(ENEM 2009 2º APLICAÇÃO)
Texto 1
José de Anchieta fazia parte da Companhia de Jesus, veio ao Brasil aos 19 anos para catequizar a população das primeiras cidades brasileiras e, como instrumento de trabalho, escreveu manuais, poemas e peças teatrais.
Texto 2
Todo o Brasil é um jardim em frescura e bosque e não se vê em todo ano árvore nem erva seca. Os arvoredos se vão às nuvens de admirável altura e grossura e variedade de espécies. Muitos dão bons frutos e o que lhes dá graça é que há neles muitos passarinhos de grande formosura e variedades e em seu canto não dão vantagem aos rouxinóis, pintassilgos, colorinos e canários de Portugal e fazem uma harmonia quando um homem vai por este caminho, que é para louvar o Senhor, e os bosques são tão frescos que os lindos e artificiais de Portugal ficam muito abaixo.
ANCHIETA, José de. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre Joseph de Anchieta. Rio de Janeiro: S.J., 1933, 430-31 p.
A leitura dos textos revela a preocupação de Anchieta com a exaltação da religiosidade. No texto 2, o autor exalta, ainda, a beleza natural do Brasil por meio
Questões relacionadas
- Língua Inglesa | 2.01 Pronomes
(FUVEST 2007 1ª FASE)
“Researchers and public-health officials have long understood that to maintain a given weight, energy in (calories consumed) must equal energy out (calories expended). But then they learned that genes were important, too, and that for some people this formula was tilted in a direction that led to weight gain. Since the discovery of the first obesity gene in 1994, scientists have found about 50 genes involved in obesity. Some of them determine how individuals lay down fat and metabolize energy stores.
Others regulate how much people want to eat in the first place, how they know when they’ve had enough and how likely they are to use up calories through activities ranging from fidgeting to running marathons. People who can get fat on very little fuel may be genetically programmed to survive in harsher environments. When the human species got its start, it was an advantage to be efficient. Today, when food is plentiful, it is a hazard.”
http://www.nytimes.com/2006/08/13/magazine/13obesity.html.
In the text, the pronoun “Others” (line 14) refers to
- Matemática | 3.4 Modular
As raízes da equação | x |2 + | x | – 6 = 0
- Biologia | 14. Biotecnologia
(UPE) Leia o texto a seguir: Em 1997, os biólogos Keith Campbell e Ian Wilmut apresentaram ao mundo a ovelha Dolly. Com ela nasceu uma revolução científica e social; vinte anos se passaram, e a clonagem ainda suscita opiniões conflitantes. O grande impacto de Dolly foi a descoberta de que uma célula somática diferenciada poderia ser reprogramada ao estágio inicial e voltar a ser totipotente. O processo não é fácil. Dolly só nasceu após 276 tentativas, que fracassaram. Além disso, dos embriões obtidos, 90% não alcançaram nem o estágio de blastocisto.
Em teoria, uma clonagem humana reprodutiva é possível, no entanto suas implicações éticas suscitaram seu banimento pela maioria dos cientistas. Em contrapartida, a clonagem terapêutica, que se utiliza da mesma técnica de transferência nuclear de uma célula adulta para um óvulo enucleado, objetiva formar tecidos e órgãos para transplantes e, por esse motivo, é menos conhecida e discutida.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/21/ciencia/1487674345_626879.html> (Adaptado)
Sobre isso, é CORRETO afirmar que
- Língua Portuguesa | E. Crase
(IFSUL) SOMOS TODOS ESTRANGEIROS
Volta e meia, em nosso mundo redondo, colapsa o frágil convívio entre os diversos modos de ser dos seus habitantes. 1Neste momento, vivemos uma nova rodada 2dessas com os inúmeros refugiados, famílias fugitivas de suas guerras civis e massacres. Eles tentam entrar na mesma Europa que já expulsou seus famintos e judeus. Esses movimentos introduzem gente destoante no meio de outras culturas, estrangeiros que chegam falando atravessado, comendo, amando e rezando de outras maneiras. Os diferentes se estranham.
Fui duplamente estrangeira, no Brasil por ser uruguaia, em ambos os países e nas escolas públicas por ser judia. A instrução era tentar mimetizar-se, falar com o menor sotaque possível, ficar invisível no horário do Pai Nosso diário.
Certamente todos conhecem esse sentimento de sentir-se estrangeiro, ficar de fora, de não ser tão autêntico quanto os outros, ou não ser escolhido para o que realmente importa. Na 3infância, tudo é grande demais, amedronta e entendemos fragmentariamente, como recém-chegados. Na puberdade, perdemos a familiaridade com nossos familiares: o que antes parecia natural começa __________ soar como estrangeiro. 4Na 5adolescência, sentimo-nos estranhos __________ quase tudo, andamos por aí enturmados com os da mesma idade ou estilo, tendo apenas uns aos outros como cúmplices para existir.
O fim desse desencontro deveria ocorrer no começo da vida adulta, quando trabalhamos, procriamos e tomamos decisões de repercussão social. Finalmente 6deveríamos sentir-nos legítimos cidadãos da vida. 7Porém, julgamos ser uma fraude: 8imaginávamos que os adultos eram algo maior, mais consistente do que sentimos ser. Logo em seguida disso, já começamos a achar que perdemos o bonde da vida. O tempo nos faz estrangeiros __________ própria existência.
Uma das formas mais simples de combater todo esse 9mal-estar é encontrar outro para chamar de diferente, de inadequado. 10Quem pratica o bullying, quer seja entre alunos ou com os que têm hábitos e aparência distintos do seu, conquista momentaneamente a ilusão da legitimidade. Quem discrimina arranja no grito e na violência um lugar para si.
Conviver com as diferentes cores de pele, interpretações dos gêneros, formas de amar e casar, vestimentas, religiões ou a falta delas, línguas faz com que todos sejam estrangeiros. Isso produz a mágica sensação de inclusão universal: 11se formos todos diferentes, ninguém precisa sentir-se excluído. Movimentos migratórios misturam povos, a eliminação de barreiras de casta e de preconceitos também. Já pensou que delícia se, no futuro, entendermos que na vida ninguém é nativo. 12A existência de cada um é como um barco em que fazemos um trajeto ao final do qual sempre partiremos sem as malas.
Texto adaptado de Diana Corso, publicado em 12 de setembro de 2015.
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/09/12/artigo-somos-todos-estrangeiros/?topo=13,1,1,,,13. Acesso em: 19 out. 2015
A alternativa que completa corretamente as lacunas do texto, respectivamente, é:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
La Casa de Papel
[1] A través de Tokio como narradora, la serie de
televisión La Casa de Papel nos cuenta la historia de un
atraco a la Fábrica Nacional de Moneda y Timbre. Liderados
[4] desde el exterior por El Profesor, un hombre planificador
hasta lo enfermizo que ve en este atraco la posibilidad de
hacer justicia por el trato que tuvo su padre años antes, la
[7] banda tendrá la difícil misión de fabricar y sacar todo el
dinero que puedan mientras intentan mantener a raya tanto a
la policía como a los rehenes.
[10] Hay un tema que me parece fascinante y es la
perversión del concepto de héroe a través del rol de
atracador. El Profesor, Berlín, Tokio y Nairobi y el hecho de
[13] que más que gente mala, estén ahí por “decisiones
cuestionables en la vida”, tal y como se les retrata a la
mayoría, hacen que nos creamos sus discursos de que lo que
[16] están haciendo no es un delito, sino justicia social, tras todo
el descalabro económico de la crisis y rescates bancarios.
Al igual que no faltan conversaciones sobre cómo
[19] van ganando apoyo del ciudadano de a pie e incluso de los
propios rehenes nosotros como espectadores también
deseamos que el atraco salga adelante, que la policía fracase
[22] y que nuestros héroes delincuentes triunfen.
Mención aparte merece el enfoque de los personajes
y sus relaciones. Si bien es cierto, y todos los que alguna vez
[25] hemos estado en un clima de convivencia y semiaislamiento
(un campamento o un viaje largo con amigos, por ejemplo)
podemos atestiguarlo, que las relaciones humanas se
[28] intensifican al máximo en pocos días, tengo la sensación de
que se han pasado un par de vueltas a la hora de desarrollar
las dinámicas románticas.
[31] Lo que han logrado con La Casa de Papel, con una
combinación entre un reparto estupendo, una realización a la
que se le puede poner muy pocos y pequeños peros y un
[34] guion que logra enganchar episodio a episodio, se ve pocas
veces en la televisión nacional.
Internet: <www espinof com> (con adaptaciones)
En conformidad con las ideas del texto La Casa de Papel,
El vocablo “crisis” (R.17) está en plural en el texto y su forma singular es crisi.