Diferente do que o senso comum acredita, as lagartas de borboletas não possuem voracidade generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas de asas transparentes da família Ithomiinae, comuns na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, consomem, sobretudo, plantas da família Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas consumiam espécies vegetais da família Apocinaceae, mas a quantidade dessas plantas parece não ter sido suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as solanáceas tornaram-se uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas. Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado).
Nesse texto, a ideia do senso comum é confrontada com os conhecimentos científicos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas atualmente na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica, apresentam:
Questões relacionadas
- Biologia | 12.4 Relações Ecológicas
(UNIT) Klebsiellapneumoniaeé uma bactéria que, em pacientes hospitalizados, constitui uma das causas mais frequentes da pneumonia e de infecções da corrente sanguínea. Trata-se de uma bactéria resistente a muitos antibióticos. Em pesquisas realizadas com K.pneumoniae, encontrou-se uma linhagem portadora de um gene nunca detectado anteriormente, que torna a bactéria insensível ao único grupo remanescente de antibióticos cujo uso era confiável e seguro. Em alguns poucos casos, esse gene havia se propagado para Escherichia coli – que se tornou igualmente resistente, conforme resumido esquematicamente na ilustração.
(MCKENNA, 2011, p. 54-59)
Entre Klebsiellapneumoniaee o ser humano se estabelece uma relação:
- Geografia | 3.2 Estrutura da Terra e Relevo
A imagem abaixo corresponde a um fragmento de uma carta topográfica em escala 1:50.000. Considere que a distância entre A e B é de 3,5 cm.
A partir dessas informações, é correto afirmar que:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
Texto base: .
Enunciado:
Leia a reportagem a seguir para responder a questão
Aprenda a dizer não!
Pode até ser chato contrariar os outros. Mas é muito pior deixar as suas vontades e as suas opiniões sempre em segundo plano.
Por Rita Trevisan
Diz aí!
Fizemos uma enquete no nosso site e perguntamos para as leitoras: Você receia dizer "não" para as pessoas, com medo de magoá-las? Das 15.575 garotas que responderam 75% disseram que sim e 25% falaram que não.
Sua amiga pede sua blusa novinha emprestada. Sua mãe quer que você pare de andar com a sua BFF. Quem já passou por pelo menos uma dessas situações sabe como é complicado simplesmente dizer não. Na verdade, falta coragem para frustrar o outro. Na nossa cabeça, é como se estivéssemos correndo o risco de perder de vez o vínculo com aquela pessoa, só porque estamos tomando a atitude de ir contra o que ela pensa e deseja.
Agora, vamos pensar juntas: será que esse medão que sentimos de ser rejeitadas faz mesmo sentido? Tente se lembrar de quantas vezes sua mãe, sua BFF e o garoto de quem você está a fim lhe responderam com um não bem dado, nas mais diversas situações. Isso fez você gostar menos deles? É bem provável que não! "Aprendemos ao longo da vida que dizer 'não' é algo errado, que essa é uma atitude egoísta e que, assim, vamos acabar machucando o outro. Mas é fundamental fazer esse exercício, isso vai nos tornar mais autoconfiantes", garante a psicóloga Deborah Toniolo, da Clínica SanVie.
Na prática, é como qualquer outro treino. Quando percebemos que as consequências do nosso 'não' nem são tão avassaladoras assim, nos sentimos mais seguras para ir colocando limites para tudo e para todos. E o mais legal é que, só dessa forma, aprendemos a respeitar as nossas possibilidades e as nossas vontades. E acredite: não tem nadinha de errado nisso!
Mil e uma utilidades
O não, em muitas ocasiões, é uma maneira eficiente de nos livrar de grandes enrascadas. Quando um amigo nos convida a fazer algo que vai contra os nossos valores, que não bate com aquilo que a família nos ensinou, por exemplo, vale a pena contrariar quem quer que seja. E, mesmo em situações mais corriqueiras, o não pode ser muito bem-vindo. Tipo: sua amiga a convida para sair e você está morrendo de preguiça. Diga que não, sem culpa! Seu pai quer que você fique paparicando aquela sua tia chata, no maior fingimento. Idem! "O fundamental é usar um tom de voz natural quando for explicar ao outro por que não pode fazer o que ele quer, mas sem se alterar. E, além disso, tentar justificar sua decisão, usando argumentos objetivos sempre que possível", ensina Toniolo.
Outra boa dica da especialista é tentar encontrar uma terceira alternativa, que fique no meio do caminho entre o desejo do outro e o seu. "Assim, ainda que você não a atenda, a pessoa se sentirá acolhida e valorizada", explica. Para isso, não precisa muito. Imagine que a sua amiga pede a você para ajudá-la a pintar o quarto dela, no fim de semana.
O problema é que você já tinha um cineminha programado pro sábado. Que tal, então, se oferecer para dar uma força nos retoques, mas só no domingo? Pode ter certeza de que, mesmo assim, ela vai ficar superagradecida. E tem outra: se ela encanar por causa de uma coisa tão pequena, é porque essa amizade já estava meio mal das pernas mesmo.
Revista Atrevida. Ediçao 196. Seção Comportamento.
- a)O assunto e a linguagem usada em um texto jornalístico podem variar de acordo com o público, os leitores, a que esse texto se destina. A linguagem usada nas duas reportagens determina a faixa etária dos leitores. Observando esse fato, qual é o público alvo das duas reportagens: adultos, jovens ou crianças?
- b)A reportagem pretende atingir a mesma faixa etária, mas ela se destina a determinado seguimento dentro dessa faixa etária. É possível determinar esse seguimento observando o assunto de cada reportagem. Determine qual seguimento dentro dessa faixa etária a reportagem se destina.
c)Além do assunto, há outras pistas, palavras e termos, dentro da reportagem para determinar o seguimento do público alvo. Escreva algumas dessas pistas, consideradas por você, para responder o item anterior.
- Filosofia | 1. Introdução à Filosofia
A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza. A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável.
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
Com relação às diversas formas de conhecimento, é correto afirmar que
- Biologia | 05. Embriologia
As populações ribeirinhas do Rio Negro, no norte do Amazonas, estão expostas à contaminação por mercúrio num nível superior ao tolerável à saúde humana, apontam estudiosos. A contaminação ocorre pela ingestão prolongada de peixes piscívoros, como tucunaré e piranha. Essas espécies concentram mais mercúrio porque comem outros peixes, também contaminados. 85% das mulheres em idade reprodutiva apresentam concentrações superiores ao tolerável, podendo gerar fetos com problemas neurológicos e de coordenação motora.
(Folha de S.Paulo, 30.09.2012. Adaptado.)
Considere uma gestante que sofreu contaminação por mercúrio. No início da gestação, o mercúrio presente no sangue materno atinge os vasos sanguíneos do feto por meio