Transtornos alimentares são condições psiquiátricas que afetam a relação da pessoa com a comida e o peso corporal. Eles podem afetar pessoas de todas as idades, gêneros, etnias e classes sociais. O tratamento deve ser individualizado e multidisciplinar, com a participação de médicos, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais de saúde.
Quais são as diferenças entre a bulimia e a anorexia?
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 Notícia
Textos para a questão
Texto 1
A operação Carne Fraca, da Polícia Federal, expõe a gravidade da doença da corrupção no Brasil. Grandes empresas estão vendendo carne podre no país, com data de validade adulterada e com aparência e peso mascarados com produtos químicos e papelão. [...]
Entretanto, arma-se um rápido sistema de propaganda em favor delas, a pretexto de defender os interesses comerciais do país e sua imagem no exterior. [...] A preocupação com a saúde financeira do país e das empresas é legítima quando estão dentro das leis, das práticas corretas, da justiça. [...] Ao menos a vida e a saúde das pessoas devem sobrepor-se à ganância de lucros.
Se a carne é fraca, o espírito não pode a ela submeter-se.
Disponível em: <https://redesustentabilidade.org.br/2017/03/20/o-limite-da-insanidade-
-diz-marina-sobre-o-escandalo-dos-frigorificos/>. Acesso em: 03 mar. 2017.
Texto 2
O Brasil é o primeiro exportador mundial de carne bovina e avícola, com presença em ao menos 150 países. O impacto deste escândalo no exterior preocupa as autoridades brasileiras, num momento em que busca acelerar um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.
Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, afirmou que “não se pode colocar em xeque o sistema inteiro pela conduta de uma minoria”. A única informação que dá uma ideia da dimensão é que, entre os 4837 frigoríficos que são inspecionados no país, a fraude estaria sendo praticada em 21 abatedouros – menos de 1%. Dos 11 mil fiscais e servidores do Ministério da Agricultura, 33 estão sob investigação.
Disponível em: <www.folhape.com.br/noticias/noticias/brasil/2017/03/18/.aspx>.
Acesso em: 03 mar. 2017.
O parágrafo final do texto 1, “Se a carne é fraca, o espírito não pode a ela submeter-se”, teve como intenção
- Matemática - Fundamental | 10. Circunferência
Sabendo que o quadrilátero ABEC está inscrito na circunferência, determine a medida do arco ABE.
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(FUVEST 2011 1° FASE) A ROSA DE HIROXIMA
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Vinicius de Moraes, Antologia poética.
Dentre os recursos expressivos presentes no poema, podem-se apontar a sinestesia e a aliteração, respectivamente, nos versos
- Filosofia | 6. Temática
A pesquisa científica é um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que têm por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos, mediante o emprego de métodos científicos. A observação, o questionamento e a formulação de hipóteses são importantes ferramentas do método científico. Entende-se como hipótese
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Leia este texto para responder à questão. Um espinho de marfim Amanhecia o sol e lá estava o unicórnio pastando no jardim da Princesa. Por entre flores olhava a janela do quarto onde ela vinha cumprimentar o dia. Depois esperava vê-la no balcão, e, quando o pezinho pequeno pisava no primeiro degrau da escadaria descendo ao jardim, fugia o unicórnio para o escuro da floresta. Um dia, indo o Rei de manhã cedo visitar a filha em seus aposentos, viu o unicórnio na moita de lírios. Quero esse animal para mim. E imediatamente ordenou a caçada. Durante dias o Rei e seus cavaleiros caçaram o unicórnio nas florestas e nas campinas. Galopavam os cavalos, corriam os cães e, quando todos estavam certos de tê-lo encurralado, perdiam sua pista, confundindo-se no rastro. Durante noites o rei e seus cavaleiros acamparam ao redor de fogueiras ouvindo no escuro o relincho cristalino do unicórnio. Um dia, mais nada. Nenhuma pegada, nenhum sinal de sua presença. E silêncio nas noites. Desapontado, o rei ordenou a volta ao castelo. E logo ao chegar foi ao quarto da filha contar o acontecido. A princesa, penalizada com a derrota do pai, prometeu que dentro de três luas lhe daria o unicórnio de presente. Durante três noites trançou com fios de seus cabelos uma rede de ouro. De manhã vigiava a moita de lírios do jardim. E no nascer do quarto dia, quando o sol encheu com a primeira luz os cálices brancos, ela lançou a rede aprisionando o unicórnio. Preso nas malhas de ouro, olhava o unicórnio aquela que mais amava, agora sua dona, e que dele nada sabia. A princesa aproximou-se. Que animal era aquele de olhos tão mansos retido pela artimanha de suas tranças? Veludo do pelo, lacre dos cascos, e desabrochando no meio da testa, espinho de marfim, o chifre único que apontava ao céu. Doce língua de unicórnio lambeu a mão que o retinha. A princesa estremeceu, afrouxou os laços da rede, o unicórnio ergueu-se nas patas finas. Quanto tempo demorou a princesa para conhecer o unicórnio? Quantos dias foram precisos para amá-lo? Na maré das horas banhavam-se de orvalho, corriam com as borboletas, cavalgavam abraçados. Ou apenas conversavam em silêncio de amor, ela na grama, ele deitado aos seus pés, esquecidos do prazo. As três luas porém já se esgotavam. Na noite antes da data marcada o rei foi ao quarto da filha para lembrar-lhe a promessa. Desconfiado, olhou nos cantos, farejou o ar. Mas o unicórnio, que comia lírios, tinha cheiro de flor e escondido entre os vestidos da princesa confundia-se com os veludos, confundia-se com os perfumes. Amanhã é o dia. Quero sua palavra cumprida, disse o rei — virei buscar o unicórnio ao cair do sol. Saído o rei, as lágrimas da princesa deslizaram no pelo do unicórnio. Era preciso obedecer ao pai, era preciso manter a promessa. Salvar o amor era preciso. Sem saber o que fazer, a princesa pegou o alaúde, e a noite inteira cantou sua tristeza. A lua apagou-se. O sol mais uma vez encheu de luz as corolas. E como no primeiro dia em que haviam se encontrado a princesa aproximou-se do unicórnio. E como no segundo dia olhou-o procurando o fundo de seus olhos. E como no terceiro dia segurou-lhe a cabeça com as mãos. E nesse último dia aproximou a cabeça do seu peito, com suave força, com força de amor empurrando, cravando o espinho de marfim no coração, enfim florido. Quando o rei veio em cobrança da promessa, foi isso que o sol morrente lhe entregou, a rosa de sangue e um feixe de lírios. COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1999. p. 39-41. Adaptado.
Enunciado:
O texto pode ser categorizado como um conto maravilhoso porque narra acontecimentos