Anaiza el gráfico a seguir.
¿Cuál es el dispositivo más usado por las personas para escuchar música?
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- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
América Latina
Soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero por eso aguanta cualquier clima
[5] Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
El amor en los tiempos del cólera, mi hermano
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva
[10] Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta es mi cordillera
[15] Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patria no quiere a su madre
Soy América Latina
Un pueblo sin piernas pero que camina, oye
tengo mis dientes pa 'cuando me sonrío
[20] Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
Tú no puedes comprar el viento
Tú não puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
[25] No puedes comprar mi vida
La tierra no se vende
Trabajo bruto pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Aquí se respira lucha
[30] Yo canto porque se escucha (vamos caminando)
Aquí estamos de pie
Que viva la América
EDUARDO CABRA, RAFAEL ARCAUTE y RENÉ PÉREZ
Adaptado de letras.com.
Un pueblo sin piernas pero que camina, oye (l. 18)
En lo que se refiere al tipo de relación entre los interlocutores, la palabra oye es una marca de:
- Geografia - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
O mapa a seguir mostra a variação da área ocupada pela calota polar entre 2009 e 2010.
Disponível em: < http://4.bp.blogspot.com/_RF2dskXwFZ0/S89Yn2NXqoI/AAAAAAAAE8M/pqp9IDaGC2Y/s1600/Antartida-11-set2009-fev2010.png >. Acesso em: 15 jun. 2014.
Para grande parte dos cientistas, vivemos uma época de mudanças climáticas, o que tem levado a várias consequências, dentre elas
- Física | 4.1 Conceitos Básicos e Óptica Geométrica
(UPF) Uma pessoa com visão perfeita observa um adesivo, de tamanho igual a 6 mm, grudado na parede na altura de seus olhos. A distância entre o cristalino do olho e o adesivo é de 3 m. Supondo que a distância entre esse cristalino e a retina, onde se forma a imagem, é igual a 20 mm, o tamanho da imagem do adesivo formada na retina é:
- Matemática - Fundamental | 4.2 Equação
Em um campeonato de futebol, cada equipe ganha 3 pontos quando vence uma partida, 1 ponto quando empata e nenhum ponto em caso de derrota. O Arranca-toco Futebol Clube disputou 38 partidas nesse campeonato, tendo empatado 12 vezes e acumulado 57 pontos. Dessa forma, o número total de derrotas do Arranca-toco nesse campeonato foi igual a
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
. Leia o texto sobre D. Maria. A seguir, responda à questão.
Ela faz 111 anos em dezembro. Lúcida, mora na zona rural de Salinas, Norte de Minas. Assume as tarefas de casa e não abre mão da comida preparada com gordura de porco.
AS 11 DÉCADAS DE MARIA
Salinas - Ela acorda às seis horas da manhã, lava as vasilhas, debulha o milho do “café da manhã” das galinhas e faz sabão caseiro. Bengala? Coisa que não conhece. Esse é o inicio da rotina diária de Maria Pereira dos Santos, dona de impressionante saúde aos 110 anos de idade, completados em 20 de dezembro de 2010. Moradora da localidade de Canela Dema, zona rural de Salinas, Norte de Minas, dona Maria é exemplo de amor e de apego à vida marcada por histórias de superação.
O Brasil tem mais de 27 mil vovós, bisavós, tetravós e tataravós com mais de 100 anos. Na semana passada, essa faixa etária perdeu uma de suas mais famosas representantes: a mineira Maria Gomes Valentim, mais conhecida como Vó Quita, que morreu aos 114 anos, em Carangola, na Zona da Mata, 35 dias depois de ser reconhecida como a mulher mais velha do mundo, título atribuído pelo Guinnes World Records, o livro dos recordes.
O vazio deixado por Vó Quita é preenchido por outros brasileiros com mais de um século de vida, sem deixar que os desafios da longa caminhada apaguem seu sorriso e sua esperança. E dona Maria é um exemplo. Ela enfrentou a pobreza e uma das piores secas da história de Minas. Foi abandonada pelo marido, que a trocou por outra, "sumiu no mundo" e nunca mais apareceu. Um dos seis filhos também desapareceu há mais de 40 anos. Mas nada tira a alegria de viver dessa guerreira, que tem 10 netos e quatro bisnetos.
Com tantos anos, dona Maria mostra uma saúde de ferro. O único problema é a curvatura na coluna – algo comum para a maioria dos idosos –, no caso dela consequência da (má) postura na labuta em casas de farinha durante anos. Ela sempre valoriza a disposição para o trabalho. Gosta de “barrer” a casa, lavar vasilhas e roupas. Também se arrisca em serviços que exigem mais esforço físico. “Na época das águas (das chuvas), ela pega uma enxada para capinar o quintal”, conta Carlito Francisco dos Santos, de 64 anos, um dos filhos. Além disso, Maria Pereira dá prova de que ainda tem boa visão: é capaz de produzir fios de algodão com as mãos, usando o “fuso”, uma prática artesanal antiga.
A mulher de 110 anos atesta sua lucidez. Ela lembra da primeira vez que visitou a cidade de Salinas (conhecida hoje como a capital da cachaça), quando era menina, ainda no início do século 20. “A cidade tinha apenas uma igreja e umas casinhas ao redor”, descreve Maria, que nasceu 20 anos depois da criação do município. Depois, passou a percorrer a pé, todos os anos, os 14 quilômetros que separam Canela Dema e Salinas, para participar da Missão – festa religiosa em devoção a Santo Antônio. “Na cidade, a gente ficava em ranchos.”
Guarda ainda na memória as três romarias que fez ao santuário de Bom Jesus da Lapa (BA). Duas das viagens foram a pé, no trecho de mais de 300 quilômetros dos sertões mineiro e baiano. “A gente andava por mais de 20 dias.” O que pediu ao Senhor Bom Jesus? “Saúde e felicidade.” Foi atendida. De acordo com o filho Carlito, ela foi ao médico pela primeira vez aos 80 anos. Desde então, faz consultas regularmente. “Mas, toda vez que vou ao médico, não dá nada”, diz Maria.
De farmácia, Maria só toma um medicamento, para controlar a pressão. Gosta mesmo é de remédio caseiro. Ela prepara os chás: arruda, para dor de cabeça; moringa, para curar infecção; e erva cidreira, para gripe.
(...)
Maria Pereira dos Santos, ao longo dos seus 110 anos, sempre demonstrou ser feliz, atenciosa. Ela não parece ter vivido as dificuldades que superou. E foram várias. Filha de pequenos agricultores, desde a adolescência teve que trabalhar para ajudar a família a retirar o sustento de pequenas lavouras de milho e feijão. Nunca pôs o pé numa sala de aula. “Naquele tempo, não havia escola na roça. A gente só trabalhava.” Era plantio, capina, colheita e a produção de rapadura e farinha.
(...)
Sistemática, recusa banho de chuveiro. Prefere “banho de bacia”, da mesma forma que fazia quando criança, muitos anos antes da chegada da água encanada e da luz elétrica onde mora, serviços que conheceu na terceira idade. E se recusa a assistir à TV, novidade que conheceu aos 90 anos.
Maria conta que sempre se alimentou bem, usando “gordura de porco”, em vez de óleo vegetal, para “temperar a comida”. “Toda vida, meu ‘di cumê’ foi feito com toicinho.” Ela mora com uma das filhas, Maria do Rosário, de 64. Nunca faltou arroz e feijão no seu prato. “Pela manhã, ela apenas esquenta o ovo e come”, explica Carlito.
Mas, qual é o verdadeiro segredo para uma pessoa chegar aos 110 anos de vida esbanjando saúde? Maria dá a receita em poucas palavras: “Tudo é Deus que marca”. E não teme a morte: “Sou uma pessoa feliz e quero viver mais. Mas não tenho medo de morrer. Todo mundo vai morrer um dia”.
Fonte: Jornal Estado de Minas – Caderno Gerais – 25/06/2011
Em vários trechos da reportagem, há informações sobre a família de Maria. Escreva um parágrafo com todas as informações dadas pelo texto sobre a família de Maria.