Explicaê

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Texto base: Studiare 107347

MATERIAL 

  • Aparelhagem completa para reprodução de imagens (youtube e data show)
  • Potinhos de plástico
  • Cola
  • Colher de plástico
  • Papel Kraft
  • Fita adesiva


PROCEDIMENTOS   

  • O professor vai fazer a apresentação do tema, mostrando imagens, e falando um pouco mais sobre a arte rupestre.
  • Disponível: https://www.google.com.br/search?q=arte+rupestre&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi_vv-J79faAhUFiJAKHS3pChMQ_AUICigB&biw=1366&bih=637
  • O professor vai explicar para os alunos que o termo arte rupestre vem do latim rupes ou rupis, que quer dizer rochedo ou  seja, arte rupestre é aquela realizada em paredes.
  • Os alunos poderão se perguntar: "muros grafitados são arte rupestre?". De certo modo, sim: é arte rupestre contemporânea. “A arte rupestre era uma arte realizada por  civilizações muito anteriores a nossa, que habitaram o planeta na pré-história, há milhares de anos. Nesse período, os homens não tinham preocupação em definir se o que faziam era arte ou não. Mas, de qualquer forma, as marcas deixadas por eles são o registro de uma tentativa de se expressar graficamente e deixar registrada sua maneira de pensar e de agir.”
  • Passar um vídeo sobre a arte rupestre para os alunos.
  • Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=gnDWZ9PaZX4
  • Se preferir, o professor poderá também levar os alunos para a sala de informática da escola e pedir para eles pesquisarem sobre o tema.
  • img_Q107347_QC437251_0_original.png?1527
  • Fonte: Dia-a-dia real e abstrato: registros em Seridó, no Rio Grande do Norte, têm formas variadas.
  • Foto: Assoc. Bras. de Arte Rupestre/divulgação
  • O professor vai explicar para os alunos que os materiais utilizados nessas pinturas eram  terras ricas em óxido de ferro para tonalidades avermelhadas, aquelas com dióxido de manganês para os marrons, o pó do carvão para os pretos e o caulim para o branco - todas poderiam ser aplicadas com bastões ou com as mãos, criando diferentes tipos de desenhos. Já as gravuras (incisões feitas nas pedras) eram produzidas, em geral, utilizando a ação de uma pedra sobre a outra para o picotamento e o polimento por fricção.
  • Aproveite para explicar para a turma quem é o arqueólogo, o profissional que estuda as marcas deixadas pelas populações antigas. É importante explicar que a arqueologia estuda os vestígios da cultura material, o que não significa que os povos antigos também não tivessem dança, música ou outras formas de expressão que, no entanto, não tiveram registro.
  • O professor vai pedir aos alunos  que façam um levantamento no bairro, em suas casas, nas de seus colegas e parentes, buscando por terra de cores diferentes . Motive a moçada para que nesse exercício de coleta observe atentamente a ampla diversidade de cores e tonalidades  que a própria natureza disponibiliza. Mostre, por exemplo, imagens de pintura rupestres  com tonalidades distintas.
  • img_Q107347_QC437251_1_original.png?1527
  • Fonte: Cores variadas: trabalho na Toca do Boqueirão da Pedra Furada, na Serra da Capivara, no Piauí. Foto: Assoc. Bras. de Arte Rupestre/divulgação
  • Cada estudante deve trazer amostras de terra seca e peneirada (aproximadamente 1 copo de cada cor de terra
  • Deixe os alunos experimentarem a sensação de preparar suas próprias tintas utilizando  materiais naturais. Reúna-os em grupos e peça que mostrem as cores de terra que conseguiram coletar. Destaque as diferentes tonalidades obtidas (se for possível, faça uma relação com a disciplina de Química, buscando identificar os componentes predominantes para gerar aquela coloração).
  • Explique que toda a tinta é feita de pigmento (que dá cor), diluente (veículo) e aglutinante (aquilo que junta o pigmento e que fixa a tinta na superfície). Em seguida, oriente-os a começar preparação das tintas, misturando um pouco de terra com água e cola branca. A terra será o pigmento, a água o veículo e a cola o aglutinante, que dará também um pouco de brilho e plasticidade à tinta. Pode-se trabalhar também apenas com a mistura de terra e água, nesse caso a tinta ficará opaca e menos plástica, como a das pinturas rupestres.
  • A partir daí eles poderão experimentar as cores, criando um mostruário de tonalidades.  
  • Motive a turma a observar as misturas obtidas por todos e a partilhar as cores.
  • Chegou a hora de pintar. Peça que usem as folhas de papel kraft fixadas à parede (com fita  crepe, por exemplo), ou estendidas no chão, formando um grande painel. Os alunos devem  incorporar o espírito dos homens da pré-história e retratar cenas do cotidiano e/ou deixar marcas das mãos espalmadas.
  • img_Q107347_QC437251_2_original.png?1527
  • Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI344484-17770,00-AS+PRIMEIRAS+ARTISTAS+PINTURAS+RUPESTRES+FORAM+FEITAS+POR+MULHERES.html
  • Conclua lembrando que a pintura foi uma das primeiras marcas materiais que o homem deixou sobre a Terra. Ao longo dos séculos, essa atividade se transformou, as tintas e as ferramentas mudaram. No entanto, a proposta continua a mesma: registrar o modo de pensar e as aspirações de uma sociedade em uma determinada época.

   Para ir além  Debate: grafite x pichação O grafite é um tipo de pintura mural que remete à arte rupestre. No entanto, atualmente utiliza como suporte os muros das cidades e tem  tintas produzidas pela indústria, como o látex e as tintas em spray.  

  Para saber mais  Outros materiais para diferentes pigmentos Na pré-história, o homem utilizou também pigmentos vegetais, que, segundo os pesquisadores, em muitos casos resistiram menos à ação do tempo. Como atividade complementar, vale experimentar outros tipos de corantes naturais para a preparação de tintas como, por exemplo, caldos de beterraba, cenoura, couve e outras folhas verdes. Os caldos podem ser obtidos batendo no liquidificador pedaços dos vegetais com água. É importante salientar que as pinturas produzidas dessa forma não devem ser expostas ao sol, pois desbotam com facilidade, ao contrário daquelas produzidas com terra, que tem uma permanência maior.   Fonte:  http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/arte-rupestre-passado-e-presente  

 

 

  Enunciado:

  Studiare 107347  

 

MATERIAL  

   

  • Aparelhagem completa para reprodução de imagens (youtube e data show)
  • Potinhos de plástico
  • Cola
  • Colher de plástico
  • Papel Kraft
  • Fita adesiva

     

  PROCEDIMENTOS  

   

  • O professor vai fazer a apresentação do tema, mostrando imagens, e falando um pouco mais sobre a arte rupestre.
  • Disponível: https://www.google.com.br/search?q=arte+rupestre&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi_vv-J79faAhUFiJAKHS3pChMQ_AUICigB&biw=1366&bih=637 
  • O professor vai explicar para os alunos que o termo arte rupestre vem do latim rupes ou rupis, que quer dizer rochedo ou  seja, arte rupestre é aquela realizada em paredes.
  • Os alunos poderão se perguntar: "muros grafitados são arte rupestre?". De certo modo, sim: é arte rupestre contemporânea. “A arte rupestre era uma arte realizada por  civilizações muito anteriores a nossa, que habitaram o planeta na pré-história, há milhares de anos. Nesse período, os homens não tinham preocupação em definir se o que faziam era arte ou não. Mas, de qualquer forma, as marcas deixadas por eles são o registro de uma tentativa de se expressar graficamente e deixar registrada sua maneira de pensar e de agir.”
  • Passar um vídeo sobre a arte rupestre para os alunos.
  • Disponível: https://www.youtube.com/watch?v=gnDWZ9PaZX4 
  • Se preferir, o professor poderá também levar os alunos para a sala de informática da escola e pedir para eles pesquisarem sobre o tema.
  • img_Q107347_QC437251_0_original.png?1527
  • Fonte: Dia-a-dia real e abstrato: registros em Seridó, no Rio Grande do Norte, têm formas variadas.
  • Foto: Assoc. Bras. de Arte Rupestre/divulgação 
  • O professor vai explicar para os alunos que os materiais utilizados nessas pinturas eram  terras ricas em óxido de ferro para tonalidades avermelhadas, aquelas com dióxido de manganês para os marrons, o pó do carvão para os pretos e o caulim para o branco - todas poderiam ser aplicadas com bastões ou com as mãos, criando diferentes tipos de desenhos. Já as gravuras (incisões feitas nas pedras) eram produzidas, em geral, utilizando a ação de uma pedra sobre a outra para o picotamento e o polimento por fricção.
  • Aproveite para explicar para a turma quem é o arqueólogo, o profissional que estuda as marcas deixadas pelas populações antigas. É importante explicar que a arqueologia estuda os vestígios da cultura material, o que não significa que os povos antigos também não tivessem dança, música ou outras formas de expressão que, no entanto, não tiveram registro.
  • O professor vai pedir aos alunos  que façam um levantamento no bairro, em suas casas, nas de seus colegas e parentes, buscando por terra de cores diferentes . Motive a moçada para que nesse exercício de coleta observe atentamente a ampla diversidade de cores e tonalidades  que a própria natureza disponibiliza. Mostre, por exemplo, imagens de pintura rupestres  com tonalidades distintas.
  • img_Q107347_QC437251_1_original.png?1527
  • Fonte: Cores variadas: trabalho na Toca do Boqueirão da Pedra Furada, na Serra da Capivara, no Piauí. Foto: Assoc. Bras. de Arte Rupestre/divulgação 
  • Cada estudante deve trazer amostras de terra seca e peneirada (aproximadamente 1 copo de cada cor de terra
  • Deixe os alunos experimentarem a sensação de preparar suas próprias tintas utilizando  materiais naturais. Reúna-os em grupos e peça que mostrem as cores de terra que conseguiram coletar. Destaque as diferentes tonalidades obtidas (se for possível, faça uma relação com a disciplina de Química, buscando identificar os componentes predominantes para gerar aquela coloração).
  • Explique que toda a tinta é feita de pigmento (que dá cor), diluente (veículo) e aglutinante (aquilo que junta o pigmento e que fixa a tinta na superfície). Em seguida, oriente-os a começar preparação das tintas, misturando um pouco de terra com água e cola branca. A terra será o pigmento, a água o veículo e a cola o aglutinante, que dará também um pouco de brilho e plasticidade à tinta. Pode-se trabalhar também apenas com a mistura de terra e água, nesse caso a tinta ficará opaca e menos plástica, como a das pinturas rupestres.
  • A partir daí eles poderão experimentar as cores, criando um mostruário de tonalidades.  
  • Motive a turma a observar as misturas obtidas por todos e a partilhar as cores.
  • Chegou a hora de pintar. Peça que usem as folhas de papel kraft fixadas à parede (com fita  crepe, por exemplo), ou estendidas no chão, formando um grande painel. Os alunos devem  incorporar o espírito dos homens da pré-história e retratar cenas do cotidiano e/ou deixar marcas das mãos espalmadas.
  • img_Q107347_QC437251_2_original.png?1527
  • Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI344484-17770,00-AS+PRIMEIRAS+ARTISTAS+PINTURAS+RUPESTRES+FORAM+FEITAS+POR+MULHERES.html 
  • Conclua lembrando que a pintura foi uma das primeiras marcas materiais que o homem deixou sobre a Terra. Ao longo dos séculos, essa atividade se transformou, as tintas e as ferramentas mudaram. No entanto, a proposta continua a mesma: registrar o modo de pensar e as aspirações de uma sociedade em uma determinada época.

   Para ir além    

Debate: grafite x pichação  

O grafite é um tipo de pintura mural que remete à arte rupestre. No entanto, atualmente utiliza como suporte os muros das cidades e tem  tintas produzidas pela indústria, como o látex e as tintas em spray.  

 

  Para saber mais    

Outros materiais para diferentes pigmentos  

Na pré-história, o homem utilizou também pigmentos vegetais, que, segundo os pesquisadores, em muitos casos resistiram menos à ação do tempo. Como atividade complementar, vale experimentar outros tipos de corantes naturais para a preparação de tintas como, por exemplo, caldos de beterraba, cenoura, couve e outras folhas verdes. Os caldos podem ser obtidos batendo no liquidificador pedaços dos vegetais com água. É importante salientar que as pinturas produzidas dessa forma não devem ser expostas ao sol, pois desbotam com facilidade, ao contrário daquelas produzidas com terra, que tem uma permanência maior.  

  Fonte:  http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/arte-rupestre-passado-e-presente