga porque o Fernando grudou chiclete no cabelo da Maria Luísa. Os meninos começaram a defender o Fernando. Eu acho que a Maria Luísa é meio chata mesmo. Só porque ela é a mais velha, vive se exibindo e querendo mandar nas brincadeiras da gente.
Eu não estava com vontade de brigar e fui pra janela olhar a chuva. Aí, menina, eu vi as duas mãos de alguém fechando a veneziana da casa verde. Chamei o pessoal, e foi aquela correria. Mas, quando eles chegaram na janela, as mãos já tinham entrado e ninguém viu mais nada.
O Chico acha que o homem da capa marrom é dono de um bicho-papão que ele não quer que ninguém veja. Eu lembrei da história dos quatro bifes. Mas o Chico disse que bicho-papão come muito, e que deve ser três bifes pra ele e um pro dono. Só se for isso.
O Tonhão acha que o homem é um bruxo disfarçado de gente. Como a bruxa é mais difícil de disfarçar por causa da verruga na ponta do nariz, ela manda o marido comprar carne pra ela e pros dois filhos. Mas aí eu já acho que é invenção do Tonhão, porque ele é muito pequeno.
Um beijo da
Marisa (Fonte: STAHEL, Mônica. Tem uma história nas cartas da Marisa. São Paulo: Clube do livro, 1986. p. 15-17.)
Ao ler a carta que Marisa escreveu para Ângela, descobrimos que Marisa:
- Matemática | 4.2 Progressão Geométrica
Na música, usam-se sinais gráficos chamados figuras de duração para indicar por quanto tempo se deve emitir determinado som.
A figuras de duração usadas atualmente são: semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.
Essas figuras não possuem um valor (tempo) fixo. Elas são proporcionais entre si. A duração de tempo de uma semibreve é equivalente à de duas mínimas, a duração de uma mínima é equivalente à de duas semínimas, a duração de uma semínima equivale à de duas colcheias e assim por diante, seguindo a ordem dada.
*Considere que a semibreve tem a duração de tempo de uma unidade.
Disponível em: www.portaledumuscalcp2.mus.br. Acesso em: 11 nov. 2013 (adaptado).
A sequência que indica a duração de tempo de uma mínima, de uma semínima, de uma colcheia, de uma semicolcheia, de uma fusa e de uma semifusa é
- Língua Portuguesa - Fundamental | 07. Adjetivo
Texto base: 3934704
Leia um trecho de Do outro lado tem segredos, de Ana Maria Machado, para responder à questão. A gamela com a mãe, a estrela na mão, lá foi Bino até em casa, ali pertinho. Encontrou a vó Odila na cozinha. — Mamãe mandou pedir a faca, vó. — Está aí, dentro da gaveta. Com a mão esquerda ocupada, Bino levantou com a direita a toalha de xadrez em cima da mesa, abriu a gaveta, tirou a faca, fechou de novo e aí escutou a avó perguntando: — Que foi isso, menino? Machucou a outra mão? — Não, vó. Está ocupada, Bino levantou. Olha só o que eu achei na praia. Na palma da mão aberta em cinco dedos, a estrela aberta em cinco pontas. Pequena, mas um tesouro. A avó sorriu: — Bonita. Para a estrela do céu a gente faz um pedido. Do mar é outra coisa... é outra história. Coisa comprida, grande que nem as coisas do mar. Bino já sabia que avó, já bem velha, gostava muito de falar coisas meio esquisitas, a que ninguém dava muita atenção. Às vezes quando todo mundo da vila ficava salgando peixe debaixo do quitungo, ela também ajudava e aí até cantava em uma língua esquisita, e todo mundo acompanhava. Às vezes, quando estava com vontade de falar, ela contava casos de antigamente. Mas, ultimamente, ela andava reclamando de dor nas juntas, reumatismo, e às vezes nem queria sair de casa. MACHADO, Ana Maria. Do outro lado tem segredos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. Glossário
Gamela: vasilha de barro ou de madeira.
Quitungo: habitação simples, casebre.
Enunciado:
Uma característica da personagem avó apresentada de modo indireto é:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.11 Poema
Leia o texto.
Aula de Português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
A língua que o eu lírico afirma ter esquecido, descrita na penúltima estrofe, é a mesma linguagem:
- História | 1.1 Pré-Colonial
De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo: