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Desgraçado progresso que escamoteia as tradições saudáveis e repousantes. O ‘café’ de antigamente era uma pausa revigorante na alucinação da vida cotidiana. Alguém dirá que nem tudo era paz nos cafés de antanho, que havia muita briga e confusão neles. E daí? Não será por isso que lamento seu desaparecimento do Rio de Janeiro. Hoje, se houver desaforo, a gente o engole calado e humilhado. Já não se pode nem brigar. Não há clima nem espaço.
ALENCAR, E. Os cafés do Rio. In: GOMES, D. Antigos cafés do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Kosmos, 1989 (adaptado).
O autor lamenta o desaparecimento dos antigos cafés pelo fato de estarem relacionados com.