Pobre Isaura! Sempre e em toda parte esta contínua importunação de senhores e de escravos, que não a deixam sossegar um só momento! Como não devia viver aflito e atribulado aquele coração! Dentro de casa contava ela quatro inimigos, cada qual mais porfiado em roubar-lhe a paz da alma, e torturar-lhe o coração: três amantes, Leôncio, Belchior, e André, e uma êmula terrível e desapiedada, Rosa. Fácil lhe fora repelir as importunações e insolências dos escravos e criados; mas que seria dela, quando viesse o senhor?!...
GUIMARÃES, B. A escrava Isaura. São Paulo: Ática, 1995 (adaptado).
A personagem Isaura, como afirma o título do romance, era uma escrava. No trecho apresentado, os sofrimentos por que passa a protagonista:
Questões relacionadas
- Física | F. Circuitos Elétricos
Três lâmpadas idênticas foram ligadas no circuito esquematizado. A bateria apresenta resistência interna desprezível, e os fios possuem resistência nula. Um técnico fez uma análise do circuito para prever a corrente elétrica nos pontos: A,B,C,D e E; e rotulou essas correntes de IA, IB, IC, ID e IE, respectivamente.
O técnico concluiu que as correntes que apresentam o mesmo valor são
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Tipologias Textuais
Leia os textos I e II e resolva a questão
TEXTO I
TEXTO II
SENADO APROVA “TOLERÂNCIA ZERO” AO ÁLCOOL NO VOLANTE
Dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool ou outra substância psicoativa no sangue poderá ser considerado crime. A comprovação do estado de embriaguez do motorista também poderá ser feita por outros meios, além do uso do bafômetro, como ocorre hoje. Essas medidas constam do PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 48 de 2011, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), aprovado em decisão terminativa – aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado.
De acordo com a proposta, a caracterização do crime poderá ser obtida por meio de testes de alcoolemia (nível de álcool no sangue), exames clínicos, perícia ou outras formas que permitam certificar, técnica e cientificamente, se o condutor está ou não sóbrio. O uso de prova testemunhal, de imagens e vídeos também será admitido para comprovação de um eventual estado de embriaguez.
[...]
Senado Aprova “Tolerância Zero” ao Álcool no Volantes. 10 de nov. de 2011. Disponível em: http://blogdafolha.blogspot.com.br/2011/11/senado-aprova-zero-ao-alcool-no-volante.html Acesso em: 12 de abr. de 2012.
Os dois textos apresentados
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
TEXTO DE APOIO:
Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão Ana Lucia Britto Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles
A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador
FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania
Assinale a opção que identifica corretamente o processo de formação das palavras abaixo:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o fragmento do livro Aladin ou a lâmpada maravilhosa para responder à questão.
No tempo em que Bagdá era ainda a mais rica e opulenta cidade do Oriente residia lá uma pobre viúva com seu filho. Aladin, assim se chamava o menino, era muito bonito e dotado de um espírito muito vivo. Tendo ele completado dez anos de idade, disse à sua mãe: — Ser-lhe-ei eternamente grato, minha mãe, por todo o bem que me tem feito, mas de hoje em diante não lhe darei mais cuidados porque eu mesmo quero ganhar minha vida. Esta resolução agradou muito à viúva. Naquele tempo havia chegado a Bagdá um feiticeiro africano. A arte e o segredo da magia lhe tinham ensinado que, perto de Bagdá, numa gruta, se achava uma lâmpada mágica. Não podendo, porém, entrar na gruta quem tivesse conhecimento do valor da lâmpada, o feiticeiro andava à procura de alguém que o ajudasse. Encontrando Aladin, quando este saía da casa de sua mãe, chamou-o e disse: — Venha comigo. Eu o farei rico e feliz, se me quiser servir. Em seguida, conduziu o menino para uma loja de fazendas e aí comprou as roupas que este mesmo escolheu. Ricamente vestido, saiu Aladin da loja e acompanhou seu desconhecido benfeitor para fora da cidade. Já tinham caminhado muito, quando, finalmente, entraram num vale estreito, situado solitariamente entre morros altos. Aí o homem parou e disse a Aladin: — Junte alguns ramos secos e acenda-os, porque hão de acontecer coisas que pessoa alguma antes de você conseguiu ver. Aladin, apesar de não compreender o sentido dessas palavras, obedeceu, e quando o fogo estava aceso, começou o feiticeiro a murmurar frases ininteligíveis e a fazer gestos cabalísticos. Depois, vibrando sua varinha de condão, derramou certos perfumes sobre o fogo. Aladin presenciava tudo isto com curiosidade, quando se fez ouvir um trovão, e a terra começou a abrir-se. Então compreendeu que se tinha feito auxiliar de um feiticeiro e quis fugir, mas este o agarrou com tal brutalidade, que o fez gemer de dor. ARROYO, Leonardo (Adaptação). Aladin ou a lâmpada maravilhosa. Belo Horizonte: Lep SA, 1958. p. 7-8. Adaptado.
O trecho que apresenta uma informação que faz referência clara ao mundo da imaginação é:
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
O olhar do índio sob o céu brasileiro
Assim como nós, os índios também adotaram unidades de tempo e espaço. Há cerca de quatro mil anos, os índios já percebiam que os fenômenos naturais se repetiam: o dia é seguido da noite; o mar sobe e desce constantemente; a época do ano em que faz frio (inverno) é seguida daquela em que as flores nascem (primavera), depois vem a quente e úmida (verão) e o período em que as flores caem (outono), e depois tudo recomeça!
Pode-se dizer que o Sol foi o astro que mais despertou a atenção dos índios. A maioria das tribos brasileiras mede o tempo a partir do movimento aparente desse astro no céu, com o Relógio Solar. Esse tipo de relógio é feito de uma haste cravada verticalmente no chão, e permite saber as horas pela posição da sombra projetada num terreno horizontal. O instrumento também permite identificar as estações do ano e os pontos cardeais - Norte, Sul, Leste, Oeste – pela posição do nascer e do pôr – do – Sol, que varia ao longo do ano.
Disponível em: cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 18 jan. 2012.
Segundo o texto, quais foram os principais fenômenos naturais que os índios observaram para construir o Relógio Solar?