Texto base: Lara fez uma pesquisa sobre características de alguns animais e registrou as medidas de comprimento desses animais em uma tabela.
Enunciado:
Faça outra tabela, apresentando as medidas de comprimento dos animais em ordem crescente.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 2.1 Palavra e Os Sentidos/Família de Ideias
Texto base: Leia o texto a seguir.
O mundo parece um livro cheio de quase tudo. Às vezes a gente olha uma coisa e vê outra. Por exemplo, se o céu azul de repente fica cinza a gente vê o céu cinzento e adivinha que vem vindo chuva. Não está chovendo ainda mas só de olhar a gente sente que vai chover e anda mais depressa para chegar em casa antes do toró desabar. O professor entra na classe para dar a nota da prova. Pela cara, pelo jeitão, pelo olhar, pelo tom de voz, a gente já sabe se foi bem ou se tudo está perdido. [..] Existe coisa que a gente fala e todo mundo entende mas ninguém sabe como. Um exemplo, falar que a pessoa tem um parafuso a menos. Ninguém tem parafuso nem a mais e nem a menos, mas todo mundo entende. Dizer que não sei quem entrou pelo cano. Não existe cano nenhum, mas todo mundo entende. Achar que está quente pra chuchu. Não tem nem chuchu nem sombra de chuchu, mas todo mundo entende. É que às vezes, no mundo, é comum a gente falar uma coisa para dizer outra coisa ou, às vezes, enxergar uma coisa no lugar de outra. [...] AZEVEDO, Ricardo. Menino sentindo mil coisas. São Paulo: Ática, 1995, p. 13-14
- Para você qual é o sentido da primeira frase do texto?
- Quando o autor afirma que, às vezes, a gente olha uma coisa e vê outra, o que ele quis dizer?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
LELÊ E O MINGAU DE CHOCOLATE
Anteontem foi o dia mais triste da minha vida.
Eu estava em casa, brincando com os meus brinquedos novos (um boneco de múmia e um carrinho que é uma limusine chique) enquanto o meu pai e a minha mãe não chegavam para o almoço. Aí, quando eu escutei o barulho do carro do meu pai, eu fui até a porta para pular em cima dele.
Eu vi que ele estava meio sério e aí, antes que eu pulasse na barriga dele, ele falou:
- A sua avó morreu.
Eu fiquei parado, sem me mexer. Só depois de um tempo eu consegui dizer:
- Quê?
E ele repetiu:
- A sua avó morreu.
Aí eu comecei a chorar e o meu pai me abraçou.
Nunca uma pessoa que eu conhecia tinha morrido. Aí eu fiquei pensando “Poxa, eu nunca mais vou ver ela. Nunca mais”, e eu fiquei muito triste, porque é muito triste este negócio de nunca mais.
A minha avó já estava bem velhinha. Ele morava num asilo e não lembrava mais direito das coisas. Só lembrava bem mesmo da minha mãe, que era a filha dela. Mas de mim ela não lembrava muito, só de vez em quando, e aí era legal porque ela me chamava de Bacaninha e dizia que eu era o seu neto favorito, e é sempre bom quando alguém diz que você é o favorito.
Então a minha mãe chegou e o meu pai foi falar com ela. Eu só fiquei olhando de longe, sem escutar nada. Mas nem precisava. Eu entendi quando que foi que o meu pai falou da minha avó porque de repente a minha mãe pôs as duas mãos no rosto e começou a chorar. Quando a mãe da gente chora é a coisa mais triste que tem, porque parece que a gente chora duas vezes.
De tarde teve uma coisa chamada velório e eu não fui para a escola. Não ir para escola é bom, mas dessa vez não foi. Eu vi a minha avó no caixão e foi estranho, porque não parecia que ela tinha morrido. O corpo dela estava igualzinho, e eu tinha a impressão de que ela ia levantar. Eu ficava pensando assim: “Se tem coisa que quebra e pára de funcionar, mas depois dá para consertar, porque não pode ser assim com o corpo da gente? Devia ter um jeito de consertar as pessoas depois que elas quebram, e aí elas voltam a funcionar.”
Mas eu não falei isso para ninguém porque iam dizer que eu era bobo.
O velório é uma coisa estranha. Toda a família vai, até aqueles primos que você nunca vê. E todo mundo fica triste porque alguém morreu, mas também fica um pouco alegre porque toda a família está junta. Mas eu não entendo uma coisa: se todo mundo fica feliz porque fica junto, por que não fazem isso nos outros dias, quando ninguém morreu?
Bom, ali no velório eu comecei a pensar uma coisa que eu nunca tinha pensado. Pensei que um dia eu vou morrer. E também pensei que um dia o meu pai e a minha mãe vão morrer. E pensei que o meu avô, que mora em casa e é pai do meu pai, deve morrer logo, porque ele é o que está mais velho de todos.
Acho que o meu avô pensou a mesma coisa, porque ele estava o maior calado.
Aí a gente voltou do velório e eu estava muito preocupado com esse negócio de morrer. Eu só ficava pensando que podia ter um dia que eu nunca mais ia ver alguém, e eu não gosto desse negócio de nunca mais.
Eu fui brincar com meus brinquedos novos, a múmia e a limusine chique, mas nem brincava direito. Aí o meu avô chegou perto de mim e perguntou:
- Tudo bem?
E eu respondi:
- Tudo - mas era mentira.
Eu continuei brincando por um tempo, e o meu avô ficou ali me olhando. Então uma hora eu peguei coragem e perguntei para ele:
- Por que as pessoas têm que morrer?
Foi a primeira vez que eu ouvi o meu avô responder “Não sei”, porque ele sempre sabe tudo.
Ele viu um pouco de televisão e depois ele me perguntou:
- Quer mingau de chocolate?
Eu e o meu avô gostamos um tantão de mingau de chocolate. A minha mãe até chama a gente de mingófilos. Então eu respondi:
- Quero - e a gente foi para a cozinha.
Ele fez o mingau no fogão e eu fiquei brincando com os meus carrinhos. Aí ele botou o mingau num prato, pegou duas colheres e a gente ficou esperando ele esfriar um pouco.
Ninguém falou nada por um tempo, mas aí eu não agüentei e perguntei uma coisa que eu estava com a maior vontade de perguntar:
- Vô, se todo mundo morre, por que que a gente nasce?
O meu avô ficou passando a colher pela bordinha do mingau, que é a parte que fica fria primeiro. Quando a colher ficou cheia, ele disse:
- Lelê, eu acho que a vida é mais ou menos que nem esse mingau. É uma coisa muito boa, muito gostosa, mas que a gente sabe que vai acabar. Só o que a gente pode fazer é aproveitar cada pedacinho e dividir com quem a gente gosta.
Depois deu uma risada meio triste, sem mostrar os dentes, e colocou a colher na minha boca. Aí eu enchi a minha colher o mais que dava e coloquei na boca dele. Aí ele colocou outro tanto na minha boca, mas passou a colher no meu nariz e deixou-o sujo de chocolate, e eu fiz a mesma coisa com ele. A gente foi comendo e rindo. No final só sobrou um pouquinho de mingau bem no meio do prato. Mas esse, sei lá por que, a gente não comeu.
(Fonte: TORERO, José Roberto. As primeiras histórias de Lelê. São Paulo, Panda Books, 2007 p.58-62.)
No dia mais triste de sua vida, algumas coisas aconteceram pela primeira vez com Lelê. Cite duas dessas coisas.
- Matemática - Fundamental | 3.3 Centena
Texto base: Júlia desenhou uma bandeira na malha quadriculada.
Enunciado:
Agora, ela quer fazer uma outra bandeira com o dobro de quadradinhos dessa bandeira que ela desenhou. Quantos quadradinhos deve ter a nova bandeira que Júlia vai fazer?
- Arte - Fundamental | 04.1. Arte africana na história
MATERIAL
- Aparelhagem completa para reprodução de som
- Cd Luiz Gonzaga
PROCEDIMENTOS
- O professor fará um levantamento do repertório musical de Luiz Gonzaga.
- Sentados em círculo, as crianças escutarão, escolherão e interpretarão a letra de alguma música para depois dançarem. Após esse momento o professor apresentará a biografia e algumas obras do compositor Luiz Gonzaga.
- Disponível: http://mpbnet.com.br/musicos/luiz.gonzaga/index.html
- As crianças participarão da interpretação, improvisação (criação) e composição da dança.
- A seguir apresento momentos do processo de criação de dança.
- As crianças dançarão ao som das músicas que foram selecionadas, atentando para os comandos dados pelo professor:
- Dançar por toda a sala sentindo o ritmo da música;
- Dançar em várias direções - para os lados, para frente, para trás;
- Movimentar os braços e as pernas como se estivessem empurrando um objeto;
- Dançar com as mãos na cintura e movimentando o quadril de forma circular;
- Dançar de braços dados com um colega movimentando-se em várias direções no espaço distante do corpo e depois em torno do espaço próximo ao corpo;
- Dançar trocando de pares;
- Dançar em trios;
- Dançar em colunas formando um trenzinho;
- Segurar a mão de um colega e girar em torno do mesmo para os dois lados;
- Dançar bem juntinho e depois sair de mãos dadas.
- Dependendo do ritmo da música, é possível propor diferentes possibilidades de movimentos:
- Pular, girar, saltar, torcer, deslizar, dançar ombro com ombro, costas com costas, cabeça com cabeça, pernas entrelaçadas, dançar realizando vários movimentos com apoio de diferentes materiais como folhas de jornal, bexigas, fitas de papel crepom, lenço, etc.
- Após as crianças experimentarem diferentes possibilidades de movimentos, elas serão orientadas a trabalharem juntas no momento da criação, para conhecerem o próprio corpo e as possibilidades de movimento e dança.
- Neste momento , o professor propõe que elas se organizem em duplas ou em grupos de cinco para criarem um movimento, apresentarem e ensinarem para os demais colegas.
- Ao término das apresentações , em que todo o grupo expos a sua criação, é o momento delas escolherem os movimentos que acharem mais adequado para dançar.
- Feito isso, o professor combinará a sequência dos movimentos, qual será o 1º, o 2º e o 3º movimento, bem como a forma de organização dos dançarinos no espaço, as posições, direções e deslocamentos a ser realizados quando o corpo estiver dançando.
- As crianças dançam enquanto o professor observa, intervém e ajuda na realização dos movimentos de dança, dentro do espaço e nas direções combinadas.
- Ao término dessas vivências elogie, abra espaço para que as crianças apreciem a atividade apontando os aspectos que deram ou não certo e os que precisam ser melhorados.
- É interessante que as crianças possam registrar esses momentos por meio do desenho e da escrita. Isso permite organizar o pensamento e servir de consulta para lembrar-se do processo de criação.
Hoje tem espetáculo ? Tem sim senhor. Os dançarinos quem são?
- O professor deverá realizar uma apresentação para as outras crianças da escola.
- Combinem o dia, o local a hora, o figurino e o cenário.
- O professor deverá envolver as crianças com a organização e produção do espetáculo.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23922
- Física | 5.2 Ondas Mecânicas
O som é um exemplo de uma onda longitudinal. Uma onda produzida numa corda esticada é um exemplo de uma onda transversal. O que difere ondas mecânicas longitudinais de ondas mecânicas transversais é: