TEXTO I
SILVEIRA, R. In absentia, 1983. Instalação, 17ª Bienal de São Paulo. Disponível em: www.bienal.org.br. Acesso em: 1 set. 2016 (adaptado)
TEXTO II
O termo ready-made foi criado por Marcel Duchamp (1887-1968) para designar um tipo de objeto, por ele inventado, que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias). Seu primeiro ready-made, de 1912, é uma roda de bicicleta montada sobre um banquinho (Roda de bicicleta). Ao transformar qualquer objeto em obra de arte, o artista realiza uma crítica radical ao sistema da arte.
Disponível em: www.bienal.org.br. Acesso em: 1 set. 2016 (adaptado).
A instalação In absentia propõe um diálogo com o ready-made Roda de bicicleta, demonstrando que
Questões relacionadas
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
(UNIME)
Os cientistas que estudam plantas carnívoras as veem como modelos para explorar algumas questões importantes, incluindo como alguns organismos se adaptam à escassez e à adversidade extrema e como seres sem músculos nem cérebro podem atrair outros que possuem ambos, além de mobilidade. Plantas carnívoras podem dar exemplos práticos. Algumas enzimas nessas espécies permanecem excepcionalmente estáveis em condições de altas temperaturas e acidez que dizimam enzimas na maioria das outras plantas. As 590 ou mais espécies de plantas carnívoras conhecidas são portadoras de clorofila, sendo membros legítimos do reino vegetal. Elas fazem fotossíntese, produzindo açúcares a partir de água, dióxido de carbono e luz solar. No entanto, elas também precisam de nitrogênio, fósforo e enxofre, que a maioria das espécies absorve da terra. No caso das espécies carnívoras, que vivem em habitat marginais com solo empobrecido, é preciso adquirir seus nutrientes de fontes alternativas. É aí que os animais são úteis. Algumas delas, como as da família Nepenthaceae, captam a água da chuva na base de uma cavidade com cores brilhantes, adicionando um toque de néctar tentador e enzimas digestivas à mistura. Algumas lubrificam as bordas e as laterais da cavidade com cera ou poeira. “Os insetos escorregam e caem no abismo”, disse Thomas Givnish da Universidade de Wisconsin-Madison. Quando ela está com fome, sua armadilha de dois lados, agora preenchidos com um pigmento vermelho atraente, se abre e expõe os pelos sensoriais da planta. Se um inseto pousar e tocar um dos pelos, disse Hedrich, “acaba desencadeando a ação”. Se, nos próximos 30 segundos, o desafortunado visitante tocar outro pelo, zap, as paredes da armadilha se fecham em um décimo de segundo — três vezes mais rápido que o piscar de olhos.
(OS CIENTISTAS..., 2015)
As estratégias que as plantas carnívoras ganharam ao longo do processo evolutivo viabilizam:
- História | 3.2 Era Vargas
O trabalho de recomposição que nos espera não admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econômico de todos os rumos até aqui seguidos. Comecemos por desmontar a máquina do favoritismo parasitário, com toda sua descendência espúria.
Discurso de posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório, pronunciado em 03 de novembro de 1930.
FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).
Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime político implantado em 1930, Getúlio Vargas estabelece uma crítica ao
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
PASSA-ANEL
Quando chovia ou fazia frio ou o vento atrapalhava, a gente punha umas cadeiras em roda e brincava do brinquedo mais barato que existia: passa-anel. Alguém, não me lembro como esse primeiro alguém era escolhido, diferentemente de todos outros, punha um anel escondido entre as duas mãos, coladas palma com palma. E aí os outros, que também estavam com as duas mãos no colo, palma com palma, recebiam a visita daquele que trazia o anel escondido. Parece um brinquedo fácil. Era só passar as mãos juntas entre as palmas de cada um da roda e deixar cair na mão de um deles o anel. E agora era só descobrir com quem estava. Quem descobria ficava com o anel. Não era aquele que recebia o anel que ia ser o próximo portador e sim aquele que descobria com quem ele estava. Parece simples, não é? Mas não é, não. Não podia mostrar nenhuma emoção: nem os que recebiam, nem os que não recebiam, nem aquele que passava pelos colegas. Nenhum movimento, nem de corpo nem de rosto, devia denunciar. O melhor observador, ganhava. É um exercício onde o vitorioso é o mais contido e triunfa sobre todos o melhor observador. Portanto, é uma dessas brincadeiras que exercitam curiosidade, contenção, observação. Parece pouco, mas é muito. E a gente se divertia...
Anna Verônica Mautner, nascida na Hungria, cresceu em São Paulo, é psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e colunista da Folha
http://treinamento.folhasp.com.br/mapadobrincar/html/maismemorias.html
a) Você já brincou de passa anel? Esta brincadeira pode ser jogada dentro de casa, em espaços fechados. Além do passa anel existem outras brincadeiras que podem ser jogadas em casa. Escreva ou desenhe uma delas.
b) Já vimos que o passa anel é uma brincadeira que pode ser jogada dentro de casa. Escreva ou desenhe uma brincadeira que é jogada fora de casa, em espaços abertos.
c) Qual tipo de brincadeira você joga mais, em espaços abertos ou fechados? Justifique.
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- Língua Portuguesa
Onde há maior engajamento das pessoas no trabalho? Para responder essa pergunta, a consultoria Marcus Buckingham Company fez uma pesquisa em 13 países, entrevistando cerca de mil pessoas de várias empresas em cada um. Os Estados Unidos e a China estão empatados em primeiro lugar (com de engajamento total cada), o que não chega a ser uma surpresa diante da potência de suas economias. Mas aí começam as novidades: em segundo lugar está a Índia, com e em terceiro, o Brasil, com de engajamento, acima de países como a Inglaterra, o Canadá, a Alemanha, a Itália e a França. Solicitou-se aos entrevistados hierarquizar oito afirmações básicas, como “no trabalho, sei claramente o que esperam de mim” ou “serei reconhecido se fizer um bom trabalho”. Para os autores, a diferença de engajamento em cada país seria explicada de acordo com o grau de confiança que o entrevistado teria sobre a utilização de suas capacidades pessoais no trabalho. Mas há nuances: no Brasil, assim como na França, Canadá e Argentina, a afirmação “meus colegas me apoiam” recebeu também grande destaque, enquanto na Inglaterra e na Índia se valoriza mais o fato de ter colegas que compartilhem os mesmos valores.(Adaptado de: NOGUEIRA, P. E. A preguiça é mito? Época Negócios. ago. 2015. n.102. p. 21.)
Com base no trecho “Solicitou-se aos entrevistados hierarquizar oito afirmações básicas”, assinale a alternativa que apresenta a sua correta reescrita:
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
No hablarás con acento andaluz en el telediario de las 9
Hace unos días salió publicado que el obispado de Salamanca ha pedido a las hermandades de Semana Santa que eviten usar expresiones andaluzas durante las procesiones arguyendo que "suenan mal".
Aunque es una noticia aparentemente local y sin otro interés que el de seguir los cotilleos de los cofrades y capillitas salmantinos, lo cierto es que recoge uno de los estereótipos lingüísticos más extendidos: lo mal que hablan los andaluces.
Lo que los hablantes percibimos subjetivamente como acentos buenos y malos suele ser producto de la influencia cultural y del poder recalcitrante que dejaron ciertas regiones históricamente hegemónicas. El habla de Castilla se convirtió en la de prestigio porque era la forma de hablar propia del lugar de donde emanaba el poder. El acento de la clase dominante pasó a tener prestigio social y se convirtió a ojos del conjunto de los hablantes en deseable,mientras que las formas de hablar de las zonas alejadas de los centros de poder pasaron a ser consideradas provincianas y propias de gentes pobres e incultas.
La televisión tiene un enorme poder en lo que a representación y normalización cultural se refiere. De la misma manera que esperamos que la televisión pública recoja los distintos intereses y sensibilidades de la población, sería muy deseable ver reflejado y celebrado todo elabanico de diversidad lingüística de la sociedad en que vivimos y abandonar de una vez el monocultivo del castellano central que copa nuestras pantallas. Y hoy, día de Andalucía, es um buen día para reclamarlo.
MELLADO, E. A. Disponível em: www.eldiario.es. Acesso em: 18 ago. 2017.
O texto discute a proibição de expressões andaluzas nas procissões e no telejornal das 9 horas. De acordo com essa discussão, o autor defende a