O texto a seguir traz informações importantes a respeito dos povos indígenas que os europeus encontraram nas terras hoje conhecidas pelo nome “Brasil”.
Antes da chegada dos europeus, para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam queimada – técnica que iria ser incorporada pelos colonizadores. Plantavam feijão, milho, abóbora e principalmente mandioca, cuja farinha se tornou também um alimento básico da Colônia. A economia [dos indígenas] era basicamente de subsistência e os alimentos eram destinados ao consumo próprio. Cada aldeia produzia para satisfazer a suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1999. Adaptado.
De acordo com o autor do texto:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
Texto
O LEGADO FEMININO NAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO
Definitivamente, as mulheres
deixaram sua marca nas Olimpíadas de
Tóquio, que se encerram neste domingo. Elas
se destacaram desde a abertura dos Jogos,
[5] com a escolha da japonesa Naomi Osaka,
uma tenista negra, para acender a pira
olímpica, em uma edição com participação
recorde de atletas femininas: 48,8% do total.
Essas atletas, das mais diferentes
[10] nacionalidades, não só encantaram o mundo
com suas conquistas históricas e quebras de
recordes, como também jogaram luz sobre as
discriminações, preconceitos e o sexismo ao
qual ainda hoje muitas delas são submetidas,
[15] seja no esporte ou em tantas outras áreas.
GAROTAS DOURADAS
As atletas brasileiras, em especial,
voltam para a casa podendo comemorar o
maior número de pódios em uma única
[20] edição dos jogos, desde que a nadadora
Maria Lenk entrou para a história nacional
como a 1ª mulher brasileira a participar de
uma Olimpíada em 1932.
Uma trajetória que começou com a
[25] dança da nossa ‘Fadinha do Skate’? A
maranhense Rayssa Leal, de apenas 13 anos
de idade, a mais jovem atleta brasileira a
subir no pódio olímpico até hoje. Garantiu a
prata no ‘skate street’, uma das novas
[30] modalidades olímpicas que fizeram sua
estreia em Tóquio.
Em seguida, veio Rebeca Andrade, 1ª
ginasta brasileira a ganhar uma medalha
olímpica. Na verdade, ela fez história em
[35] dose dupla: com 1 medalha de ouro no salto
e outra prata no individual geral. O que lhe
garantiu o merecido convite para ser a porta-
bandeira do Brasil no encerramento dos
Jogos de Tóquio.
[40] Como ficar indiferente ao ouro
olímpico de Ana Marcela Cunha na maratona
aquática ou da dupla Martine Grael e Kahena
Kunze, amigas de infância e, agora,
bicampeãs olímpicas na classe 49er FX da
[45] vela?
Cabe ainda uma reverência à seleção
feminina de vôlei, que conseguiu chegar à
final, a despeito do baque sofrido com a
perda de uma de suas principais jogadoras,
[50] flagrada em exame antidoping na reta final
da disputa. Aplausos também à garra de
Beatriz Ferreira na busca de um ouro inédito
para o boxe feminino.
Medalhistas essas que ajudaram o
[55] Brasil a ter, em Tóquio, o seu melhor
desempenho em Olimpíadas, superando as
19 conquistadas no Rio de Janeiro em 2016.
Das 21 medalhas trazidas na
bagagem de volta para casa, 9 foram
[60] conquistadas por elas, refletindo o equilíbrio
entre homens e mulheres na composição da
delegação brasileira que desembarcou este
ano no Japão.
MUITO ALÉM DA PARIDADE
[65] Mas a pauta levantada pelas atletas
femininas desta edição olímpica foi muito
além da bem-vinda paridade de gênero, que
será adotada a partir dos Jogos de Paris em
2024.
[70] A ginasta norte-americana Simone
Biles, por exemplo, chegou ao Japão em
busca de um recorde de 6 medalhas de ouro,
o que a tornaria a atleta olímpica mais bem-
sucedida de todos os tempos. Acabou
[75] voltando para os Estados Unidos com uma
prata e um bronze, o suficiente para se
consagrar como a mulher negra mais
vitoriosa da história olímpica da ginástica
artística.
[80] Fora da arena olímpica, Biles ainda
deflagrou o debate mundial sobre a saúde
mental de atletas de alto rendimento. Isso,
após ela abandonar parte das provas que
disputaria e expor publicamente que estava
[85] lidando com twisties, uma espécie de
bloqueio mental que desorienta atletas em
movimentos que desafiam a gravidade.
PROTESTO CONTRA O SEXISMO
Já a equipe de ginastas da Alemanha
[90] marcou posição com a opção das atletas de
usar macacões até o tornozelo em vez dos
tradicionais collants, em protesto contra a
sexualização da ginástica artística feminina.
Um posicionamento político que
[95] reforça a discussão aberta, durante o último
campeonato europeu de handebol, sobre
como o sexismo se reflete no controle dos
uniformes de atletas. Na ocasião, a equipe
feminina da Noruega foi multada em 1,5 mil
[100] euros ao trocar o biquíni pelo short,
permitido apenas para homens, na
modalidade de praia.
MÃES OLÍMPICAS
A meio-fundista queniana Faith
[105] Kipyegon foi outra a fazer história em Tóquio,
ao vencer a prova dos 1.500 metros feminino
e bater o recorde olímpico que resistia desde
os Jogos de Seul, em 1988. E de quebra,
ainda deu uma resposta dourada àqueles que
[110] ela se afastou por 1 ano das pistas, em 2017,
para ser mãe.
Um enredo parecido com o
enfrentado por Allyson Felix, que conquistou
sua 10ª medalha em Tóquio e se igualou a
[115] Carl Lewis como a maior medalhista olímpica
do atletismo dos Estados Unidos. Ela já havia
ultrapassado a marca do ex-velocista
jamaicano Usain Bolt, em 2019, e se tornado
a maior medalhista da história em
[120] Campeonatos Mundiais, apenas 10 meses
após o nascimento da filha.
Aliás, quando engravidou da filha,
Felix indignou-se quando seus patrocinadores
propuseram a redução de 70% dos seus
[125] ganhos. Não só expôs publicamente a
discriminação contra atletas grávidas e mães,
como liderou uma campanha nos Estados
Unidos, que aboliram contratos deste tipo no
país. Fica assim a lição dessas maravilhosas
[130 ] mulheres olímpicas, que nos remetem a
imagens incríveis como a protagonizada pela
atleta holandesa Sifan Hassan, que caiu, se
levantou e venceu uma eliminatória para a
prova dos 1.500 m do atletismo feminino.
VASCONCELOS, ADRIANA. O LEGADO FEMININO NAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO. Disponível em https://www.poder360.com.br/opiniao/olimpiada/o-legadofeminino-nas-olimpiadas-de-toquio-escreve-adrianavasconcelos. Acesso em 16 de agosto de 2021. (Texto adaptado.)
Atente para o que se diz sobre o trecho “Medalhistas essas que ajudaram o Brasil a ter, em Tóquio, o seu melhor desempenho em Olimpíadas, superando as 19 conquistadas no Rio de Janeiro em 2016. Das 21 medalhas trazidas na bagagem de volta para casa, 9 foram conquistadas por elas” (linhas 54- 60):
I. Há uma elipse, porque ocorre a supressão da palavra “medalhas” que deveria suceder o numeral 9.
II. A palavra “essas” recupera a palavra “Medalhistas” disposta antes.
III. “o seu” refere-se a Tóquio, para localizar o lugar onde o Brasil conquistou medalhas.
Está correto o que se afirma em
- Geografia - Fundamental | 01.2. As paisagens são transformadas
Analise as duas imagens a seguir
A paisagem geográfica de um lugar nem sempre é a mesma. Elas se modificam com o passar do tempo. Veja estes dois exemplos que mostram o Balneário Camboriú em 1950 e em 2011.
Disponível em: <http://fredericarichter.blogspot.com.br/2011/03/arquivo-historico-mostra-balneario.html> Acesso em: 07/10/2012.
A partir da observação das imagens responda:
(A) Explique por que é importante estudar o passado histórico dos lugares.
(B) Explique por que, apesar de serem construídos pelos seres humanos, os espaços geográficos não são iguais.
- Ciências - Fundamental | 04. Movimento, forças e máquinas simples
A imagem mostra um crânio com uma membrana presente em uma fase de vida do ser humano.
Esse crânio é de um:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Espacio y tiempo: dos conceptualizaciones sociales
[1] Los seres humanos normalmente nos movemos en
dos dimensiones: tiempo y espacio. Las cuales “percibimos”
a través del sistema de medición creado por el mismo
[4] hombre, pero realmente la mayoría no las conceptualizamos,
como dice Harvey: “Tiempo y espacio son dos categorías
básicas de la existencia humana, pero rara vez se discuten”.
[7] Si realizáramos una encuesta donde se preguntara
¿qué es tiempo? o ¿qué es espacio?, las respuestas serían
muy diversas, desde el silencio, hasta una respuesta
[10] complicada intentando explicar algo que comúnmente no se
cuestiona: simplemente se acepta. En cuanto a la segunda
pregunta, tal vez habrá quien la quiera contestar diciendo que
[13] es lo que visitan los astronautas, o quien diga que es el hueco
entre dos cosas.
Estas mismas preguntas las ha venido realizando el
[16] hombre desde los inicios de la ciencia, aunque antes de
conceptualizarlas se realizó un sistema para medirlos. Es así
como desde la civilización Babilónica ya existen vestigios de
[19] la medida del tiempo a través de relojes de sol, o los sistemas
de medidas terrestres usados desde que las civilizaciones se
convierten de nómadas a sedentarias.
[22] Así mismo, para su medida formal son dos
conceptos vinculados entre sí, ya que ambos tiempo y
espacio, son medidos bajo el mismo sistema: el sexagesimal.
[25] El tiempo a través de 60 segundos que hacen un minuto, y 60
minutos que hacen una hora; mientras que la circunferencia
terrestre 60 segundos hacen un minuto y 60 minutos hacen
[28] un grado.
M.a del Carmen Macias Huerta. Internet: <sincronia.cucsh.udg.mx> (con adaptaciones).
De acuerdo con el texto de arriba, es correcto afirmar que
tanto el tiempo como el espacio puede medirse por el sistema sexagesimal.
- Matemática - Fundamental | 2.2 Movimentação, Mapas e Caminhos Orientados
Leia o mapa da cidade de Blumenau para responder à questão.
Disponível em http://mapasblog.blogspot.com.br/2012/11/mapas-de-blumenau-sc.html. Acesso em 15 mar. 2013
Heloisa está em frente à atração nº 5, mas de costas para ela. Escreva o trajeto que Heloisa deve fazer para chegar à Rua República Argentina.