A urbanização afeta o funcionamento do ciclo hidrológico, pois interfere no rearranjo dos armazenamentos e na trajetória das águas.
CHRISTOFOLETTI, A. Aplicabilidade do Conhecimento Geomorfológico nos Projetos de
Planejamento. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
Os efeitos da urbanização sobre os corpos hídricos apresentados no texto resultam em
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.3 Sujeito
Leia o trecho de um poema de Carlos Drummond de Andrade, célebre poeta mineiro, para responder.
[...]
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave? [...]
Disponível em: <http//drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poes>. Acesso em: 12 nov. 2012.
Releia o verso que encerra o poema.
Nele, o poeta estabelece uma interlocução com o leitor. Considerando esta afirmação, o sujeito deste período é classificado como
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
O BRASIL ENTRE DUAS DITADURAS
Texto base: Observe a imagem a seguir. Disponível em: <http://goo.gl/M3isTT>. Acesso em: 02 abr. 2015.
Enunciado:
a) Identifique a qual projeto político e econômico de JK a charge faz referência.
b) Explique qual é a crítica apresentada pela imagem.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o fragmento de um texto e responda à questão. Escola moderna: três questões cruciais em debate 2 – Livros [...] ou tablets? A revolução digital representa uma ameaça adicional ao antigo livro impresso, disponibilizando conteúdos da internet, por meio de computadores, nas salas de aula – em países “conectados”, claro. [...] Um estudo feito [...] indica que países com bom desempenho em testes internacionais tendem a insistir no uso de livros escolares como base para o ensino. [...] Entretanto, a frente “antilivro” responde que ele gera pressão econômica adicional sobre os pais em escolas onde livros não são oferecidos gratuitamente. Além disso, eles são produzidos “em massa”, sem levar em conta necessidades diferenciadas de crianças em salas de aula diversas. Além disso, argumenta esse grupo, o livro escolar não tem como competir com tablets e tecnologias do tipo quando se trata de permitir o acesso aos conteúdos atualizados [...] Disponível em: www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150825_escola_moderna_debate_mv.
Acesso em: 10 abr. 2019. (Adaptado.)
Analise o título e o subtítulo e assinale o tema do texto.
- Biologia | 8.4 Protista e Protozooses
O Trypanosoma cruzi é o protozoário causador da doença de Chagas. A relação entre a doença e o protozoário foi descoberta por Carlos Chagas ao investigar a presença do protozoário no sangue de indivíduos que moravam em casas infestadas por barbeiros. A principal forma de transmissão da doença é
- Literatura | 4.5 Simbolismo
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati “pra cortar a friagem”.
Uma 1transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, 2reviscerando-lhe o corpo e 3alando-lhe os sentidos, num 4trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia- se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (...)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
(FUVEST 2012 1ª FASE) Ao comparar Jerônimo com uma crisálida, o narrador alude, em linguagem literária, a fenômenos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes expressões do texto:
I. “transformação, lenta e profunda” (ref. 1);
II. “reviscerando” (ref. 2);
III. “alando” (ref. 3);
IV. “trabalho misterioso e surdo” (ref. 4).
Tais fenômenos estão corretamente indicados em