Leia o texto a seguir para responder as questões 23 e 24.
Explique por que o turismo rural tem se tornado uma importante atividade para as famílias que vivem no campo.
Questões relacionadas
- Biologia | 8.4 Protista e Protozooses
(UEFS) A relação entre doenças transmitidas por insetos, como a malária e doenças hereditárias, como a falcemia, está, simbolicamente, representada na figura, cuja análise e o conhecimento a elas associado permite afirmar:
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Materiais:
• Cartolina no tamanho A4
• Lápis e borracha
• Canetinha preta
Desenvolvimento:
1.
Sobre Haroldo de Campos
Haroldo Eurico Browne de Campos (São Paulo ,1929 - São Paulo, 2003). Poeta, tradutor, ensaísta, irmão mais velho do também poeta, tradutor e ensaísta Augusto de Campos (1931). Lança seu primeiro livro de poesias, O auto do possesso, em 1950, pelo Clube de Poesia de São Paulo, ligado à chamada Geração de 45, com a qual rompe no ano seguinte. Com o irmão Augusto e o poeta e ensaísta Décio Pignatari (1927), forma o grupo Noigandres e edita a revista-livro homônima, em 1952. Em 1956, participa da organização da Exposição Nacional de Arte Concreta no Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP, mque, um ano depois, é montada no saguão do Ministério da Educação e Cultura, MEC, no Rio de Janeiro. Em 1958, publica, em Noigandres 4, o Plano Piloto para Poesia Concreta, novamente com seu irmão Augusto e Pignatari. Juntos, em 1965, lançam também o livro Teoria da poesia concreta. Defende a tese de doutorado Morfologia do Macunaíma, em 1972, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, FFLCH/USP. No ano seguinte, assume a cadeira de semiótica da literatura no programa de pós-graduação em comunicação e semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, onde permanece até 1989. Publica “Galáxias”, um de seus textos mais conhecidos, em 1984. Como tradutor de poesia, dedica-se a diversas obras, com especial destaque para os autores de vanguarda, como o poeta norte-americano Ezra Pound (1885-1972) e o romancista irlandês James Joyce (1882-1941). Sua obra valoriza a utilização de recursos tecnológicos e a interação da poesia com a música.
(Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5178)
Poesia Concreta
A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas).
Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial pela publicação da revista Noigrandes, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos.
Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.
O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.
Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são:
– a eliminação do verso;
– o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras;
– a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos;
– o uso de neologismos e termos estrangeiros;
– decomposição das palavras;
– possibilidades de múltiplas leituras.
Os principais poetas concretistas são: Décio Pignatari , Augusto de Campos e Haroldo de Campos.
(Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/poesia-concreta.htm)
2. Apresente as seguintes imagens:
Disponível em: http://angelozanellato.blogspot.com.br/2011/03/poesia-concreta_31.html
Disponível em: http://pedro-antologiadepoemasvisuais.blogspot.com.br/
Disponível em: http://pereiraoliveirasilva.skyrock.com/3013865111-Poesia-Concreta.html
3. Observe que aqui acontece o inverso das assemblages, são as palavras que compõem imagens.
4. Proponha aos alunos um exercício semelhante observando que além da forma, das letras e palavras escolhidas, há uma coerência entre forma, palavras e a mensagem que está sendo passada. De alguma maneira podemos pressentir do que trata o poema mesmo antes de ler as palavras, pois a imagem que eles formam antecipam seu significado
5. Para executar esta atividade:
5.1 Definir o assunto do poema
5.2 Desenhar com traços leves a forma que o poema terá
5.3 Preencher o poema com as frases e/ou palavras
5.4 Apagar o traço que definia a imagem
Observações:
1. Caro professor, você poderá, se possível, combinar com os monitores do laboratório de informática que recebam os alunos para compor os poemas no Corel. Essa será uma forma de estender o aprendizado de forma atraente para os alunos.
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
(UNESP) Funcionamento de uma folha artificial
As folhas artificiais estão entre as tecnologias mais promissoras para um mundo mais limpo, pois podem tanto capturar o dióxido de carbono da atmosfera quanto transformá-lo em combustíveis limpos, além de gerar energia sob outras formas.
Essas folhas biomiméticas convertem o dióxido de carbono em combustível e decompõem a água em oxigênio e hidrogênio, tudo isso usando energia solar. Os dois processos ocorrem simultaneamente, mas um de cada lado de uma célula fotovoltaica: o oxigênio é produzido no lado “positivo” da célula e o combustível é produzido no lado “negativo”.
www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.
Comparando o processo de fotossíntese natural com o executado pelas folhas artificiais, constata-se que ambos
- Língua Portuguesa | 1.01 Estrutura do Texto
Texto 1
Felicidade clandestina
[1] Ela era gorda, baixa, sardenta e de
cabelos crespos, meio arruivados. Tinha
um busto enorme, enquanto nós todas
ainda éramos achatadas. Como se não
[5] bastasse, enchia os dois bolsos da blusa,
por cima do busto, com balas. Mas possuía
o que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.
[10] Pouco aproveitava. E nós menos ainda.
Mas que talento tinha para a crueldade.
Ela toda era pura vingança, chupando
balas com barulho. Como essa menina
devia nos odiar, nós que éramos
[15] imperdoavelmente bonitinhas, esguias,
altinhas, de cabelos livres. Comigo
exerceu com calma ferocidade o seu
sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem
notava as humilhações a que ela me
[20] submetia: continuava a implorar-lhe
emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de
começar a exercer sobre mim uma tortura
chinesa. Como casualmente, informou-me
[25] que possuía As reinações de Narizinho, de
Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um
livro para se ficar vivendo com ele,
comendo-o, dormindo-o. E completamente
[30] acima de minhas posses. Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.
No dia seguinte, fui à sua casa
literalmente correndo. Não me mandou
[35] entrar. Olhando bem para meus olhos,
disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no outro
dia para buscá-lo.
Mas não ficou simplesmente nisso. O
[40] plano secreto da filha do dono da livraria
era tranquilo e diabólico. No dia seguinte
lá estava eu à porta de sua casa, com um
sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava
[45] em seu poder, que eu voltasse no dia
seguinte.
E assim continuou. Quanto tempo? Não
sei. Ela sabia que era tempo indefinido,
enquanto o fel não escorresse todo de seu
[50] corpo grosso. Eu já começara a adivinhar
que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo,
às vezes aceito: como se quem quer me
fazer sofrer esteja precisando
[55] danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua
casa, sem faltar um dia sequer.
Até que um dia, quando eu estava à
porta de sua casa, ouvindo humilde e
[60] silenciosa a sua recusa, apareceu sua
mãe. Ela devia estar estranhando a
aparição muda e diária daquela menina à
porta de sua casa. Pediu explicações a nós
duas. Houve uma confusão silenciosa,
[65] entrecortada de palavras pouco
elucidativas. A senhora achava cada vez
mais estranho o fato de não estar
entendendo. Até que essa mãe boa
entendeu. Voltou-se para a filha e com
[70] enorme surpresa exclamou: mas este livro
nunca saiu daqui de casa e você nem quis
ler!
E o pior para essa mulher não era a
descoberta do que acontecia. Devia ser a
[75] descoberta horrorizada da filha que tinha.
Ela nos espiava em silêncio: a potência de
perversidade de sua filha desconhecida e a
menina loura em pé à porta, exausta, ao
vento das ruas de Recife. Foi então que,
[80] finalmente se refazendo, disse firme e
calma para a filha: você vai emprestar o
livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”.
Entendem? Valia mais do que me dar o
[85] livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo
o que uma pessoa, grande ou pequena,
pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu
estava estonteada, e assim recebi o livro
[90] na mão. Acho que eu não disse nada.
Peguei o livro. Não, não saí pulando como
sempre. Saí andando bem devagar. Sei
que segurava o livro grosso com as duas
mãos, comprimindo-o contra o peito.
[95] Quanto tempo levei até chegar em casa,
também pouco importa. Meu peito estava
quente. Meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler.
Fingia que não o tinha, só para depois ter
[100] o susto de o ter. Horas depois abri-o, li
algumas linhas maravilhosas, fechei-o de
novo, fui passear pela casa, adiei ainda
mais indo comer pão com manteiga, fingi
que não sabia onde guardara o livro,
[105] achava-o, abria-o por alguns instantes.
Criava as mais falsas dificuldades para
aquela coisa clandestina que era a
felicidade. A felicidade sempre iria ser
clandestina para mim. Parece que eu já
[110] pressentia. Como demorei! Eu vivia no
ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu
era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede,
balançando-me com o livro aberto no colo,
[115] sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um
livro: era uma mulher com o seu amante.
(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)
Considere o que se diz sobre a estrutura do texto.
I - O texto tem três momentos bem delimitados: a apresentação de uma das personagens, com predominância de elementos descritivos; o núcleo dos acontecimentos, com predominância narrativa; o desfecho, com elementos narrativos e descritivos.
II - O texto é escrito em 1a pessoa, por uma personagem-narradora que opta pela focalização onisciente dos fatos e dos sentimentos das outras personagens.
III - O tempo da história se desenrola linearmente, assinalado no discurso por marcadores temporais explícitos.
Está correto o que se diz em
- Matemática - Fundamental | 6.1 Porcentagem
Leia o texto a seguir e analise as informações apresentadas.
“Todo mundo já quis ser astronauta. Mas, do sonho à realidade, a distância é astronômica. Xixi nas calças, vômito, doenças degenerativas, motins por excesso de trabalho e mortes trágicas são partes dessa que é, na verdade, a pior das profissões. Veja o que há de mais terrível nela:”
Resolva cada item seguinte:
a) CALCULE, em relação ao total de pessoas que
já foram ao espaço, a porcentagem aproximada de pessoas que não são astronautas.
b) CALCULE aproximadamente quantas pessoas, das que já foram ao espaço, tiveram náusea ou enjôo.
c) CALCULE quantas pessoas, dos Estados Unidos, que já foram ao espaço e fizeram xixi nas calças. Escreva qual a consideração você teve que fazer ao resolver esse cálculo.