"Não se nasce mulher, tornar-se mulher”, tradução brasileira para o original “On ne naît pas femme, on devient femme”, é a frase célebre com a qual Simone de Beauvoir começa o segundo volume de O segundo sexo (1949) – o primeiro volume havia passado praticamente despercebido –, cujo eco se ouve ainda hoje na política e na teoria feminista. O recurso ao original tem aqui o objetivo de chamar a atenção para a importância do verbo reflexivo “tornar-se”, que supõe, na sua definição, um movimento de transformação, promove uma mudança e faz com que algo ou alguém deixe um estado e passe a outro.
Fonte: https://revistacult.uol.com.br/home/beauvoir-tornar-se-mulher-devir-feminista/
As reflexões de Simone de Beauvoir revolucionaram o movimento feminista e o debate sobre a temática ao valorizar princípios de ordem
Questões relacionadas
- Geografia | 6.4 Transportes
Os gargalos rodoviários do Brasil e o caótico trânsito das suas metrópoles forçam os governos estaduais e federal a retomar os planos de implantação dos trens regionais. Durante as últimas quatro décadas, a malha ferroviária foi esquecida e sucateada, tanto que hoje, em todo o país, apenas duas linhas de passageiros estão em funcionamento. Transportam 1,5 milhão de pessoas entre Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES) e entre São Luís (MA) e Carajás (PA) — as duas operadas pela mineradora Vale. Nos anos 1960, mais de 100 milhões de passageiros utilizavam trens interurbanos no território nacional.O sucateamento do meio de transporte descrito foi provocado pela
- Química | A. Equilíbrio Químico
(UFSJ) Abaixo, são fornecidas as constantes de dissociação para alguns ácidos monopróticos a 25 °C:
Considerando soluções aquosas contendo a mesma concentração desses ácidos, a ordenação CORRETA de suas forças é
- Literatura | 4.3 Naturalismo(UFPB) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Casa de Pensão (fragmento)
Às oito horas, quando entrou em casa tinha já resolvido não ficar ali nem mais um dia. − 1Era fazer as malas e bater quanto antes a bela plumagem!
Mas também, se por um lado não lhe convinha ficar em companhia do Campos; por outro, a ideia de se meter na república do Paiva não o seduzia absolutamente. 2Aquela miséria e aquela desordem lhe causavam repugnância. 3Queria liberdade, a boêmia, a pândega − sim senhor! tudo isso, porém, com um certo ar, com uma certa distinção aristocrática. Não admitia uma cama sem travesseiros, um almoço sem talheres e uma alcova sem espelhos. 4Desejava a bela crápula, − por Deus que desejava! mas não bebendo pela garrafa e dormindo pelo chão de águas-furtadas! − Que diabo! − não podia ser tão difícil conciliar as duas coisas! ...
Pensando deste modo, subiu ao quarto. 5Sobre a cômoda estava uma carta que lhe era dirigida; abriu-a logo:
6"Querido Amâncio.
7Desculpe tratá-lo com esta liberdade; como, porém, já sou seu amigo, não encontro jeito de lhe falar doutro modo. Ontem, quando combinamos no Hotel dos Príncipes a sua visita para domingo, 8não me passava pela cabeça que hoje era dia santo e que fazíamos melhor em aproveitá-lo; por conseguinte, se o amigo não tem algum compromisso, venha passar a tarde conosco, que nos dará com isso grande prazer. Minha família, depois que lhe falei a seu respeito, está impaciente para conhecê-lo e desde já fica à sua espera."
Assinava "João Coqueiro" e havia o seguinte post-scriptum: 9"Se não puder vir, previna-mo por duas palavrinhas; mas venha. Resende n ... "
Amâncio hesitou em se devia ir ou não. O Coqueiro, com a sua figurinha de tísico, o seu rosto chupado e quase verde, os seus olhos pequenos e penetrantes, de uma mobilidade de olho de pássaro, com a sua boca fria, deslabiada, o seu nariz agudo, o seu todo seco egoísta, desenganado da vida, não era das coisas que mais o atraíssem. No entanto, bem podia ser que ali estivesse o que ele procurava, − um cômodo limpo, confortável, um pouquinho de luxo, e plena liberdade. Talvez aceitasse o convite.
− 10Esta gente onde está? perguntou, indicando o andar de cima a um caixeiro que lhe apareceu no corredor, com a sua calça domingueira, cor de alecrim, o charuto ao canto da boca.
− 11Foram passear ao Jardim Botânico, respondeu aquele, descendo as escadas.
− Todos? ainda interrogou Amâncio.
− Sim, disse o outro entre os dentes, sem voltar o rosto. E saiu.
− Está resolvido! pensou o estudante. − Vou à casa do Coqueiro. Ao menos estarei entretido durante esse tempo!
E voltando ao quarto:
− Não! É que tudo ali em casa do Campos já lhe cheirava mal!... Olhassem para o ar impertinente com que aquele galeguinho lhe havia falado! ... E tudo mais era pelo mesmo teor. − Uma súcia d'asnos!
12Começou a vestir-se de mau humor, arremessando a roupa, atirando com as gavetas. O jarro vazio causou-lhe febre, sentiu venetas de arrojá-lo pela janela; ao tomar uma toalha do cabide, porque ela se não desprendesse logo, deu-lhe tal empuxão que a fez em tiras.
− Um horror! resmungava, a vestir-se furioso, sem saber de quê.
− Um horror!
E, quando passou pela porta da rua, teve ímpetos de esbordoar o caixeiro, que nesse dia estava de plantão.
AZEVEDO, Aluísio. Casa de Pensão. São Paulo: Ática, 2009, p.59-60.
Considerando a carta escrita por João Coqueiro para Amâncio, é correto afirmar:
- Física | 2.4 Gravitação Universal
(UEFS) A figura representa a trajetória elíptica de um planeta em movimento de translação ao redor do Sol e quatro pontos sobre essa trajetória: M, P (periélio da órbita), N e A (afélio da órbita).
O módulo da velocidade escalar desse planeta
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
A salinidade da água é um fator fundamental para a sobrevivência dos peixes. A maioria deles vive em condições restritas de salinidade, embora existam espécies como o salmão, que consegue viver em ambientes que vão da água doce à água do mar. Há peixes que sobrevivem em concentrações salinas adversas, desde que estas não se afastem muito das originais. Considere um rio que tenha passado por um processo de salinização. Observe na tabela suas faixas de concentração de cloreto de sódio.
Um aquário com 100 L de solução aquosa de NaCl com concentração igual a 2,1 g.L−1, será utilizado para criar peixes que vivem no trecho Z do rio. A fim de atingir a concentração mínima para a sobrevivência dos peixes, deverá ser acrescentado NaCl à solução, sem alteração de seu volume.
A massa de cloreto de sódio a ser adicionada, em quilogramas, é igual a: