GUPTA, S. Booth B20 Thing (Coisa). Aço inoxidável e ferro, 95 cm x 120 cm x 42 cm, Feira de Arte de Frieze, 2005.
Disponível em: https://art-sheep.com. Acesso em: 28 jun. 2022 (adaptado).
O ano de 2005 foi importante para a arte indiana em razão das novas conjunções entre a globalização e a economia do país. Mudanças geopolíticas e a evolução dos meios de comunicação intensificaram as trocas artísticas e a projeção dessa cultura, que pôde
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Leia a crônica Os anônimos, de Luis Fernando Veríssimo, e responda à questão.
Os anônimos
Todas as histórias são iguais, o que varia é a maneira de ouvi-las. No grupo comentava-se a semelhança entre os mitos e os contos de fada. Na história de Branca de Neve, por exemplo, a rainha má consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua. Os espelhos de castelo, nos contos de fada, são um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, elogiou o penteado da rainha, o seu vestido, a sua política econômica, mas finalmente respondeu: “Existe”. Uma menina de pele tão branca, de cabelo tão loiro e de rosto tão lindo que era espantoso que ainda não tivesse sido procurada pela agência Ford, apesar dos seus 12 anos incompletos. Seu nome: Branca de Neve.
A rainha má mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta, matá-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupou Branca de Neve. Toda a história depende da compaixão de um lenhador sobre o qual não se sabe nada. Seu nome e sua biografia não constam em nenhuma versão do conto. A rainha má é a rainha má, claramente um arquétipo freudiano, a mãe Electra mobilizada para eliminar a filha rival eu seduzirá o pai, e os arquétipos não precisam de nome. O Príncipe Encantado que aparecerá no fim da história também não precisa. É um símbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se dê ao trabalho de descobrir seu nome e, na velhice, apenas o chame de “Pri”, ou, ironicamente, “Seu Encantado”. Dos sete anões se sabe tudo: nome, personalidade, hábitos, fobias, CIC, tudo. Mas o personagem principal da história, sem o qual a história não existiria e os outros personagens não se tornariam famosos, não é símbolo de nada. Salvo, talvez, da importância do fortuito em qualquer história, mesmo as mais preordenadas. Ele só entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso até que ele faça a escolha certa, pois se fizer a errada não tem história. O lenhador compadecido representa os dois segundo de livre-arbítrio que podem desregular o mundo dos deuses e heróis. Por isso é desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos créditos.
Laio ouve do seu oráculo que seu filho recém-nascido um dia o matará, e manda chamar um pastor. È o lenhador, numa caracterização anterior. O pastor é incumbido de levar o pequeno Édipo para as montanhas e eliminá-lo. Mais uma vez um universo inteiro fica parado enquanto um coadjuvante decide o que fazer. Se o pastor matar Édipo, não existirão o mito, o complexo e provavelmente a civilização como nós a conhecemos. Mas o pastor poupa Édipo, que matará Laio por acaso e casará com Jocasta, sua viúva, sem saber que é sua mãe, tornando-se pai do filho dela e seu próprio enteado e dando início a cinco mil anos de culpa. O pastor podia se chamar Ademir. Nunca ficamos sabendo.
Todos no grupo concordaram que as histórias reincidentes mostram como são os figurantes anônimos que fazem a história, ou como, no fim, é a boa consciência que move o mundo. Mas uma discordou, e disse que tudo aquilo só provava o que ela sempre dizia: que o maior problema da humanidade, em todos os tempos, era a dificuldade em conseguir empregados de confiança, que fizessem o que lhes era pedido.
(VERÍSSIMO, L. F. Banquete com os Deuses – Cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. p. 147 – 149)
A crônica de Veríssimo faz alusão aos contos de fadas e mitos. Segundo o autor, esses gêneros textuais apresentam elementos comuns. Aponte, após a leitura atenta do texto, que pontos similares são esses e de que forma eles influenciam no andamento dessas narrativas.
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Na década de 1970, foi encontrado um crânio da região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. A descoberta foi importante porque
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Materiais:
- Leitura da lenda africana Ananse;
- Rolos de papel higiênico;
- Papéis coloridos;
- Canetinhas;
- Pedaços de lã;
- Palitos de churrasco.
Atividade:
Após a leitura do conto que está no fim da atividade, os alunos deverão recriá-lo em forma de teatro de fantoches.
Os grupos devem ser compostos por até seis alunos, que produzirão com os rolos os seis personagens do conto. Na hora de apresentar, cada um será um personagem.
As apresentações devem ser fotografadas e filmadas para registro e exposição posterior.
- Modelos de fantoches:
Fonte: Pastoral da Criança. Disponível em: <http://pastoraldacrianca.org.br/pt/fabrica-de-brinquedos?showall=&start=16>. Acesso em: 27 out. 2014.
Ananse, ou Anansi, é uma lenda africana. Conta um caso interessante, no qual no mundo antigo não havia histórias e por isso viver lá era muito triste.
Houve um tempo em que na Terra não havia histórias para se contar, pois todas pertenciam a Nyame, o Deus do Céu. Kwaku Ananse, o Homem Aranha, queria comprar as histórias de Nyame, o Deus do Céu, para contar ao povo de sua aldeia, então por isso, um dia, ele teceu uma imensa teia de prata que ia do céu até o chão e por ela subiu.
Quando Nyame ouviu Ananse dizer que queria comprar as suas histórias, ele riu muito e falou:
- O preço de minhas histórias, Ananse, é que você me traga Osebo, o leopardo de dentes terríveis; Mmboro, os marimbondos que picam como fogo, e Moatia, a fada que nenhum homem viu.
Ele pensava que com isso faria Ananse desistir da ideia, mas ele apenas respondeu:
- Pagarei seu preço com prazer, ainda lhe trago Ianysiá, minha velha mãe, sexta filha de minha avó.
Novamente o Deus do Céu riu muito e falou:
- Ora Ananse, como pode um velho fraco como você, tão pequeno, tão pequeno, pagar o meu preço?
Mas Ananse nada respondeu, apenas desceu por sua teia de prata que ia do céu até o chão para pegar as coisas que Deus exigia. Ele correu por toda a selva até que encontrou Osebo, leopardo de dentes terríveis.
- Aha, Ananse! Você chegou na hora certa para ser o meu almoço.
- O que tiver de ser será - disse Ananse - Mas primeiro vamos brincar do jogo de amarrar?
O leopardo, que adorava jogos, logo se interessou:
- Como se joga este jogo?
- Com cipós, eu amarro você pelo pé com o cipó, depois desamarro, aí, é a sua vez de me amarrar. Ganha quem amarrar e desamarrar mais depressa. - disse Ananse.
- Muito bem, rosnou o leopardo que planejava devorar o Homem Aranha assim que o amarrasse.
Ananse, então, amarrou Osebo pelo pé e, quando ele estava bem preso, pendurou-o amarrado a uma árvore dizendo:
- Agora, Osebo, você está pronto para encontrar Nyame, o Deus do Céu.
Aí, Ananse cortou uma folha de bananeira, encheu uma cabaça com água e atravessou o mato alto até a casa de Mmboro. Lá chegando, colocou a folha de bananeira sobre sua cabeça, derramou um pouco de água sobre si, e o resto sobre a casa de Mmboro, dizendo:
- Está chovendo, chovendo, chovendo, vocês não gostariam de entrar na minha cabaça para que a chuva não estrague suas asas?
- Muito obrigado, muito obrigado! – zumbiram os marimbondos entrando para dentro da cabaça que Ananse tampou rapidamente.
O Homem Aranha, então, pendurou a cabaça na árvore junto a Osebo, dizendo:
- Agora, Mmboro, você está pronto para encontrar Nyame, o Deus do Céu.
Depois, ele esculpiu uma boneca de madeira, cobriu-a de cola da cabeça aos pés, e colocou-a aos pés de um flamboyant, onde as fadas costumam dançar. À sua frente, colocou uma tigela de inhame assado, amarrou a ponta de um cipó em sua cabeça, e foi se esconder atrás de um arbusto próximo, segurando a outra ponta do cipó e esperou. Minutos depois chegou Moatia, a fada que nenhum homem viu. Ela veio dançando, dançando, dançando, como só as fadas africanas sabem dançar, até os pés do flamboyant. Lá, ela avistou a boneca e a tigela de inhame.
- Bebê de borracha, estou com tanta fome, poderia dar-me um pouco de seu inhame?
Ananse puxou a sua ponta do cipó para que parecesse que a boneca dizia “sim” com a cabeça. A fada, então, comeu tudo, depois agradeceu:
- Muito obrigada, bebê de borracha.
Mas a boneca nada respondeu, a fada, então, ameaçou:
- Bebê de borracha, se você não me responder, eu vou te bater.
E como a boneca continuava parada, deu-lhe um tapa ficando com sua mão presa na bochecha cheia de cola. Mais
irritada ainda, a fada ameaçou de novo:
- Bebê de borracha, se você não me responder, eu vou lhe dar outro tapa.
E como a boneca continuava parada, deu-lhe um tapa, ficando agora com as duas mãos presas. Mais irritada ainda, a fada tentou livrar-se com os pés, mas eles também ficaram presos. Ananse, então, saiu de trás do arbusto, carregou a fada até a árvore onde estavam Osebo e Mmboro, dizendo:
- Agora, Moatia, você está pronta para encontrar Nyame, o Deus do Céu.
Aí, ele foi à casa de Ianysiá, sua velha mãe, sexta filha de sua avó e disse:
- Ianysiá, venha comigo, vou dá-la a Nyame em troca de suas histórias.
Depois, ele teceu uma imensa teia de prata em volta do leopardo, dos marimbondos e da fada, e uma outra que ia do chão até o céu e por ela subiu carregando seus tesouros até os pés do trono de Nyame.
- Ave, Nyame! - disse ele - Aqui está o preço que você pede por suas histórias: Osebo, o leopardo de dentes terríveis, Mmboro, os marimbondos que picam como fogo e Moatia, a fada que nenhum homem viu. Ainda lhe trouxe Ianysiá, minha velha mãe, sexta filha de minha avó.
Nyame ficou maravilhado, e chamou todos de sua corte, dizendo:
- O pequeno Ananse trouxe o preço que peço por minhas histórias, de hoje em diante, e para sempre, elas pertencem a Ananse e serão chamadas de histórias do Homem Aranha! Cantem em seu louvor!
Ananse, maravilhado, desceu por sua teia de prata levando consigo o baú das histórias até o povo de sua aldeia, e quando ele abriu o baú, as histórias se espalharam pelos quatro cantos do mundo vindo chegar até aqui.
.Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ananse>. Acesso em: 27 out. 2014. (Adaptado)
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Teaching teens to be travelers, not tourist “Travel for Teens” believes that student travel should be both fun and enriching. Our programs feature choice in what you do, see, and experience, a dynamic that sets us apart from superficial tours that herd large groups from one site to another. We interact with our host cultures, taking cooking and dance lessons, performing valuable service work to help local communities, and conversing with the people who have spent their lives living in the places we journey to. We have modeled our unique programs to create love for travel, hunger for learning, curiosity about differences, appreciation of similarities across cultures, and an understanding of what it means to be a global citizen.
Travel Teens Available at: http://www.travelforteens.com/ Glossário: host = anfitriã
Enunciado:
List the main activities in which teenagers can interact with the host cultures.
- a) ___________________________________________________________________
- b) ___________________________________________________________________
- c) __________________________________________________________________
- Biologia | 11.3 Sistema Circulatório
A formação de coágulos sanguíneos em veias e artérias é um dos fatores responsáveis pela ocorrência de doenças cardiovasculares, como varizes, infarto e acidentes vasculares cerebrais. A prevenção e o tratamento dessas doenças podem ser feitos com drogas anticoagulantes. A indústria farmacêutica estimula a pesquisa de toxinas animais com essa propriedade.
Considerando as adaptações relacionadas aos hábitos alimentares, os animais adequados ao propósito dessas pesquisas são os(as):