Hoje em dia, não é raro encontrar sacolas plásticas preenchidas com apenas um ou dois produtos. E não só no supermercado: da padaria à locadora de filmes, o consumidor está sempre diante de uma sacola, mesmo que ela não seja tão necessária assim. A cada mês, cerca de 1,5 bilhão de sacolas é consumido no Brasil. Isso significa 50 milhões por dia e 18 bilhões ao ano. Não é à toa, portanto, que o uso indiscriminado de sacolas virou um dos alvos preferidos dos ambientalistas.
Revista Sustenta. São Paulo: Editora Confiança, n.° 1, out. 2008, p. 61 (adaptado).
Os ambientalistas consideram o uso excessivo de sacolas plásticas um risco ambiental, pois:
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 10. Sociedade Escravista e Cultura Afro-Brasileira
A pesquisadora Cileine de Lourenço, professora da Bryant University, de Rhoad Island, nos Estados Unidos, atribui ao pensamento dos colonizadores boa parte da origem do preconceito: "Eles precisavam justificar o tráfico das pessoas e a escravidão nas colônias e para isso ‘animalizaram’ os negros". Ela conta que, no século 16, alguns zoológicos europeus exibiam negros e indígenas em jaulas, colocando na mesma baia indivíduos de grupos inimigos, para que brigassem diante do público. Além disso, a Igreja na época considerava civilizado somente quem era cristão.
Uma das balelas sobre a escravidão é a ideia de que o processo teria sido fácil pela condição de escravos em que muitos africanos viviam em seus reinos. Essa é uma invenção que não passa de bode expiatório: a servidão lá acontecia após conquistas internas ou por dívidas - como em outras civilizações. Mas as pessoas não eram
afastadas de sua terra ou da família nem perdiam a identidade.
Disponível em: http://novaescola.org.br/historia/pratica-pedagogica/africa-todos-511551.shtml. Acesso em: 23 jun. 2016.
- a) Relacione a ação dos colonizadores e da igreja europeia à origem do preconceito em relação aos africanos.
- b) Explique a diferença entre a escravidão praticada pelos europeus e a escravidão que já existia na África antes da chegada dos colonizadores.
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Abaixo você vai acompanhar o relato do Vovô Dembo ao pequeno Chaka contando-lhe como era a sua vida, quando menino, na África. — Conte, Vovô Dembo, me conte da chegada da chuva. — A chegada da chuva, meu pequeno Chaka! Para compreender é preciso ter vivido aqueles meses sem chuva, sem um pingo de chuva, quando o calor é tão forte que o solo forma ondas. Imagine, meu pequeno Chaka, imagine os pântanos secos, o solo pregueado como a pele do elefante, as plantas mais secas que o feno e a água que virou tão preciosa como o ouro. E depois, um dia, o ar fica pesado, imóvel e pesado. Irrespirável. E o céu pouco a pouco fica negro. É a noite durante o dia, igual ao fim do mundo. Um grande pingo explode no chão! Ploc! E outro! Ploc! E mais outro, milhares de outros. Chove, meu pequeno Chaka, chove! E na selva, o solo fumega de alegria. [...] — Conte, Vovô Dembo, me conte dos espíritos da selva. — Os espíritos, meu pequeno Chaka, os espíritos estão em toda parte. São como a serpente. Eles se escondem nas moitas de plantas novas, se encolhem na cavidade dos tamarineiros, deslizam sob as pedras escaldantes. Eles são invisíveis como o ar, e leves como a brisa quando às vezes roçam em nós. Eles vigiam, os espíritos da selva vigiam as aldeias e as plantações, as mães e os filhos, os velhos e os que ainda não o são. SELLIER, Marie; LESAGE, Marion. A África, meu pequeno Chaka. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2014.
Enunciado:
A partir da leitura, analise as afirmativas abaixo.
I. A conversa entre Vovô Dembo e o pequeno Chaka revela informações acerca da fauna e da flora características da África.
II. O testemunho oral de Vovô Dembo não pode ser considerado um material para o estudo do passado da África por não existirem documentos escritos que comprovem a veracidade da história.
III. O relato de Vovô Dembo mostra a sua crença na existência de seres divinos.
IV. A história contada por Vovô Dembo revela que muitos povos africanos se organizaram em torno da agricultura.
Estão corretas apenas as afirmações:
- Biologia | 15.4 Especiação e Evolução do Homem
(FUVEST 2007 1ª FASE) A observação de faunas dos continentes do hemisfério Sul revela profundas diferenças. Na América do Sul, existem preguiças, antas, capivaras, tamanduás e onças; na África, há leões, girafas, camelos, zebras e hipopótamos; na Austrália, cangurus, ornitorrincos e equidnas e, na Antártida, os pinguins. Entretanto, descobriram-se espécies fósseis idênticas nessas regiões. Assim, fósseis da gimnosperma Glossopteris foram encontrados ao longo das costas litorâneas da África, América do Sul, Austrália e Antártida, e ainda fósseis dos répteis Cynognathus e Lystrosaurus foram descobertos na América do Sul, África e Antártida.
Para explicar esses fatos, formularam-se as seguintes hipóteses:
I. A presença de fósseis idênticos, nos vários continentes, prova que todas as formas de vida foram criadas simultaneamente nas diversas regiões da Terra e se diferenciaram mais tarde.
II. As faunas e floras atuais são resultado da seleção natural em ambientes diversos, isolados geograficamente.
III. Os continentes, há milhões de anos, eram unidos, separando-se posteriormente.
Está correto o que se afirma em
- Biologia | 12.8 Impactos Ambientais
O efeito estufa é resultado da presença de gases na atmosfera que absorvem e retêm parte do calor do Sol, mantendo o planeta aquecido.
Os principais gases de efeito estufa emitidos por atividades humanas, agrícolas e industriais, são
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
bem no fundo
[1] no fundo, no fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver nossos problemas
[5] resolvidos por decreto
a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela − silêncio perpétuo
[10] extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais
mas problemas não se resolvem,
[15] problemas têm família grande,
e aos domingos saem todos a passear
o problema, sua senhora
e outros pequenos probleminhas
Paulo Leminski Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
no fundo, no fundo,
bem lá no fundo, (v. 1-2)
Nesses versos iniciais do poema, a repetição de palavras e o emprego do vocábulo "bem" produzem um efeito de: