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Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.02 Texto Literário e Não Literário
Leia o texto.
Os 10 livros infantojuvenis de 2016
Por Bruno Molinero
Pode-se dizer que o ano de 2016 foi difícil para a literatura infantojuvenil no Brasil. Até então o principal jeito de as editoras ganharem dinheiro, as compras do governo minguaram e não foram retomadas – o que fez muitas empresas fecharem as portas e um outro tanto de autores perderem contratos.
Mas, por outro lado, o volume de lançamentos para crianças e adolescentes segue a todo vapor, entupindo as livrarias. Por isso, mesmo não sendo um grande fã de listas, decidi fazer uma com os dez livros infantojuvenis de 2016.
Como todo ranking é arbitrário e revela muito mais sobre o crítico (e o seu gosto e as suas leituras) do que efetivamente sobre as obras escolhidas, esta seleção tem mais um ar de retrospectiva: são os dez livros mais legais sobre os quais escrevi por aqui neste ano. É uma boa maneira também de comemorar os seis meses de vida do blog . E, claro, agradecer aos leitores que acompanham as histórias publicadas por aqui.
A lista está abaixo. Mas antes desejo a todos um ótimo 2017. Se cheio de livros, melhor ainda!
Disponível em: <http://eraoutravez.blogfolha.uol.com.br/2016/12/30/
os-10-livros-infantojuvenis-de-2016/>. Acesso em: 15 jan. 2017.
O trecho que revela o critério adotado pelo autor para selecionar os 10 livros infantojuvenis mais legais de 2016 é:
- Matemática - Fundamental | 12.2 Estatística
Texto base: Leia as informações abaixo para responder à questão. Em 2014, Anna, Daniel, Pedro e Rafael estavam planejando passar o Carnaval nos Estados Unidos. A fim de decidirem o melhor momento para comprar os dólares para a viagem, resolveram analisar a cotação da moeda nas últimas semanas. Encontraram o gráfico seguinte em um site de finanças.
Enunciado:
Os viajantes perceberam que nos dias representados pelo gráfico, o dólar tinha assumido apenas 6 valores: 2,34; 2,35; 2,36; 2,37; 2,38; 2,39. Então, cada um criou um gráfico mostrando o número de dias que cada valor apareceu naquele período. Quem fez o gráfico com os valores corretos?
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
(ACAFE) O câncer é uma doença multifatorial, o que significa que diversos fatores concorrem e podem se sobrepor, favorecendo seu desenvolvimento.
Sobre o tema, analise as afirmações a seguir.
I. Chamamos de câncer uma classe de doenças que tem como característica básica o crescimento desordenado e irregular de células que podem invadir outros tecidos e/ou espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase).
II Em condições normais, através de um processo denominado divisão celular, as células do nosso corpo crescem, duplicam seu material genético e se dividem. Quando uma célula se divide e dá origem a duas células idênticas, o processo de divisão celular é denominado mitose.
III. Entre os fatores que concorrem e podem se sobrepor favorecendo o desenvolvimento do câncer, citam-se: tabagismo, exposição à radiação, distúrbios hormonais, alguns vírus e mutações genéticas.
IV. Os proto-oncogenes são genes mutados que ao serem ativados provocam a divisão incontrolada da célula, ocasionando a formação do tumor.
Todas as afirmações estão corretas em:
- Física
Uma mola de massa desprezível foi presa a uma estrutura por meio da corda b Um corpo de massa m igual a 2000g está suspenso por meio das cordas a ,c e d de acordo com a figura abaixo, a qual representa a configuração do sistema após ser atingido o equilíbrio. Considerando que a constante elástica da mola é 20N/cm e a aceleração gravitacional é 10 m/s2 assinale a alternativa que apresenta a deformação que a mola sofreu por ação das forças que sobre ela atuaram, em relação à situação em que nenhuma força estivesse atuando sobre ela. Considere ainda que as massas de todas as cordas e da mola são irrelevantes.
- Biologia | 15.3 Evidências Evolutivas
Lucy caiu da árvore
Conta a lenda que, na noite de 24 de novembro de 1974, as estrelas brilhavam na beira do rio
Awash, no interior da Etiópia. Um gravador K7 repetia a música dos Beatles “Lucy in the Sky with
Diamonds”. Inspirados, os paleontólogos decidiram que a fêmea AL 288-1, cujo esqueleto havia
sido escavado naquela tarde, seria apelidada carinhosamente de Lucy.
{5}Lucy tinha 1,10 m e pesava 30 kg. Altura e peso de um chimpanzé. Mas não se iluda, Lucy não
pertence à linhagem que deu origem aos macacos modernos. Ela já andava ereta sobre os
membros inferiores. Lucy pertence à linhagem que deu origem ao animal que escreve esta crônica
e ao animal que a está lendo, eu e você.
Os ossos foram datados. Lucy morreu 3,2 milhões de anos atrás. Ela viveu 2 milhões de anos antes do
{10}aparecimento dos primeiros animais do nosso gênero, o Homo habilis. A enormidade de 3 milhões
de anos separa Lucy dos mais antigos esqueletos de nossa espécie, o Homo sapiens, que surgiu no
planeta faz meros 200 mil anos. Lucy, da espécie Australopithecus afarensis, é uma representante
das muitas espécies que existiram na época em que a linhagem que deu origem aos homens
modernos se separou da que deu origem aos macacos modernos. Lucy já foi chamada de elo
{15}perdido, o ponto de bifurcação que nos separou dos nossos parentes mais próximos.
Uma das principais dúvidas sobre a vida de Lucy é a seguinte: ela já era um animal terrestre, como
nós, ou ainda subia em árvores?
Muitos ossos de Lucy foram encontrados quebrados, seus fragmentos espalhados pelo chão. Até
agora, se acreditava que isso se devia ao processo de fossilização e às diversas forças às quais
{20}esses ossos haviam sido submetidos. Mas os cientistas resolveram estudar em detalhes as fraturas.
As fraturas, principalmente no braço, são de compressão, aquela que ocorre quando caímos de
um local alto e apoiamos os membros para amortecer a queda. Nesse caso, a força é exercida
ao longo do eixo maior do osso, causando um tipo de fratura que é exatamente o encontrado
em Lucy. Usando raciocínios como esse, os cientistas foram capazes de explicar todas as fraturas
{25}a partir da hipótese de que Lucy caiu do alto de uma árvore de pé, se inclinou para frente e
amortizou a queda com o braço.
Uma queda de 20 a 30 metros e Lucy atingiria o solo a 60 km/h, o suficiente para matar uma
pessoa e causar esse tipo de fratura. Como existiam árvores dessa altura onde Lucy vivia e muitos
chimpanzés sobem até 150 metros para comer, uma queda como essa é fácil de imaginar.
{30}A conclusão é que Lucy morreu ao cair da árvore. E se caiu era porque estava lá em cima. E se
estava lá em cima era porque sabia subir. Enfim, sugere que Lucy habitava árvores.
Mas na minha mente ficou uma dúvida. Quando criança, eu subia em árvores. E era por não
sermos grandes escaladores de árvores que eu e meus amigos vivíamos caindo, alguns quebrando
braços e pernas. Será que Lucy morreu exatamente por tentar fazer algo que já não era natural
para sua espécie?
Fernando Reinach adaptado de O Estado de S. Paulo, 24/09/2016.
Quando os primeiros humanos modernos (Homo sapiens) surgiram na África, há cerca de 200 mil anos, é provável que outras espécies de humanos ainda habitassem o continente. Até agora, porém, os registros fósseis não traziam evidências da convivência da nossa espécie com outras mais arcaicas na região. Mas análises dos restos de uma destas espécies humanas antigas, encontrados na África do Sul, indicam pela primeira vez que isso teria acontecido de fato. Conhecidos como Homo naledi, eles teriam vivido entre 236 mil e 335 mil anos atrás, mesma época em que se acredita que o Homo sapiens evoluiu na África subsaariana. Segundo o pesquisador Lee Berger, “não podemos mais presumir que sabemos que espécie fez quais ferramentas, ou se foram os humanos modernos os inovadores responsáveis por avanços na tecnologia”. Adaptado de O Globo, 10/05/2017.