Quarta-feira, 29 de abril. 15:38
Incompreendido.
Natalina pegou no meu pé por causa de umas míseras migalhas de bolacha no carpete do meu quarto. Disse a ela que só com uma lupa
conseguiria enxergá-las. Serviria para trabalhar com meu pai e seus micróbios.
ANDRADE, Telma Guimarães Castro. O diário (nem sempre) secreto de Pedro. 20.ed.
São Paulo: Atual, 1992. p. 25. (Fragmento)
Caracteriza esse texto como sendo do gênero diário:
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O filósofo Santo Agostinho, que viveu na Alta Idade Média, dizia que o tempo é o movimento de distensão da alma humana: o passado é a memória que se possui, o futuro é a expectativa que se nutre e o presente é a atenção que se dedica a algo. A percepção do tempo, portanto, é uma articulação dessas três instâncias psicológicas.
De acordo com Fraisse, no comportamento social, “o operário pago ao dia não tem os mesmos comportamentos temporais que o membro de uma classe média pago ao mês, ou do rentier que recebe anualmente os seus dividendos ou as suas rendas”.
Fraisse, 1967. Apud K. Pomian. Enciclopédia Einaldi, vol. 29. Lisboa: Casa da Moeda, 1993, p. 12 (com adaptações).
Para Roland Barthes, a fotografia possui uma temporalidade, que ele expressa assim: “(...) ele vai morrer. Leio ao mesmo tempo: isto será e isto foi. Observo, horrorizado, um futuro anterior em que a morte é a aposta. Dando-me o passado absoluto da pose (aoristo), a fotografia diz-me a morte no futuro. O que me fere é a descoberta desta equivalência. Diante da foto da minha mãe criança, digo para mim mesmo: ‘(...) ela vai morrer’. Estremeço como o psicótico de Winnicott, perante uma catástrofe que já aconteceu. Quer o sujeito tenha ou não morrido, toda fotografia é essa catástrofe.”
Em obras de arte, pode haver mais de uma temporalidade sendo simultaneamente articulada. Assim, na representação cênica, há o tempo cênico, que é aquele, simultaneamente, da representação e do espectador que a está assistindo. Há também o tempo dramático, associado ao discurso narrativo, que anuncia e fixa uma temporalidade.
Patrice Pavis. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999 (com adaptações).
Considerando os textos acima e os diferentes aspectos relacionados ao tema por eles abordados, julgue o item.
No trecho citado de Roland Barthes, o autor defende que a atenção com que se observa a fotografia evoca a memória e a expectativa, o que, à luz do conceito agostiniano de tempo, pode produzir a “distensão da alma”, referida por Santo Agostinho.