A imagem a seguir é uma fotografia produzida na Pedra do Castelo, no Piauí. Nesse local já foram cadastrados sítios arqueológicos importantes para o estudo dos primeiros povos do Brasil.
Os desenhos produzidos por povos indígenas foram cobertos por escritas dos visitantes desse local. Sobre a imagem e a importância dos sítios arqueológicos é correto afirmar que:
Questões relacionadas
- Química | 1.1 Introdução à QuímicaPrimeiro, em relação àquilo a que chamamos água, quando congela, parece-nos estar a olhar para algo que se tornou pedra ou terra, mas quando derrete e se dispersa, esta torna-se bafo e ar; o ar, quando é queimado, torna-se fogo; e, inversamente, o fogo, quando se contrai e se extingue, regressa a forma do ar; o ar, novamente concentrado e contraído, torna-se nuvem e nevoeiro, mas, a partir destes estados, se for ainda mais comprimido, torna-se água corrente, e de água torna-se novamente terra e pedras; e deste modo, como nos parece, dão geração uns aos outros de forma cíclica.PLATÃO. Timeu-Crítias. Coimbra: CECH, 2011.Do ponto de vista da ciência moderna, os “quatro elementos” descritos por Platão correspondem, na verdade, às fases sólida, líquida, gasosa e plasma da matéria. As transições entre elas são hoje entendidas como consequências macroscópicas de transformações sofridas pela matéria em escala microscópica.
Excetuando-se a fase de plasma, essas transformações sofridas pela matéria, em nível microscópico, estão associadas a uma - Língua Portuguesa - Fundamental | 6.3 Conjunção
Considere o fragmento do texto do escritor e biólogo Mia Couto para responder:
A pergunta que nos leva a esse encontro é simples: O que nos leva à errância quando bem podíamos ficar quietos? Essa pergunta suscita outras perguntas. Algumas delas são próximas da minha área de saber [a Biologia]: Está o desejo da viagem inscrito nos nossos genes? Faz parte da nossa natureza?
Acredito que a essência do homem é não ter essência. Por isso, quando nos interrogamos sobre o gosto de deambular, as respostas devem ser encontradas na história. É nesse terreno que entenderemos a origem e o percurso desse gosto. Nesse terreno entenderemos o nosso tão antigo apetite pela viagem.
A nossa espécie foi nômade durante centenas de milhares de anos. [...]
Durante toda a infância e adolescência da nossa espécie, a nossa primordial vocação foi a caça. [...]
A caça não se resume ao ato de emboscada e captura. Implica ler sinais da paisagem, escutar silêncios, dominar linguagens e partilhar códigos. Implica aprender brincando como fazem os felinos, [...] implica o domínio da arte da surpresa e do jogo do faz de conta. Nós produzimos a caça, mas foi, sobretudo, a caça que nos fabricou como espécie criativa e imaginativa. Durante milênios apuramos uma cultura da exploração do ambiente, uma relação inquisitiva com o espaço. Durante milênios, a nossa casa foi um mundo sem moradia.
[...]
COUTO, Mia. “O incendiador de caminhos”. In: E se Obama fosse africano? São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
Na quinta linha, a locução conjuntiva “Por isso” estabelece uma relação de
- Matemática - Fundamental | 03. As 4 Operações com Números Naturais
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A) O jogo mais caro é ----------------
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C) Qual jogo é mais caro: Super Banco Imobiliário ou Detetive?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.03 Poema e Prosa
Leia o poema
Eu, etiqueta
Carlos Drummond de Andrade Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocá-lo por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser Eu que antes era e me sabia Tão diverso de outros, tão mim mesmo, Ser pensante sentinte e solitário Com outros seres diversos e conscientes De sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio Ora vulgar ora bizarro. Em língua nacional ou em qualquer língua (Qualquer, principalmente.) E nisto me comprazo, tiro glória De minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago Para anunciar, para vender Em bares festas praias pérgulas piscinas, E bem à vista exibo esta etiqueta Global no corpo que desiste De ser veste e sandália de uma essência Tão viva, independente, Que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, Minhas idiossincrasias tão pessoais, Tão minhas que no rosto se espelhavam E cada gesto, cada olhar, Cada vinco da roupa Sou gravado de forma universal, Saio da estamparia, não de casa, Da vitrine me tiram, recolocam, Objeto pulsante mas objeto Que se oferece como signo de outros Objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mar artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente. Disponível em<http://projetos.educacional.com.br/paginas/pp/47080001/3854/t132.html>Acesso em:19 mar.2014. Vivemos numa sociedade moderna. Somos bombardeados e estimulados ao consumismo constantemente. O poema de Carlos Drummond trata desse tema. O eu lírico vai aos poucos se descobrindo uma propaganda viva de mercadorias e produtos, que nem sempre ele consome. Assim ele diz: Meu blusão traz lembrete de bebida/Que jamais pus na boca. O poeta vai demonstrando sua indignação e nos últimos faz um pedido: Peço que meu nome retifiquem.
- A) Sabendo-se que a palavra retificar está relacionada a corrigir, rever algo, explique o pedido do poeta.
- B) O nome Coisa que ele se dá nas duas últimas estrofes está coerente com o assunto do poema? Justifique sua resposta.
C) Hoje a sociedade é marcada pelo acelerado desenvolvimento tecnológico. Relacione os produtos mais divulgados e mais desejados, atualmente.
- Biologia | 11.5 Sistema Nervoso
O ecstasy é uma droga sintética associada às manifestações festivas das culturas urbanas, como as festas rave, maratonas de dança que podem durar dias seguidos. O seu princípio ativo é a 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA). Parte dessa molécula se assemelha a um alucinógeno, e outra parte, a um estimulante. O ecstasy não chega a produzir alucinações como as decorrentes do uso do ácido lisérgico, LSD, nem os efeitos estimulantes da cocaína. Seus efeitos equivalem aos da mistura moderada dessas duas drogas e podem ser devastadores, levando à morte do usuário.
A maior causa de morte associada ao uso do ecstasy é a hipertermia. A razão de a MDMA afetar a termorregulação corporal não é clara, mas parece estar relacionada ao aumento de liberação de serotonina.
A serotonina é um neurotransmissor responsável pelo controle das emoções, pela regulação do domínio sensorial e motor e pela capacidade associativa do cérebro, e também pela regulação da temperatura do corpo. O MDMA induz o aumento das percepções visual e sonora, bem como a hipersensibilidade ao tato, que gera a necessidade de contato corporal, e a sensação de bem-estar e felicidade, conjugada com hiperatividade e ausência de cansaço, fatos que, adicionados à predisposição cerebral para movimentos corporais repetitivos, levam os indivíduos a dançar horas seguidas. A boa disposição é, no entanto, passageira, sendo comum a ressaca nos dias seguintes. Outros efeitos colaterais do uso do ecstasy são: dores de cabeça, dores musculares, náusea, hepatite tóxica, problemas renais, arritmia cardíaca, alucinações e crises de pânico.
Stella P. de Almeida e Maria Teresa A. Silva. Histórico, efeitos e mecanismo de ação do êxtase (3-4 metilenodioximetanfetamina). Revista Panamericana de Salud Publica/Pan Am J Public Health 8 (6), 2000 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, julgue o item.
A hipertermia, causa prevalente de morte por uso do ecstasy, induz a desnaturação das proteínas.