Leia o poema com atenção:
Em nós, até a cor é um defeito.
Um imperdoável mal de nascença,
o estigma de um crime.
Mas nossos críticos se esquecem
que essa cor é a origem da riqueza
de milhares de ladrões que nos
insultam; que essa cor convencional da escravidão,
tão semelhante à da terra,
abriga, sob sua superfície escura, vulcões,
onde arde o fogo sagrado da liberdade!
Luiz Gama, poeta, jornalista, advogado e abolicionista.
Vocabulário:
Estigma – marca, cicatriz.
Arder – ansiar; desejar fortemente.
O texto, produzido no século XIX por um abolicionista, apresenta uma crítica à escravidão. Seu autor chama a atenção do leitor para algumas das possíveis perspectivas que envolvem o trabalho baseado na exploração da pessoa escravizada. Entre elas, chama a atenção para a dimensão humana do escravizado. Em relação a esse aspecto destacado pelo autor, assinale a alternativa correta.
Questões relacionadas
- Física
Em uma torneira gotejante, as gotas caem quando o diâmetro atinge o valor limiar D. Nessa situação, considerando que as gotas possuem forma esférica, o valor máximo da força devido à tensão superficial, em N, que mantém a gota presa à torneira, é:
Dados:d H2O= 1,0 g/cm3; = 3 D = 5,0 mm; g = 10 m/s2
- Língua Portuguesa | 1.1 Variações Linguísticas
(IFPE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Responda à(s) questão(ões) com base na tirinha abaixo.
No último balão da tirinha de Maurício de Sousa, o autor escreveu “mais” em vez de “mas” na tentativa de representar, na escrita, a forma como a personagem Chico Bento, supostamente, pronunciaria a conjunção adversativa. Existem diversas formas e níveis de variação linguística, justamente, porque somos influenciados por diversos fatores, tais como: região, escolaridade, faixa etária, contexto comunicativo, papel social etc.
Com base nesses pressupostos, assinale a alternativa que representa uma variante linguística característica do falar popular mineiro.
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
La sociedad en red y sus contradicciones
[1] La difusión y el desarrollo de los sistemas
tecnológicos han cambiado la base material de nuestras vidas,
por tanto la vida misma, en todos sus aspectos: en cómo
[4] producimos, cómo y en qué trabajamos, cómo y qué
consumimos, cómo nos educamos, cómo nos
informamos-entretenemos, cómo vendemos, cómo
[7] nos arruinamos, cómo gobernamos, cómo hacemos la guerra y
la paz, cómo nacemos y cómo morimos, y quién manda, quién
se enriquece, quién explota, quién sufre y quién se margina.
[10] Las nuevas tecnologías de información no determinan lo que
pasa en la sociedad, pero cambian tan profundamente las reglas
del juego que debemos aprender de nuevo, colectivamente,
[13] cuál es nuestra nueva realidad, o sufriremos, individualmente,
el control de los pocos (países o personas) que conozcan los
códigos de acceso a las fuentes de saber y poder.
[16] La economía de la sociedad de la información es
global. Pero no todo es global, sino las actividades
estratégicamente decisivas: el capital que circula sin cesar en
[19] los circuitos electrónicos, la información comercial, las
tecnologías más avanzadas, las mercancías competitivas en los
mercados mundiales, y los altos ejecutivos y tecnólogos. Al
[22] mismo tiempo, la mayoría de la gente sigue siendo local, de su
país, de su barrio, y esta diferencia fundamental entre la
globalidad de la riqueza y el poder y la localidad de la
[25] experiencia personal crea un abismo de comprensión entre
personas, empresas e instituciones.
Por ello es a la vez la sociedad de las proezas
[28] tecnológicas y médicas y de la marginación de amplios sectores
de la población, irrelevantes para el nuevo sistema, por ello no
podemos desarrollar su dimensión creativa y escapar a sus
[31] efectos potencialmente devastadores sin afrontar
colectivamente quiénes somos y qué queremos. Lo que tal vez
debiéramos plantearnos es cómo reequilibrar nuestro
[34] superdesarrollo tecnológico y nuestro subdesarrollo social.
Manuel Castells. Internet: (con adaptaciones).
Con respecto a las palabras y expresiónes empleadas en el texto, juzgue lo ítem subsecuente.
El vocablo “afrontar” (l.31) se usa en el texto con el sentido de hacer cara a un problema o cuestión complicada.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 07. Adjetivo
Texto base: Texto para à questão. O pau de dois bicos Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele. — Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos? — Achas então que sou rato? Não tenho asas e não voo como tu? Rato, eu? Essa é boa!… A coruja não sabia discutir e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele. Dias depois, o finório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera. — Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves? — E quem te disse que sou ave? – retruca o cínico – sou muito bom bicho de pelo, como tu, não vês? — Mas voas!… — Voo de mentira, por fingimento… — Mas tem asas! — Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pelo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa… O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali são e salvo. Moral da Estória: O segredo de certos homens está nesta política do morcego. [ _____________________________________________________ ]. LOBATO, Monteiro. Fábulas. In: Obra infantil completa: Edição Centenário – 1882-1982.
São Paulo: Brasiliense, 1992. p. 453 Glossário:
“pau de dois bicos”: expressão que significa “fazer jogo duplo”, defender simultaneamente duas ideias contrárias para não contrariar os debatedores
Enunciado:
“Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele.” O termo que, do mesmo modo que “estonteado”, atribui uma qualidade ao ser nomeado pelo substantivo está grifado na alternativa:
- Língua Portuguesa
Os ideais da nossa Geração Y
5Uma pesquisa inédita mostra como pensam os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Eles são bem menos idealistas que os americanos.
Daniella Cornachione
1Quando o jornalista Otto Lara Resende, diante das câmeras de TV, pediu ao dramaturgo Nelson Rodrigues que desse um conselho aos jovens telespectadores, a resposta foi contundente: “Envelheçam!”. A recomendação foi dada no programa de entrevistas Painel, exibido pela Rede Globo em 1977. Pelo menos no quesito trabalho, os brasileiros perto dos 20 anos de idade parecem dispensar o conselho. 9Apesar de começarem a procurar emprego num momento de otimismo econômico, quase eufórico, os jovens brasileiros têm expectativas de carreira bem menos idealistas que os americanos e europeus — e olha que por lá eles estão enfrentando uma crise brava. É o que revela uma pesquisa da consultoria americana Universum, feita em 25 países. (...). No estudo, chamado Empregador ideal, universitários expressam seus desejos em relação às empresas, em diversos quesitos. O Brasil é o primeiro país sul-americano a participar -- foram entrevistados mais de 11 mil universitários no país de fevereiro a abril.
11De acordo com o estudo, 4dois em cada três universitários brasileiros acham que o empregador ideal oferece, em primeiro lugar, treinamento e desenvolvimento — quer dizer, a possibilidade de virar um profissional melhor. A mesma característica é valorizada só por 38% dos americanos, que colocam no topo das prioridades, neste momento, a estabilidade no emprego. 3Os brasileiros apontaram como segundo maior objetivo a possibilidade de empreender, criar ou inovar, numa disposição para o risco que parece estar diminuindo nos Estados Unidos.
O paulista Guilherme Mosaner, analista de negócios de 25 anos, representa bem as preocupações brasileiras. “O trabalho precisa ser desafiador. Tenho de aprender algo todo dia.” 10Mosaner trabalha há um ano e meio em uma empresa de administração de patrimônio, mas acha improvável construir a carreira numa mesmacompanhia, assim como metade dos estudantes brasileiros entrevistados pela Universum. 2Entre as boas qualidades de um empregador, os universitários incluem seu sucesso econômico e a valorização que ele confere ao currículo. “A gente sabe que não vai ficar 40 anos em um mesmo lugar, por isso já se prepara para coisas novas”, diz Mosaner.
7Apesar de mais pragmáticos, os universitários brasileiros, assim como os americanos e europeus, 8consideram como objetivo máximo equilibrar trabalho e vida pessoal. 6Quem pensa em americanos como viciados em trabalho e em europeus como cultivadores dos prazeres da vida talvez precise reavaliar as crenças diante da geração que está saindo da faculdade: o bom balanço entre trabalho e vida pessoal é a meta número um de 49% dos brasileiros, 52% dos europeus e... 65% dos americanos.(ÉPOCA, 21 de junho de 2010)
Observe as expressões destacadas a seguir.
“Apesar de mais pragmáticos, os universitários brasileiros, assim como os americanos e europeus...” (ref.7)
Assinale a alternativa cujos termos substituem, respectivamente, os grifados acima sem alterar-lhes o sentido.