Complete o texto com as palavras do quadro.
GETÚLIO VARGAS – UMA – FAZENDEIROS – CONSTITUIÇÃO – PAULISTAS
REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA – DITADURA – DIREITO - REFORMA
a) A Primeira República foi marcada pelo domínio político dos ____________________.
b) Quando assumiu a presidência da República, _______________ começou a fazer mudanças no país. Demitiu os governadores aliados dos ______________ paulistas e exigiu uma grande __________________ no ensino.
c) Os paulistas cobravam uma nova ________________________ que demorava para acontecer.
d) Esse movimento revoltoso, em 1932, foi chamado de _________________________.
e) Em 1937, Getúlio Vargas decretou o fim da Constituição de 1934 e instarou a ___________________ no país. Nesse regime, o controle do país ficou nas mãos de ___________ pessoa e os cidadãos perderam o ____________________ de opinar e decidir sobre o futuro do país.
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- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Medo e vergonha
[1] O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns
e atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra
capaz de feitos incríveis.
Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada para ficar
[5] na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante
ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar,
mas deve se lembrar muito bem da vergonha.
Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente, mas na qual também vi
meu medo me deixar em maus lençóis.
[10] Estava caminhando pelo bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente,
vejo um menino encostado num muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e,
quando me viu, fixou o olhar e apertou o passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo.
Correndo mesmo, na mais alta performance de minhas pernas.
No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi
[15] me invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse
fazer nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já
me deixava numa desvantagem fulminante.
Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o olhar, o gesto, alguma coisa
no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me dei conta, já estava
[20] em disparada.
Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de táxi me perguntaram
o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com medo. Me
contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha.
O menino passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha,
[25] fazendo um gesto de desprezo. Tive vontade de sentar na guia1 e chorar. Ele só tinha me
olhado, e o resto tinha sido produto legítimo do meu preconceito.
Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna2 pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se
eu pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:
"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou
[30] com um sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.
Denise Fraga folha.uol.com.br, 08/01/2013
A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.
Um exemplo claro dessa linguagem informal, presente no texto, está em:
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o trecho a seguir.
Não se deve, entretanto, acreditar que a simples justaposição do direito [...] constitua uma perfeita libertação [...]. Uma senhora importante e bem pensante fez recentemente um inquérito entre as operárias das fábricas Renault; afirma que preferem ficar em casa a trabalhar na fábrica. Sem dúvida, pois elas só conseguem a independência econômica no meio de uma classe economicamente oprimida; e por outro lado as tarefas realizadas na fábrica não as dispensam dos cuidados do lar. Na hora atual [...] em sua maioria as mulheres que trabalham não se evadem do mundo feminino tradicional; não recebem da sociedade, nem do marido, a ajuda que lhes seria necessária para se tornarem concretamente iguais aos homens.
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p. 450.
Com base no texto e em seus conhecimentos, é possível dizer que entre as conquistas feministas do início do século XX estão
- Química | 1.7 Gases
A pressão interna do pneu de um carro aumenta quando este é conduzido em uma rodovia por trajetórias longas. A razão disso é que o atrito aquece os pneus, e o volume permanece praticamente constante.
Com base nessa ilustração e considerando o volume do pneu constante, a equação que permite calcular a pressão do pneu após longas trajetórias é
- Língua Portuguesa | 1.09 Recursos Expressivos e Recursos Estilísticos
Eu também já tive turma, ou melhor, fiz parte de turma e sei como é importante em certa idade essa entidade, a turma. A gente é um ser racional, menos quando em turma. Existe, por exemplo, alguma razão para um grupo de pessoas sentar todo dia numa escadaria ou meio-fio e passar horas conversando? Você pode falar a um filho, por exemplo, que refrigerantes engordam e chocolates dão mais espinhas em quem já está na idade das espinhas. Ele nem ouvirá. Mas, se um dia a turma resolver, ele passará a tomar só água com limão e pegará nojo de chocolate. Você pode falar que cabelo tão comprido é incômodo, calorento, atrapalha, mas que nada, ele te pedirá dinheiro para comprar mais xampu. Agora, se a turma resolver cortar careca, ele aparecerá de repente careca no café da manhã e nem quererá falar no assunto – qual o problema em cortar careca? Você pode dizer que bossa nova é bom, e mostrar jornais e revistas, provar que só “Garota de Ipanema” já recebeu centenas de gravações em todo o mundo, mas ele aumentará o volume do rock pauleira ou da tecno-bost. Até o dia em que alguém da turma aparece com um CD de bossa nova e ele troca Axel Rose por Tom Jobim de um dia para o outro. A turma tem modas, como quando resolvem todos arregaçar as barras das calças, que usavam arrastando pelo chão. A turma tem traumas, como quando o namoradinho de uma se apaixona pela namoradinha de outro e ... A turma tem linguagem própria, uma variante local de um ramal regional da vertente adolescente da língua.
PELEGRINI, D. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2004.
A reflexão trazida pelo texto, que aborda uma fase da vida em que o comportamento individual é direcionado pela turma a que se pertence, estrutura-se por meio de elementos coesivos que apresentam funções distintas. Os termos “você pode”, no texto,
- Química | 2.4 Cinética Química
Assinale a alternativa que contém apenas fatores que afetam a velocidade de uma reação química.