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Até o século 17 o açúcar era extremamente raro. Utilizado como remédio contra a peste negra, como tempero em minúsculas quantidades e como meio de preservação de frutas, o produto possuía preço tão elevado que logo se tornou um bem de ostentação e luxo. Só com a introdução do cultivo de cana na recém-descoberta América é que a oferta de açúcar no mundo aumentou. Assim o produto começou a se tornar mais acessível para todas as camadas sociais.

As condições naturais favoráveis, a experiência anterior portuguesa com o cultivo de cana de açúcar e a possibilidade de obtenção de grandes lucros foram os motivos que levavam a Coroa portuguesa a investir na atividade açucareira.

O monopólio português sobre o açúcar assegura lucros consideráveis somente aos senhores de engenho.

Os engenhos eram os estabelecimentos onde se produzia o açúcar. Eram grandes propriedades rurais localizadas em Portugal que tornavam-se, também, núcleo social, administrativo e cultural.

A mão de obra indígena representou a base de todo o período da atividade açucareira

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