Um grupo de alunos do 3º ano preparou uma atividade para a Feira de Ciências da escola. Analise a foto.
Disponível em: <http://auladelanaturalezajm.esy.es/> Acesso em: 13 dez. 2015.
No recipiente número 1, os alunos cultivaram plantas como a grama. No recipiente número 2, eles jogaram folhas e galhinhos secos. No recipiente número 3, só havia terra. Depois, jogaram a mesma quantidade de água nos 3 recipientes.
a) Explique por que a água que saiu de cada recipiente tem diferença.
b) Explique o que se conclui com essa experimentação.
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 11.1 Ano, Mês e Dia da Semana
VEJA O CONVITE DE ANIVERSÁRIO QUE LUCIANA IRÁ DISTRIBUIR AOS SEUS AMIGOS.
RESPONDA AS QUESTÕES:
A) QUAL O DIA DO ANIVERSÁRIO DE LUCIANA?
B) A QUE HORAS VAI COMEÇAR A FESTA?
C) QUANTAS HORAS VAI DURAR A FESTA?
D) ESCREVA OS NÚMEROS QUE APARECEM NO CONVITE DE LUCIANA.
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
O tempo em que o mundo tinha a nossa idade
Nesse entretempo, ele nos chamava para escutarmos seus imprevistos improvisos. As estórias
dele faziam o nosso lugarzinho crescer até ficar maior que o mundo. Nenhuma narração tinha fim, o
sono lhe apagava a boca antes do desfecho. Éramos nós que recolhíamos seu corpo dorminhoso.
Não lhe deitávamos dentro da casa: ele sempre recusara cama feita. Seu conceito era que a morte
[5] nos apanha deitados sobre a moleza de uma esteira. Leito dele era o puro chão, lugar onde a
chuva também gosta de deitar. Nós simplesmente lhe encostávamos na parede da casa. Ali ficava
até de manhã. Lhe encontrávamos coberto de formigas. Parece que os insectos gostavam do suor
docicado do velho Taímo. Ele nem sentia o corrupio do formigueiro em sua pele.
- Chiças: transpiro mais que palmeira!
[10] Proferia tontices enquanto ia acordando. Nós lhe sacudíamos os infatigáveis bichos. Taímo nos
sacudia a nós, incomodado por lhe dedicarmos cuidados.
Meu pai sofria de sonhos, saía pela noite de olhos transabertos. Como dormia fora, nem dávamos
conta. Minha mãe, manhã seguinte, é que nos convocava:
- Venham: papá teve um sonho!
[15] E nos juntávamos, todos completos, para escutar as verdades que lhe tinham sido reveladas.
Taímo recebia notícia do futuro por via dos antepassados. Dizia tantas previsões que nem havia
tempo de provar nenhuma. Eu me perguntava sobre a verdade daquelas visões do velho,
estorinhador como ele era.
- Nem duvidem, avisava mamã, suspeitando-nos.
[20] E assim seguia nossa criancice, tempos afora. Nesses anos ainda tudo tinha sentido: a razão
deste mundo estava num outro mundo inexplicável. Os mais velhos faziam a ponte entre esses
dois mundos. (...)
Mia Couto Terra sonâmbula. São Paulo, Cia das Letras, 2007.
Este texto é uma narrativa ficcional que se refere à própria ficção, o que caracteriza uma espécie de metalinguagem.
A metalinguagem está melhor explicitada no seguinte trecho:
- Matemática | 04. Sequência e Progressão
Segundo historiadores da matemática, a análise de padrões como os ilustrados a seguir possibilitou a descoberta das triplas pitagóricas.
Observe que os números inteiros 32, 42 e 52, representados respectivamente pelas 2ª, 3ª e 4ª figuras, satisfazem ao Teorema de Pitágoras. Dessa forma (3, 4, 5) é uma tripla pitagórica.
Os quadrados representados pelas 4ª, 11ª e nª figuras determinam outra tripla pitagórica, sendo o valor de n igual a:
- Filosofia | 1. Introdução à Filosofia
O cidadão não pode recusar-se a pagar os impostos que lhe são exigidos; a crítica insolente de tais impostos no momento em que ele tem a obrigação de pagá-los pode até ser punida como um escândalo (que poderia provocar rebeliões gerais). Mas não está em contradição com seu dever de cidadão se, enquanto erudito, ele manifesta publicamente sua oposição a tais imposições inoportunas ou mesmo injustas.
Immanuel Kant. Resposta à pergunta: o que é o Esclarecimento?
Não pago há seis anos o imposto individual, pré-requisito para votar. Por causa disso, certa vez fui colocado na prisão, onde passei uma noite. E, enquanto contemplava as paredes de rocha sólida, com dois ou três pés de espessura, a porta de madeira e ferro de um pé de espessura e a grade de ferro que filtrava a luz, não pude deixar de me espantar com a insensatez daquela instituição que me tratava como mero amontoado de carne, sangue e ossos a ser trancafiado. (...) Percebi que, se havia uma parede de pedra entre mim e meus concidadãos, havia um muro ainda mais difícil de transpor ou travessar para que eles fossem tão livres quanto eu. (...) Desse modo, o Estado nunca confronta intencionalmente a consciência, intelectual ou moral, de um homem, mas apenas seu corpo, seus sentidos. Não dispõe de inteligência ou honestidade superiores, mas só de força física maior. Não nasci para ser coagido. Respirarei à minha própria maneira. Vamos ver quem é mais forte.
Henry D. Thoreau. A desobediência civil. Porto Alegre: L&PM (com adaptações).
Tendo como referência os textos precedentes, de Immanuel Kant e Henry David Thoreau, julgue o item que se seguem.
Infere-se do texto de H. D. Thoreau que, para ele, as consciências humanas podem permanecer livres nas cadeias, apesar do encarceramento dos corpos.
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Escrita oriental - na China, no Japão e em menor grau na Coreia, a caligrafia, desde seus primórdios (aproximadamente 1700 a.C.), é considerada uma rica e variada forma de expressão artística. No Japão, tornou-se famosa a promoção de concursos, com exposição dos trabalhos de pessoas de todas as idades.
Antes que se fixasse seu padrão manuscrito definitivo, a caligrafia chinesa passou por quatro fases. O chia-ku-wen (manuscrito de osso e concha) e o chin-wen (manuscrito de bronze) foram usados até o século III a.C. O imperador Chin Shih Huang Ti ordenou então a unificação da escrita num só modo, chamado hsiao chuan (estilo do sinete). A quarta fase veio em função da tentativa de dar maior velocidade à escrita: o li shu, estilo oficial ou solene, foi desenvolvido para fins clericais. Pela rapidez que permitia ao escrever, favoreceu as diferenças individuais e incentivou a criatividade dos calígrafos. Nasceu assim o kai shu (ou chen shu), ou estilo padrão, que nos últimos dois mil anos se manteve praticamente inalterado.
A escrita japonesa emprega uma mistura de caracteres chineses (os kanji) com o hiragana, escrita manual nativa, que tem como resultado uma rica combinação de estilos com o qual os calígrafos japoneses criaram uma arte altamente original.
Mundo Estranho, 1/10/2004
Origem Oriental
- Coltro
Qual a diferença entre as escritas coreana, japonesa e chinesa?
As três têm uma origem comum: a milenar escrita chinesa. Criado há 4 mil anos, esse tipo pioneiro de escrita oriental não usa letras de um alfabeto, mas os chamados ideogramas, símbolos ou sinais que representam um conceito ou uma ideia – podem ser coisas concretas ou abstratas, como sentimentos. Escrever com eles é como encaixar as peças de um quebra-cabeças. Por exemplo, para escrever “amanhecer”, os chineses usam o ideograma que representa “sol” mais o ideograma que indica “árvore”. A escrita chinesa baseia-se até hoje nesse sistema. A japonesa, que recebeu muita influência da China, também nasce dessa raiz milenar, mas com algumas adaptações. Na moderna escrita japonesa, o kanji, os ideogramas chineses são ligados uns aos outros por conectivos, também criados a partir dos ideogramas chineses. Em um paralelo com a nossa língua, é como se os ideogramas fossem os substantivos (“salão” e “dança”, por exemplo) e os conectivos fossem as preposições (o “de” que liga “salão de dança”). Faltou falar do coreano. A Coreia absorveu os costumes chineses até 1443, quando o rei Sejong determinou a criação de um alfabeto que representasse o som da língua coreana. Isso porque, naquela época, os coreanos falavam uma língua, o coreano, e escreviam em outra, o chinês. Três anos depois, surgiu o hunminjeongeum (algo como “os sons corretos para a instrução do povo”), o único alfabeto de sons do Extremo Oriente. Nesse sentido, o coreano se parece mais com o português que com o japonês ou o chinês: ele é o resultado de uma montagem de sons e não de significados.
Artur Lopes
Três mundos diferentes
Perguntamos a especialistas em línguas orientais como se escreve MUNDO ESTRANHO na Coreia, no Japão e na China
ESCRITA COREANA
O coreano se lê na horizontal, da esquerda para direita, como em português. No coreano, as palavras são escritas de acordo como som:
Assim se escreve Mundo Estranho em coreano. Apesar de parecerem ideogramas, essas letras representam fonemas, como em português. A pronúncia é algo como hiyanhan segue.
ESCRITA JAPONESA
Na vertical, o texto é lido de cima para baixo e da direita para esquerda. Na horizontal, o japonês se lê da esquerda para direita, como no exemplo abaixo:
Significado dos idiomas:
1. prefixo de negação: não
2. pensar, imaginar
3. debater
Juntos esses ideogramas significam “algo impensável, que não dá para debater”. Para os japoneses, é o mais próximo de “estranho”
4. o conectivo que significa “na”
5. geração, sociedade
6. espaço, mundo
Juntos, esses ideogramas significam “mundo”
ESCRITA CHINESA
Os ideogramas chineses se lêem da esquerda para direita. Tradicionalmente, o texto corre na vertical (lê-se de cima para baixo), mas já há escritos na horizontal para facilitar a impressão, como você vê aí embaixo:
Significado dos ideogramas:
1. estranho, fora do comum
2. diferente
Juntos, eles significam “estranho”
3. gerações
4. limite, campo, planeta
Juntos, eles significam “mundo”
Consultoria: Jaqueline M. Nabeta, da Aliança Cultural Brasil Japão, Yun Jung Im, tradutora e professora de coreano, Chen Tsung Jye, do Departamento de Letras Orientais
http://www.japao100.com.br/arquivo/origem-oriental/
Converse com a turma sobre a palavra como desenho, assunto abordado em nosso livro didático. Peça aos alunos que pesquisem sobre esse tema em livros, revistas, jornais e sites na internet, peça que procurem ideogramas e seus significados. Abra um espaço para compartilharem o material pesquisado e incentive-os a observarem os ideogramas como desenhos que possuem significados. Enfatize também a escrita oriental como uma arte, onde o artista para ser considerado bom, necessita de no mínimo duas décadas de treino.
Proponha aos alunos que criem poemas visuais que contenham apenas imagem, mas que essas imagens sejam símbolos criados por eles que como na escrita oriental tenham significados, que expressem algo na sua forma, dessa forma eles estarão criando ideogramas. Depois sugira que façam cartões com os ideogramas criados, tipo cartão postal, e troquem entre eles.