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Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | Habilidade 1
Texto I
Sob o olhar do Twitter
Vivemos a era da exposição e do compartilhamento. Público e privado começam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou desaparecer. O trecho acima tem 140 caracteres exatos. É uma mensagem curta que tenta encapsular uma ideia complexa. Não é fácil esse tipo de síntese, mas dezenas de milhões de pessoas o praticam diariamente. No mundo todo, são disparados 2,4 trilhões de SMS por mês, e neles cabem 140 toques, ou pouco mais. Também é comum enviar e-mails, deixar recados no Orkut, falar com as pessoas pelo MSN, tagarelar no celular, receber chamados em qualquer parte, a qualquer hora. Estamos conectados.
Superconectados, na verdade, de várias formas.
[...] O mais recente exemplo de demanda por total conexão e de uma nova sintaxe social é o Twitter, o novo serviço de troca de mensagens pela internet. O Twitter pode ser entendido como uma mistura de blog e celular. As mensagens são de 140 toques, como os torpedos dos celulares, mas circulam pela internet, como os textos de blogs. Em vez de seguir para apenas uma pessoa, como no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai para todos os “seguidores” – gente que acompanha o emissor. Podem ser 30, 300 ou 409 mil seguidores.
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar. 2009 (fragmento adaptado).
Texto II
MARTINS, I.; LEAL, R. Época. 16 mar. 2009
Da comparação entre os textos, depreende-se que o texto II constitui um passo a passo para interferir no comportamento dos usuários, dirigindo-se diretamente aos leitores, e o texto I:
- Física | 5.3 Fenômenos Ondulatórios
(FUVEST 2006 1ª FASE) Duas hastes, A e B, movendo-se verticalmente, produzem ondas em fase, que se propagam na superfície da água, com mesma frequência f e período T, conforme a figura. No ponto P, ponto médio do segmento AB, uma boia sente o efeito das duas ondas e se movimenta para cima e para baixo.
O gráfico que poderia representar o deslocamento vertical Y da boia, em relação ao nível médio da água, em função do tempo t, é
- Geografia - Fundamental | 02.1. Água: usar bem para ter para sempre
Analise os dados da tabela que mostra o consumo de água em algumas atividades econômicas.
A partir da interpretação dos dados dos gráficos COMPLETE as lacunas.
A) Os países desenvolvidos consomem mais água na ____________________ e menos água para _______________________.
B) Os países em desenvolvimento consomem mais água na ____________________ e menos água para _______________________.
C) A atividade que mais consome água no mundo é a _______________________ e a que consome menos água é ______________________.
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
O texto 2 (subdividido em seções) faz uma reflexão sobre a maneira como se comporta, em determinado momento, a sociedade brasileira, que, mais cedo ou mais tarde, teria que integrar negros e mulatos.
Texto 2
José Paulo Florenzano
FUTEBOL E RACISMO: O MITO DA
[50] DEMOCRACIA EM CAMPO
A história do futebol brasileiro contém, ao
longo de quase um século, registros de
episódios marcados pelo racismo. Eis o
paradoxo: se de um lado a atividade
[55] futebolística era depreciada aos olhos da
“boa sociedade” enquanto profissão destinada
a pobres, negros e marginais, de outro ela se
achava investida do poder de representar e
projetar a nação em escala mundial.
[60] VÍNCULO MENOS ASSIMÉTRICO ENTRE
NEGROS E BRANCOS
O trem do futebol descortinava perspectivas
promissoras no terreno das relações sociais.
Mas embora transportasse ricos e pobres,
[65] negros e brancos, ele o fazia alocando os
diversos grupos em vagões separados.
Enquanto a juventude privilegiada agia de
modo a reforçar as divisões internas da
composição, a mocidade alegre dos subúrbios
[70] buscava franquear a passagem a fim de
enriquecer a experiência da viagem. Caberia,
nesse sentido, um papel de destaque aos
jogadores que logravam transitar entre os
diversos compartimentos.
[75] LEÔNIDAS DA SILVA: IDENTIDADE AMBÍGUA
DO ATLETA
Seria nesta conjuntura adversa que
Leônidas da Silva pegaria o bonde da história.
Símbolo da proeminência adquirida pelo boleiro
[80] em detrimento do sportsman, ele encarnava a
mudança destinada a apagar os últimos
vestígios da marca refinada, esnobe e
excludente que a juventude privilegiada
procurara atribuir à prática do esporte inglês,
[85] substituindo-a gradativamente por uma feição
mais popular do jogo, por uma dimensão mais
nacional do futebol, por uma identidade mais
ambígua do atleta.
RISCOS SIMBÓLICOS
[90] A realização da Copa do Brasil em 1950
viria a se constituir, neste sentido, em uma
rara oportunidade. No dia da decisão contra o
Uruguai sobreveio o inesperado revés. Foi,
então, que os torcedores descobriram os riscos
[95] simbólicos envolvidos na tarefa de reimaginar
a nação dentro das quatro linhas do campo. As
reportagens da crônica esportiva elegiam o
goleiro Barbosa e o defensor Bigode como
bodes expiatórios, exprimindo a vontade de
[100] “descarregar nas costas” dos referidos
jogadores os “prejuízos” acarretados pela
derrota. Uma chibata moral, eis a sentença
proferida no tribunal dos brancos.
A REVOLTA DA CHIBATA
[105] Nos anos 1970, por não atender às
expectativas normativas suscitadas pelo
estereótipo do “bom negro”, Paulo César Lima
foi classificado como “jogador-problema”.
Responsabilizado pelo fracasso do Brasil na
[110] Copa da Alemanha, pleiteava o direito de voltar
a vestir a camisa verde e amarela. O rumor de
que o banimento tinha o respaldo de um
ministro de Estado, não o surpreendia: “Se for,
mais uma vez vou ter a certeza de que sou um
[115] negro que incomoda muita gente”. E
acrescentava: “Não vou ser um negro tímido,
quieto, com medo e temor das pessoas”. Dessa
maneira, nas páginas de O Estado de S. Paulo,
Paulo César esboçava a revolta da chibata no
[120] futebol brasileiro. Enquanto Barbosa e Bigode,
sem alternativa, suportaram com dignidade o
linchamento moral na derrota de 1950, Paulo
César contra-atacava os que pretendiam
condená-lo pelo insucesso de 1974, reeditando
[125] as acusações de “covarde” e de “mercenário” –
as mesmas dirigidas a Leônidas no passado.
Paulo César, no entanto, assumia, sem
ambiguidades, as cores e as causas defendidas
pela esquadra dos pretos em todas as esferas
[130] da vida social. “Sinto na pele esse racismo
subjacente”, revelou certa vez à imprensa
francesa: “Isto é, ninguém ousa pronunciar a
palavra racismo. Mas posso garantir que ele
existe, mesmo na Seleção Brasileira”. Sua
[135] ousadia consistiu em pronunciar a palavra
interdita no espaço simbólico utilizado pelo
discurso oficial para reafirmar o mito da
democracia racial.
José Paulo Florenzano é professor de Antropologia da PUC-SP e autor do livro “A Democracia Corinthiana” (2009). Texto adaptado.
Na primeira parte do texto, o autor fala em paradoxo (linha 54), palavra que pode ser entendida como uma contradição entre opiniões divergentes de uma mesma pessoa; entre opinião e comportamento ou entre os termos de uma proposição. Assinale a opção que expressa corretamente, no texto, os elementos que formam o paradoxo.
- Matemática | 1.06 Razão, Proporção e Regra de Três
(UERJ) Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso significa que o anel contém 10 g de ouro puro e 5 g de uma liga metálica. Sabe-se que o ouro é considerado 18 quilates se há a proporção de 3 g de ouro puro para 1 g de liga metálica.
Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates, é preciso acrescentar a seguinte quantidade, em gramas, de ouro puro: