Embora a civilização maia já estivesse em declínio na época da chegada dos espanhóis à América, seu desenvolvimento em vários campos da ciência, em especial, na matemática e na astronomia, era notável. Eles possuíam um sistema numérico avançado e diferente do sistema decimal utilizado pelas sociedades modernas.
A imagem representa o sistema de numeração maia, que consistia em 20 símbolos representando os números de 0 a 19.
IMENES, L. M. P. Os números na história da civilização. São Paulo: Editora Scipione, 2003.
O zero era representado por uma espécie de tigela e todo número inteiro entre 19 e 360 era escrito em uma coluna vertical com duas figuras, na qual a superior representava a quantidade de grupos de 20 unidades e a inferior, a quantidade de unidades. O número era lido de cima para baixo e obtido somando-se as quantidades representadas. Por exemplo:
O número 359 é representado, no sistema de numeração maia, como
Questões relacionadas
- Geografia | 6.2 Energia
(CEFET MG)
Com o avanço do consumo como lógica de expansão capitalista, a demanda por energia tende a crescer em todo o mundo. A partir da análise do gráfico, é correto inferir que a(o):
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
. Texto base: Lee el texto a continuación. La Tarjeta Postal La tarjeta postal es un medio de comunicación escrito que surge con los objetivos de establecer un medio de correspondencia más económico que las cartas y la transmisión de mensajes cortos, para ser remitida al descubierto, sin sobre. Son de edición pública o privada, triunfando la última sobre la primera.
Generalmente son de cartón rígido que pesa entre 3 y 5 gramos. No obstante, se han empleado para hacerlas los más variados materiales: madera, seda, corcho, cuero, aluminio, pluma, cabello,… Su forma suele ser rectangular y de tamaño variable comprendido entre 14 X 9, de las postales antiguas, a 15 X 10,5 centímetros tamaño adoptado para las actuales. Pero las hay que revisten las formas más caprichosas: circulares, romboidales, trapezoides, de rompecabezas, en forma de hoja de árbol, calzado, toro, cuerpo humano.
Las primeras TP se fabricaron bajo la forma de entero postal, es decir editada por la Administración (oficial) y con el sello de franqueo impreso en el anverso. Autorizada a las empresas privadas a editar TP, nace la TP ilustrada que incluye, como su nombre indica, una ilustración de mayor o menor importancia en el reverso. Con la ilustración la TP pasó de ser un mero medio de comunicación a ser un objeto popular de interés artístico y documental, lo que atrajo a los coleccionistas. En las TP antiguas, el anverso es la parte exclusivamente reservada para adherir el sello de franqueo y consignar el nombre y la dirección del destinatario. También figura la fórmula “Tarjeta Postal”. El mensaje y la ilustración debían de ir en el reverso. En 1905 el anverso de la TP se dividió en dos partes. La izquierda para escribir la comunicación y la derecha para el nombre y la dirección del destinatario, pasando la ilustración a ocupar todo el anverso. Disponible en: <http://webs.ono.com/tarjetaspostalesnet/historia.html>. Acceso el: 01 oct. 2014. (Fragmento).
De acuerdo con el texto, los objetivos de la tarjeta postal
- História | 6.18 Nova Ordem Mundial
Observe as seguintes proposições:
1. 1990/Polônia - dissolução do Partido Comunista e eleição de Lech Walessa para presidência.
2. 1989/Alemanha - Queda do Muro de Berlim.
3. 1989/Tchecoslováquia - Revolução de Veludo.
4. 1979/Iraque - Saddam Hussein assume a presidência.
5. 1990/Ucrânia - Declaração de independência.
Indique a alternativa em que TODAS as proposições apresentadas se referem à derrocada do regime comunista.
- Geografia - Fundamental | 5.01 Estados Unidos
Observe o mapa abaixo:
Nos Estados Unidos, há novas aglomerações que se estabeleceram após a Segunda Guerra Mundial, favorecidas pela abundância de recursos minerais das Montanha Rochosas e pelo elevado potencial hidroelétrico. Com base no mapa e em seus conhecimentos, assinale a alternativa que localiza a região em que estão essas aglomerações e o tipo de indústria que há em maior quantidade.
- Língua Portuguesa
É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um 1facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.
Por quê? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.
Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.
Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver.
(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)
1facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.
2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
“Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem.” (4º parágrafo)
Os termos “a esse” e “nos” constituem, respectivamente: