De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo:
Questões relacionadas
- Matemática | 15.3 Circunferência
(FUVEST 2011 1° FASE) No plano cartesiano, os pontos (0, 3) e (-1, 0) pertencem à circunferência C. Uma outra circunferência, de centro em (-1/2, 4), é a tangente a C no ponto (0, 3). Então, o raio de C vale
- Arte - Fundamental | 08. O Corpo Comunica
Parangolés
Nildo da Mangueira com o Parangolé, 1964. Disponível em: <http://entrelinhablog.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Nildo-da-Mangueira-com-o-Parangol%C3%A9-1964.jpg>.Acesso em: 23 mar.2015.
Em um desdobramento de suas experiências corporais, o trabalho de Hélio Oiticica culminou nos Parangolés (1964), em que o corpo incorpora a arte e a arte incorpora o corpo. Os Parangolés são capas de materiais diversos que, para acontecerem de fato como uma obra de arte, segundo Oiticica, devem ser vestidas e manipuladas, preferencialmente através da dança.
Materiais
- Plásticos coloridos diversos
- Papéis coloridos
- Fita crepe
- Tesoura
- Sistema de som
Procedimentos
1.º Apresentar os diversos Parangolés de Helio Oiticica através de imagens e informações textuais. Dsponível em: <http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=856&titulo=Parangole:_anti-obra_de_Helio_Oiticica>.Acesso em: 20 abr. 2015. e
<https://www.youtube.com/watch?v=yGYHJaGXHOU>. Acesso em: 20 abr. 2015.
2.º Após observarem as imagens e assistirem ao vídeo sobre a obra de Oiticica, em uma roda de conversa, discutir a parte conceitual do trabalho do artista. Perguntar aos alunos o que gostariam de representar com os Parangolés que vão construir na aula de Arte.
3.º Construir as capas com o material disponível. Auxilie os alunos no corte do material e nos adereços que colocarão nas vestimentas.
4.º Em grupos, eles deverão criar uma coreografia que mostre o que querem dizer com a encenação, ou um acompanhamento para a música escolhida.
5.º Propor que os alunos vistam as capas e, ao som originário dos Parangolés (sugestão), os sambas da Mangueira, os alunos se movimentem juntamente com o material construído.
- Física | 5.2 Ondas Mecânicas
Durante uma tempestade podemos perceber duas manifestações ondulatórias: o relâmpago, propagando ondas luminosas e o trovão, propagando ondas sonoras. É muito comum termos medo do som produzido pelo trovão que ocorre logo após o relâmpago, mas na verdade o perigo mesmo já passou, uma vez que durante a produção do relâmpago ocorre a descarga elétrica que eventualmente causa estragos nas redes elétricas e até mortes.
O medo provocado nas pessoas durante o trovão ocorre porque o (a)
- Sociologia | 6 Sociologia Brasileira
(UERJ) Morro velho
No sertão da minha terra,
fazenda é o camarada que ao chão se deu.
Fez a obrigação com força,
parece até que tudo aquilo ali é seu.
Só poder sentar no morro e ver tudo verdinho,
lindo a crescer.
Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada.
Filho do branco e do preto,
correndo pela estrada atrás de passarinho.
Pela plantação adentro,
crescendo os dois meninos, sempre pequeninos.
Peixe bom dá no riacho de água tão limpinha,
dá pro fundo ver.
Orgulhoso camarada conta histórias pra moçada.
Filho do sinhô vai embora,
tempo de estudos na cidade grande.
Parte, tem os olhos tristes,
deixando o companheiro na estação distante.
“Não me esqueça, amigo, eu vou voltar.”
Some longe o trenzinho ao deus-dará.
Quando volta já é outro,
trouxe até sinhá-mocinha para apresentar.
Linda como a luz da lua
que em lugar nenhum rebrilha como lá.
Já tem nome de doutor
e agora na fazenda é quem vai mandar.
E seu velho camarada
já não brinca, mas trabalha.
MILTON NASCIMENTO
Adaptado de miltonnascimento.com.br.
A história da casa-grande é íntima de quase todo brasileiro: de sua vida doméstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo; da sua vida de menino. Nas casas-grandes foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro, a nossa continuidade social.
Adaptado de Freyre, G. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: Record, 1995.
Publicado em 1933, Casa-grande & senzala tornou-se livro de referência nas análises sobre patriarcalismo na sociedade brasileira. Na letra da canção Morro velho, aspectos das relações patriarcais são abordados, entre eles a “continuidade social”, presente na seguinte passagem:
- Matemática | 1.04 Equação do 1º Grau
(UPF) Paula comprou pacotes com 5 figurinhas para seus três filhos. Saiu e deixou um bilhete dizendo para repartirem os pacotes entre eles igualmente. O primeiro chegou, pegou a terça parte e saiu. O segundo chegou e, pensando que era o primeiro, pegou a terça parte do que havia sobrado e saiu. O terceiro encontrou 4 pacotes de figurinhas e, pensando que era o último, pegou todos e saiu. Quantos pacotes de figurinhas a mãe deixou?