Analise a imagem que mostra uma ação que todos nós podemos fazer em casa, na escola e em outros lugares para reduzir o problema do lixo na natureza.
Disponível em: <http://meioambiente.culturamix.com/reciclagem/coleta-seletiva-e-reciclagem-cultive-essa-ideia>. Acesso em: 24 set. 2013.
Explique como a ação retratada na imagem reduz o problema do lixo na natureza.
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- História - Fundamental | 13. A Nova Ordem Econômica e o Imperialismo
A chamada “Partilha da África” deu-se no fim do século XIX, em um contexto em que as potências nacionalistas europeias tinham expandido os seus domínios pelos continentes asiático e africano. Sobre o processo de “Partilha da África”, é INCORRETO afirmar que:
- Língua Portuguesa | A. Análise Sintática
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
A verdadeira D. Guidinha do Poço
[1] Na última década do século passado,
entre os tipos populares da cidade de
Fortaleza, capital do Ceará, minha terra
natal, andava uma velha desgrenhada,
[5] farrapenta e suja, que a molecada perseguia
com chufas, a que ela replicava com os
piores doestos deste mundo. Via-a muitas
vezes na minha meninice, ruas abaixo e
acima, carregando uma sacola cheia de
[10] trapos, enfurecida, quando os garotos
gritavam: — Olha a mulher que matou o
marido! A gente adulta chamava-lhe a velha
Lessa. Tinha terminado de cumprir sua pena
na cadeia pública e andava assim de léu em
[15] léu, sem teto e sem destino, como um resto
de naufrágio açoitado pelo mar. Sua figura
acurvada e encanecida me impressionava,
mas naquele descuidoso tempo longe estava
eu de supor que contemplava na mendiga
[20] semitrôpega a figura central duma tragédia
real e dum romance destinado a certa
celebridade literária.
O romance é D. Guidinha do Poço, de
Manuel de Oliveira Paiva, escritor cearense
[25] nascido em 1861 e falecido em 1892.
O que até recentemente se não sabia
sobre este livro notável é que não passa de
uma história romanceada com a maior
fidelidade possível aos elementos humanos,
[30] sociais e paisagísticos da realidade. Segundo
o historiador Ismael Pordeus, o romance
narra simplesmente, com nomes e
topônimos diversos, o crime cometido pela
velha Lessa a mulher que matou o marido da
[35] molecada fortalezense de há mais de meio
século (sic).
O marido, o coronel Domingos Víctor de
Abreu e Vasconcelos, pacato e respeitável,
verificando que sua mulher andava de
[40] amores com um sobrinho pernambucano,
Senhorinho Antônio Pereira da Costa, sem
bulha nem matinada, dela se afastou,
deixando-a na fazenda onde coabitavam e
passando a residir na então vila de
[45] Quixeramobim. Vivia, no entanto, tão
desassossegado, receando qualquer atentado
por parte da esposa, cujo caráter conhecia,
que pedira garantias de vida às autoridades
e andava pelas ruas sob a guarda do
[50] destacamento policial. Mas, certa manhã, ao
receber em casa seu afilhado e agregado
Curumbé, que lhe vinha pedir a bênção, este
o apunhalou.
O criminoso foi detido por dois homens, já
[55] à saída da vila na Rua do Velame. Confessou
ter atuado por ordem de D. Maria Francisca
de Paula Lessa, a D. Marica, que o delegado
no mesmo dia foi buscar na fazenda
Canafístula e trancafiou na cadeia, no andar
[60] térreo da Câmara Municipal. Mulher rica e
mandona, estava certa de desafiar a justiça
e obter rapidamente a liberdade. Todavia
saiu-lhe o trunfo às avessas. Condenada a
30 anos de prisão, terminou “seus últimos
[65] anos de vida na mais extrema miséria,
implorando a caridade pública nas ruas de
Fortaleza. Circunstância especial: conservou
sempre como residência, mesmo depois de
cumprida a pena, a cela em que estivera
[70] reclusa na cadeia da capital. Jamais quis
tornar a Quixeramobim: orgulho ou
remorso?”
Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Pondere sobre as relações sintáticas do seguinte período: “Vivia, no entanto, tão desassossegado, receando qualquer atentado por parte da esposa, cujo caráter conhecia, que pedira garantias de vida às autoridades e andava pelas ruas sob a guarda do destacamento policial” (linhas 45-50). Escreva V para a assertiva verdadeira e F para a assertiva falsa.
( ) O período, como um todo, relaciona-se com o período anterior, fazendo-lhe restrição ao conteúdo, o que se destaca pelo uso da conjunção no entanto. Relaciona-se também com o período posterior, o qual lhe faz oposição explicitada pela conjunção mas, que os liga.
( ) A oração “Vivia, no entanto, tão desassossegado” relaciona-se com o conjunto de orações coordenadas entre si: “que pedira garantias de vida às autoridades e andava pelas ruas sob a guarda do destacamento policial”. Essas orações introduzem, em relação à primeira, a ideia de consequência.
( ) A oração “cujo caráter conhecia” relaciona-se unicamente com a anterior, “receando qualquer atentado por parte da esposa”, à qual se liga por meio do pronome relativo cujo. Pode, inclusive, ser retirada do enunciado, sem prejuízo de seu conteúdo. Essa retirada, entretanto, enfraquece a enunciação.
( ) A oração “receando qualquer atentado por parte da esposa”, liga-se, ainda, à primeira oração, “Vivia, no entanto, tão desassossegado”, e introduz uma ideia de concessão.
( ) A primeira oração, “Vivia, no entanto, tão desassossegado” é a oração principal das orações que com ela se relacionam e para ela funcionam como termo sintático. Por outro lado, a oração “receando qualquer atentado por parte da esposa” é oração principal para a oração “cujo caráter conhecia”, que lhe serve como termo sintático, adjunto adnominal.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Você já disse que tirou músicas dos shows porque as acha datadas. O que data uma música sua?
Posso atribuir essa datação às músicas mais agudas do tempo da ditadura. Algumas músicas que foram criadas meio que como uma função extramusical. Ou seja, com a intenção de desafiar o regime, a censura etc. Vamos dizer: músicas sinceras. Essas vivem menos, talvez seja isso. Outras ficam datadas musicalmente, porque são canções, harmonias que não representam mais o que me interessa hoje como uma solução harmônica, construção melódica. Essas têm remédio porque eu posso refazer, rearranjar, re-harmonizar. Agora, há meia dúzia de canções – “Apesar de Você”, “Cálice”, “Deus lhe Pague” – essas, para mim, ficaram datadas. Elas correspondem ao momento político e não fazem grande sentido hoje.
Será que essas músicas não têm um significado mais abrangente para o público?
Pode ser, pode ser. Porque as pessoas têm uma lembrança afetiva da música. Elas gostam de determinadas músicas porque elas remetem a uma época feliz da sua vida. “Essa é a música que ouvi quando conheci a minha namorada.” Isso existe independentemente do que diz a letra. Quando eu digo que não tenho vontade de cantá-las porque elas são datadas, isso é pra mim! Eu não tenho vontade de cantar. Acredito que as pessoas que não tinham posições políticas claras na época possam ouvir “Apesar de Você” hoje e encontrar um valor afetivo muito grande, independentemente do que a letra diz. Isso até contraria um pouquinho o que você falou, porque as pessoas se deixam levar pela música e, às vezes, cantam a letra sem prestar atenção no que estão dizendo. Isso existe, basta lembrar as músicas que você cantava na infância. “Que engraçado, essa música quer dizer isso!” Você não entendia o que era e repetia. Ou as pessoas que cantam em inglês e muitas vezes não sabem o que diz aquilo. Elas gostam do som e aprendem a dizer aquelas palavras, não têm muita noção do que elas dizem. Ouvem músicas que fazem um enorme sucesso no mundo inteiro e que, na verdade, são compreendidas por uma parcela bem menor de pessoas.
Quem cumpre o papel de crítica social hoje?
Todo o rap que se faz aqui no Rio e em São Paulo é fortemente de crítica social. Eles fazem isso muito bem, com propriedade, falando dos problemas locais da comunidade. Falam muito de uma maneira que eu não saberia abordar. Nem me cabe, me sinto até excluído desse mundo. É direto, não há metáforas, não há censura. Vão direto ao ponto. Eu me sinto até um pouco intruso nesse meio. Para mim, o que acontece é que muitas vezes as pessoas falam: “Vem cá, por que você não fala [ de problemas político-sociais nas letras]?” Eu me lembro quando estourou aquela história do Mensalão e, numa entrevista coletiva, perguntaram por que eu não falava daquilo. “Você quer que eu faça o quê? O ‘Sambão do Mensalão’?” Não vou fazer o “Sambão do Mensalão”, mesmo porque as pessoas se esquecem de que essas músicas todas que eu citei antes eram coisas que eu dizia e que, na época, os jornais não falavam. Não me interessa hoje repetir em música o que está todos os dias nos jornais. Nem me interessa muito dar entrevista falando mal do governo. Eu gostava de falar mal do governo quando os jornais não o faziam.
Disponível em: < http://www.radios.com.br>. Acesso em: 20 out. 2012.
Suponha que a entrevista será publicada no site do veículo de comunicação que a transmitiu. Nesse caso, as perguntas e respostas serão transcritas e o texto receberá uma formação típica das entrevistas publicadas na modalidade escrita. Assim, além de inserir uma foto do entrevistado, será necessário criar um título e um subtítulo que sirvam de chamariz ao leitor ao mesmo tempo em que apontem o viés da entrevista.
Com base nas perguntas formuladas e no conteúdo das respost apresentadas pelo entrevistado, crie um título e um subtitulo (bigode) que sejam adequados para compor uma página de internet que exibirá a entrevista transcrita.
- Biologia
Critérios anatômicos, fisiológicos e embrionários servem também de base para estabelecer o grau de parentesco entre os seres e consequentemente, sua origem evolutiva. Sendo assim, permitem seu enquadramento nas categorias taxonômicas.
Assinale a opção que NÃO apresenta uma justificativa correta no enquadramento dos Anelídeos como seres mais evoluídos que os Cnidários:
- Biologia | 11.3 Sistema Circulatório
Estudos com fósseis de dinossauros têm elucidado a fisiologia desses animais. Tecidos macios, como os da pele e do coração, raramente, são preservados em fósseis. Por isso, durante muito tempo, permaneceu a seguinte dúvida: a pele dos dinossauros era coberta por penas ou escamas? A descoberta do fóssil do dinossauro Psittacosaurus evidenciou que essa espécie de herbívoros bípedes tinha pele dura e escameada, com mais de 25 camadas de colágeno, e parecida com a de tubarões, répteis e golfinhos atuais. Pesquisadores americanos obtiveram sequências de peptídeos de ossos de um T-Rex com sessenta e oito milhões de anos e descobriram que elas faziam parte de proteínas de colágeno. Por meio de uma pesquisa da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriu-se que dinossauros como os da espécie Velociraptor possuíam sistema respiratório semelhante ao das aves modernas. Já o exame do primeiro fóssil de um coração de dinossauro revelou que o órgão do animal extinto era mais parecido com o de um homem que com o de um lagarto.
A partir desse texto, julgue o item que se segue.
As informações apresentadas no texto apontam para a existência de dinossauros que possuíam circulação sistêmica separada da circulação pulmonar.