Leia o texto que conta como era o relacionamento entre dois irmãos: Pedro e Joana.
Quando Pedro estava implicando com Joana porque ela estava em cima da árvore, ele disse:
- Parece um moleque!
(A) Explique a função do ponto de exclamação nessa frase.
(B) Explique o que mudaria no sentido dessa mesma frase se ela terminasse com as pontuações a seguir:
* Parece um moleque?
* Parece um moleque.
* Parece um moleque...
Questões relacionadas
- Sociologia | 3. Trabalho e Produção
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
[...]
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
MORAES, V. O operário em construção. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1959.
O poema de Vinícius de Moraes retrata um tema que, na sociologia de Karl Marx, ficou conhecido como
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Texto base: O senhor das moscas O menino louro deixou-se escorregar ao pé da rocha e avançou rumo à lagoa. Havia tirado o suéter da escola e o carregava agora na mão, mas a camisa cinza estava colada no seu corpo e os cabelos aderiam à sua testa. Em torno dele, um banho de calor: a ampla cicatriz aberta na selva. Avançou com dificuldade por entre trepadeiras e troncos quebrados. Foi quando um pássaro, uma visão de vermelho e amarelo, faiscou, subindo, com um grito de bruxo. Grito que foi ecoado por outro: — Ei! – dizia, — espere um pouco! Os arbustos rasteiros se agitaram, ao lado da escarpa; caiu uma multidão de gotas de chuva, tamborilantes. — Espere um pouco – a voz repetiu. — Fiquei preso. O menino louro parou e puxou as meias com um gesto automático, e a selva, por um instante, fez-se um lugar muito familiar. A voz falou de novo. — Mal posso me mexer com essas trepadeiras. O dono da voz apareceu, retrocedendo por entre os arbustos, deixando os espinhos riscarem um blusão sujo. As rótulas gorduchas dos joelhos também estavam espetadas por espinhos. Ele se abaixou, tirou cuidadosamente os espinhos e se virou. Era mais baixo que o menino louro e muito gordo. Avançou, procurando pôr os pés em lugar seguro e, então, deu uma olhada pelos óculos grossos. — Onde está o homem do megafone? O menino louro balançou a cabeça. — Isto é uma ilha. Pelo menos, acho que é. Há recifes no mar. Talvez não haja nenhum adulto aqui. O menino gordo parecia espantado. — Mas havia aquele piloto. E ele não estava na cabina de passageiros, ficou lá na frente. O menino louro, apertando os olhos, examinava o recife. — Todos aqueles meninos – continuou o gordinho, — entre eles deve haver alguns que escaparam. Deve mesmo, não é? O menino louro começou a andar do modo mais casual possível, rumo à água. Tentava agir normalmente e não parecer desinteressado demais, mas já o menino gordo corria atrás dele. — Não há nenhum adulto aqui? — Acho que não. GOLDING, William. O senhor das moscas. Trad. Geraldo Galvão Ferraz. Rio de Janeiro: O Globo;
São Paulo: Folha de S.Paulo, 2003. p. 9. Fragmento.
Enunciado:
Leia as afirmações a seguir.
I. Na expressão “ampla cicatriz aberta na selva” (§ 1), a palavra sublinhada refere-se a uma clareira aberta pela derrubada de árvores.
II. A fala “— Onde está o homem do megafone?” (§ 8) pertence ao menino louro.
III. Em “deve haver alguns que escaparam” (§ 13), o verbo sublinhado significa “sobreviveram”.
Estão corretas:
- Biologia | 01. Introdução à Biologia
(UNESPAR) Uma das conquistas mais importantes para o desenvolvimento da ciência moderna foi o estabelecimento do método científico, para o qual muitos filósofos contribuíram. Um deles, René Descartes, dedicou sua obra Meditações metafísicas a construir um método científico rigoroso e seguro, que permitiu o avanço de muitas áreas da ciência. Assinale a opção que indica dois dos elementos dessa obra que são fundamentais para se compreender a proposta do filósofo.
- Física | 5.1 Movimento Harmônico Simples
(UECE) Em um oscilador harmônico simples, a energia potencial na posição de energia cinética máxima
- História - Fundamental | 12. A Mineração na América Portuguesa
Texto base: A questão se referem ao relato do padre jesuíta André João Antonil sobre a atividade mineradora no século XVIII. A sede insaciável do ouro estimulou a tantos a deixarem suas terras, e a meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que dificultosamente se poderá dar conta do número das pessoas que atualmente lá estão. Contudo, os que assistiram nelas nestes últimos anos por largo tempo, e as correram todas, dizem que mais de trinta mil almas se ocupam, umas em catar, outras em mandar catar nos ribeiros do ouro; e outras em negociar, vendendo e comprando o que se há mister não só para a vida, mas para o regalo, mais que nos portos do mar. Cada ano vem das frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros para passarem às minas. Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos e muitos índios de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus e seculares, clérigos, e religiosos de diversos institutos, muitos dos quais não têm no Brasil convento, nem casa. Sobre esta gente, quanto ao temporal, não houve até ao presente coação ou governo algum bem ordenado; e apenas se guardam algumas leis que pertencem às datas, e repartições dos ribeiros. No mais, não há ministros, nem justiças, que tratem, ou possam tratar do castigo dos crimes, que não são poucos, principalmente dos homicídios e furtos. ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Edusp. 1982 p.91.
Enunciado:
A sede insaciável do ouro provocou