Explicaê

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Leia este poema:  

Pantanal

 

 

Pantanal... das baías e dos igarapés,

Dos rios que serpenteiam caudalosos,

Em cujas margens dormitam silenciosos,

Ao sol da manhã, sonolentos jacarés.

Pantanal... santuário de tantas cenas,

Do verde tapete onde vicejam os ananás...

Da majestosa imponência dos carandás...

Das garças pernaltas de brancas penas...

Pantanal... dos canoros bem-te-vis,

De tantas belezas eternas e fugidias...

Das graciosas ariranhas escorregadias...

Das silenciosas e gigantescas sucuris...

Do vento morno que renova os ares...

Dos desengonçados e esquisitos tuiuius...

Do saltitar preguiçoso n'água dos pacus...

Das araras que cortam o céu aos pares...

Do andar cadenciado dos tamanduás...

Das piúvas que se colorem de amarelo...

Do canto estridente do "quero-quero"...

Do mergulho improvisado dos biguás...

Das belezas raras e tantas delícias...

Imposição de Deus?... Divino capricho?...

Onde se veem nas águas calmas do coricho

Mergulharem as capivaras assustadiças.

Do alegre festival de lindas flores,

Da algazarra dos pássaros multicores

E da vida que vibra os cânticos seus...

Pantanal... vida que se renova a cada dia,

Natureza convivendo em paz e harmonia,

Recanto da Terra... abençoado por Deus!

Agenor - Aquidauana, MS

 

 

Após a leitura do poema, responda:

 

 

a) Podemos considerar o Pantanal um “santuário de tantas cenas”? Justifique sua resposta com base no poema.

 

b) Quais são os principais impactos ambientais que podem comprometer o Pantanal Mato-Grossense?