Observe a reta numérica a seguir.
As letras m, n, p e q, posicionadas à direita do número zero na reta, representam números naturais. O menor número, representado na reta, que é maior que m é:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.9 Adjunto Adverbial
Texto base: Leia a crônica.
O sucesso da Mala Respiro ofegante. Trago nas mãos uma pequena mala e uma agenda tinindo de nova. É meu primeiro dia de aula. Venho substituir uma professora que teve que se ausentar "por motivo de força maior". Entro timidamente na sala dos professores e sou encarada por todos. Uma das colegas, tentando me deixar mais à vontade, pergunta: – É você que veio substituir a Edith?
– Sim - respondo num fio de voz.
– Fala forte, querida, caso contrário vai ser tragada pelos alunos - e morre de rir.
– Ela nem imagina o que a espera, não é mesmo? – e a equipe toda se diverte com a minha cara. Convidada a me sentar, aceito para não parecer antipática. Eles continuam a conversar como se eu não estivesse ali. Até que, finalmente, toca o sinal. É hora de começar a aula. Pego meu material e percebo que me olham curiosos para saber o que tenho dentro da mala. Antes que me perguntem, acelero o passo e sigo para a sala de aula. Entro e vejo um montão de olhinhos curiosos a me analisar que, em seguida, se voltam para a maleta. Eu a coloco em cima da mesa e a abro sem deixar que vejam o que há lá dentro. – O que tem aí, professora?
– Em breve vocês saberão. No fim do dia, fecho a mala, junto minhas coisas e saio. No dia seguinte, me comporto da mesma maneira, e no outro e no noutro... As aulas correm bem e sinto que conquistei a classe, que participa com muito interesse. Os professores já não me encaram. A mala, porém, continua sendo alvo de olhares curiosos. Chego à escola no meu último dia de aula. A titular da turma voltará na semana seguinte. Na sala dos professores ouço a pergunta guardada há tantos dias: – Afinal, o que você guarda de tão mágico dentro dessa mala que conseguiu modificar a sala em tão pouco tempo?
– Podem olhar – respondo, abrindo o fecho. – Mas não tem nada aí! – comentam.
– O essencial é invisível aos olhos. Aqui guardo o meu melhor.
Todos ficam me olhando. Parecem estar pensando no que eu disse. Pego meu material, me despeço e saio. MEYER, Cibele. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/sucesso-mala-634205.shtml>. Acesso em 10 mar. 20
Enunciado:
Releia a passagem: “No fim do dia, fecho a mala, junto minhas coisas e saio.”
Nesse trecho, as vírgulas foram usadas, respectivamente, para
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.11 Poema
Bom Dia, Todas as Cores!
Meu amigo Camaleão acordou de bom humor.
– Bom dia, sol, bom dia, flores,
bom dia, todas as cores!
Lavou o rosto numa folha
Cheia de orvalho, mudou sua cor
Para a cor-de-rosa, que ele achava
A mais bonita de todas, e saiu para
O sol, contente da vida.
Meu amigo Camaleão estava feliz
Porque tinha chegado a primavera.
E o sol, finalmente, depois de
Um inverno longo e frio, brilhava,
Alegre, no céu.
– Eu hoje estou de bem com a vida
– Ele disse. – quero ser bonzinho
Pra todo mundo...
Logo que saiu de casa,
O Camaleão encontrou
O professor pernilongo.
O professor pernilongo toca
Violino na orquestra
Do Teatro Florestal.
– Bom dia, professor!
Como vai o senhor?
– Bom dia, Camaleão!
Mas o que é isso, meu irmão?
Por que é que mudou de cor?
Essa cor não lhe cai bem...
Olhe para o azul do céu.
Por que não fica azul também?
O Camaleão,
Amável como ele era,
Resolveu ficar azul
Como o céu da primavera...
Até que numa clareira
O Camaleão encontrou
O sabiá-laranjeira:
– Meu amigo Camaleão,
Muito bom dia e você!
Mas que cor é essa agora?
O amigo está azul por quê?
E o sabiá explicou
Que a cor mais linda do mundo
Era a cor alaranjada,
Cor de laranja, dourada.
Nosso amigo, bem depressa,
Resolveu mudar de cor.
Ficou logo alaranjado,
Louro, laranja, dourado.
E cantando, alegremente,
Lá se foi, ainda contente...
[...]
Vocês agora já sabem como era o Camaleão.
Bastava que alguém falasse, mudava de opinião.
Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-pavão.
Ficava de toda cor. Não sabia dizer NÃO.
[...]. Texto: Ruth Rocha
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_15.htm>. Acesso em: 17 out. 2013. (Fragmento)
Algumas partes do texto lido apresentam diálogos. Qual é a função do uso de travessões nesse texto?
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o poema a seguir e responda à questão.
Poesia Matemática
Millôr Fernandes
A folhas tantas do livro matemático,
Um quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a, do ápice à base,
uma figura ímpar,
olhos romboides,
boca trapezoide,
corpo retangular,
seios esferoides.
Fez de sua vida
paralela à dela
até que se encontraram
no Infinito.
“Quem és tu?”
indagou ele
em ânsia radical.
“Sou a soma
dos quadrados
dos catetos.
Mas pode
me chamar de
Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
(o que a aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz,
numa sexta potenciação,
traçando,
ao sabor do momento
e da paixão,
retas, curvas, círculos
e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das
fórmulas euclidianas
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções
newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar,
construir um lar.
Mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
sonhando com um felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram
uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo, afinal, vira
monotonia.
Foi então que surgiu
o Máximo Divisor Comum,
frequentador de círculos
concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta.
E reduzia-a a um denominador
comum.
Ele, quociente, percebeu
que com ela não formava mais
um todo,
uma unidade.
Era um triângulo,
tanto chamado
amoroso.
Desse problema ela
era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein
Descobriu
a Relatividade.
E = mc²
E tudo que era espúrio
passou a ser
moralidade.
Como, aliás, em qualquer sociedade.
(FERNANDES, Millôr. Poesia Matemática. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009)
Identifique os valores semânticos das conjunções destacadas.
a) Quando o Quociente percebeu que não formavam mais um todo, ficou inconformado com a Hipotenusa.
b) À medida que o tempo passava, tudo virava monotonia.
c) O Quociente fez de tudo para que a Hipotenusa fosse feliz.
d) A mágoa do Quociente era tamanha que demorou a cicatrizar.
- História | 3.2 Antiguidade Clássica
O excerto,
A Igreja foi responsável direta por mais uma transformação, formidável e silenciosa, nos últimos séculos do Império: a vulgarização da cultura clássica. Essa façanha fundamental da Igreja nascente indica seu verdadeiro lugar e função na passagem para o Feudalismo. A condição de existência da civilização da Antiguidade em meio aos séculos caóticos da Idade Média foi o caráter de resistência da Igreja. Ela foi a ponte entre duas épocas.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 2016. Adaptado.)
Permite afirmar corretamente que a Igreja cristã:
- Geografia - Fundamental | 04. Meios de Transporte e de Comunicação
Você já parou para pensar em como as pessoas se deslocam de um lugar para o outro? Existem diferentes meios de transporte, cada um com suas características e utilidades.
O que é um meio de transporte? Cite três exemplos.