Uma fundação que atende crianças recebe doações de livros e brinquedos dos moradores do bairro onde fica situada. Veja o gráfico que mostra as doações recebidas durante o ano de 2017.
A partir do gráfico, é possível concluir corretamente que a fundação arrecadou
Questões relacionadas
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
The boxer
I am just a poor boy, though my story’s seldom told
I have squandered my resistance for a pocketful of mumbles, such are promises
All lies and jest, still a man hears what he wants to hear
And disregards the rest
[05] When I left my home and my family, I was no more than a boy
In the company of strangers
In the quiet of the railway station, runnin’ scared, laying low,
Seeking out the poorer quarters, where the ragged people go
Looking for the places only they would know
[10] Lie la lie, lie la la la lie lie
Asking only workman’s wages, I come looking for a job
But I get no offers
Just a come-on from the whores on 7th Avenue
I do declare, there were times when I was so lonesome
[15] I took some comfort there
Now the years are rolling by me
They are rockin’ evenly
I am older than I once was
And younger than I’ll be; that’s not unusual
[20] Nor is it strange
After changes upon changes
We are more or less the same
After changes we are more or less the same
And I’m laying out my winter clothes and wishing I was gone
[25] Goin’ home
Where the New York City winters aren’t bleedin’ me
Leadin’ me
Goin’ home
In the clearing stands a boxer and a fighter by his trade
[30] And he carries the reminders
Of every glove that laid him down or cut him
‘Til he cried out in his anger and his shame
“I am leaving, I am leaving”, but the fighter still remains
PAUL SIMON and ART GARFUNKEL
Adaptado de genius.com.
In line 13, come-on is a verb transformed into a noun.
This noun has the following meaning:
- Língua Portuguesa | 2.3 Sintaxe
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Observe o que se diz sobre o seguinte enunciado: “Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o.” (linhas 27-29).
I - Em “comendo-o, dormindo-o”, observam-se duas extensões de sentido e o uso de uma regência não convencional.
II - Em “dormindo-o”, a narradora toma como transitivo direto um verbo intransitivo, forçando o paralelismo sintático com “comendo-o”.
III - O emprego de “comendo-o, dormindo-o” intensifica a relação quase erótica da personagem-narradora com os livros.
Está correto o que se diz
- Matemática | 1.7 Razão, Proporção e Regra de Três
(ENEM 2014 3º APLICAÇÃO)
Uma pessoa, durante sua vida, cometeu crimes, sendo, por consequência, condenada a 10 anos de cadeia. Ainda no tribunal, o juiz, interessado na recuperação dessa pessoa, lhe informou acerca da possibilidade que tinha em reduzir sua pena, caso se dispusesse a trabalhar na marcenaria da penitenciária. Informou-a que a cada 3 dias de trabalho, 1 dia seria "perdoado" em sua pena. Imaginando não haver outras formas de progressão de pena, e considerando que a pessoa trabalhe todos os dias da semana, quanto tempo ela deverá permanecer presa?
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
En español, como en portugués, hay muchos refranes que se utilizan para expresar ideas consideradas verdades conocidas por todos. Lee el refrán a continuación e intenta completarlo.
En boca cerrada no entran……...............
- Língua Espanhola | 2.09 Preposições
TEXTO
Un gigante vivió hace 1.000 años en al-Ándalus
[1] Hace un milenio, un gigante vivió en una
población judía empotrada en la al-Ándalus
musulmana del sur de la península Ibérica. La
rocambolesca historia de su hallazgo se remonta
[5] al 20 de octubre de 2006, cuando un vecino de
Lucena (Córdoba) sacó a su perro a pasear. La
zona sur del pueblo estaba removida por las
obras para construir una nueva carretera de
circunvalación. Después de corretear por el
[10] terreno, el perro regresó con algo extraño en la
boca. Era un fémur humano.
Nervioso, el dueño de la mascota llamó a la
Policía Municipal y, en medio del desconcierto, el
fémur acabó también rodeado por agentes de la
[15] Guardia Civil y de la Policía Nacional, presentes
en el pueblo, de 43.000 habitantes. Daniel
Botella, el arqueólogo municipal, recuerda que le
llamaron aquella misma noche. Había más
huesos desperdigados. “En un principio se pensó
[20] que eran fosas de la Guerra Civil”, recuerda.
Pero, tras una buena inspección, se llegó a otra
conclusión: aquello era un enorme cementerio
judío con centenares de tumbas. Y en una de
ellas se encontraban los restos de un gigante que
[25] murió a los 30 años y fue enterrado, desnudo y
envuelto en un sudario, con la cara mirando a
Jerusalén.
“La maquinaria pesada utilizada para construir la
nueva carretera de Lucena se llevó parte de sus
[30] piernas por delante, así que no podemos
confirmar su estatura”, reconoce el antropólogo
Joan Viciano, que estudió sus restos cuando
trabajaba en la Universidad de Granada. Sin
embargo, los científicos hallaron una “mandíbula
[35] enorme” y otros huesos de gran tamaño que
sugieren “un probable caso de gigantismo”,
según los resultados de años de investigación
que se acaban de publicar en la revista
especializada Anthropologischer Anzeiger.
[40] El presunto gigante vivió alrededor del año 1050,
según dataciones con carbono 14 en puntos
cercanos a su tumba. Era el ocaso del Califato de
Córdoba. El pueblo de Lucena se llamaba
entonces Eliossana (“Dios nos salve”, en hebreo)
[45] y vivía su máximo esplendor. Funcionaba como
una ciudad judía independiente del poder
islámico de Córdoba, Sevilla y Granada. “Los
musulmanes y los cristianos tenían prohibida la
entrada al interior de su recinto amurallado”,
[50] explica Botella, director del Museo Arqueológico y
Etnológico de Lucena. Según Ibn Hawqal, un
viajero musulmán del siglo X, Lucena era la
ciudad en la que los judíos castraban a los
esclavos para destinarlos a los palacios de los
[55] mandatarios musulmanes.
El País: elpais.com/elpais/2015/03/26/ciencia/ 1424374084_380009html
La preposición “alrededor” (línea 40) nos da la idea de